SWELLEN PIMENTEL E KHRYSTAL
FIZEREM A DELAS, ESTARÃO
CONECTADAS NUMA MESMA RECORDAÇÃO:
THE VOICE BRASIL
Fotografia: Divulgação/Tv Globo
A VIDA DEPOIS DO REALITY SHOW
Por
Henrique Arruda
Henrique Arruda
DO NOVO JORNAL
O TANGO DE SIMONA
Três de outubro de 2013, o
primeiro programa da segunda temporada do The Voice Brasil está quase
terminando até que, instantaneamente, todos os potiguares começam a reconhecer
uma das últimas vozes do episódio. Era da moça que surgia na tela interpretando
“Tango de Nancy”, música composta por Chico Buarque e Edu Lobo. Em uma sala
fora do palco, os amigos de longa data, Luiz Gadelha e Quitéria Kelly, vibravam
com Carlinhos Brown, que escolheu a cantora para seu time nos segundos finais
de apresentação.
Simona Talma conta que “Tango de
Nancy” já estava em seu repertório há muitos anos, e que quando surgiu a
oportunidade de participar da seletiva regional realizada em um hotel em Natal,
meses antes da atração estrear na TV, ela não pensou duas vezes e apostou na
força poética da letra para tentar a sorte. A partir da confirmação para a
próxima fase, Simona começou a trabalhar em parceria com o produtor musical
Vinicius Rosa, que selecionou mais algumas opções, além do Tango de Nancy, para
que ela apresentasse ao vivo na audição às cegas diante os jurados.
Uma das opções seria inclusive
uma autoral: “Porque Todo Coração é Burro”, da banda na qual ela divide os
vocais com Luiz Gadelha, o “Talma&Gadelha”. Simona saiu da atração alguns
episódios depois, quando passou para a segunda fase da competição, a das
batalhas, na qual teve de dividir os vocais de “Quase sem Querer” (Legião
Urbana) com Raíza Rae.
“Não entrei em uma competição,
entrei para mostrar a minha música e desde o começo foi assim”, garante,
dizendo que o número de fãs, principalmente através do facebook, triplicou. Até
então, ela nunca tinha pensado em participar de nenhum reality show. “Pra você
ter uma ideia do nível da minha timidez, eu não conseguia nem fazer prova de
violoncelo, quando estudava música, porque era para me apresentar diante dos
professores e de uma pequena plateia da escola de música”, afirma. Ela lembra
ainda que estava programada para cantar no primeiro dia de audições às cegas,
mas quando estava no último degrau do palco a sua participação foi interrompida
por problemas técnicos da atração e ela teve de voltar no dia seguinte.
“E aí eu tinha certeza que nem ia
cantar porque poderia ser que eles já tivessem com os times completos no outro
dia e não tivesse mais espaço para mim. Todo o processo é muito punk,
acredite”, conta. “Eu só vim entender o Big Brother Brasil depois de ter
participado do The Voice, porque por mais que eu não estivesse trancada em uma
casa, eu estava trancada em uma situação de pressão, e isso leva qualquer um ao
extremo”, complementa, garantindo que faria tudo novamente.
A PRINCESA POTIGUAR
No dia 24 de outubro foi a vez de
Natal conferir a performance da “princesa potiguar”. Até então desconhecida do
grande público, Swellen Pimentel cantou “Ovelha Negra” e preferiu escolher
Daniel como o seu técnico, ao invés de Lulu Santos, já que os dois viraram a
cadeira demonstrando interesse na cantora de apenas 19 anos.
Enquanto o Brasil acompanhava a
audição através de seus televisores, Swellen revivia o momento com o coração na
mão direto do quarto de um hotel no Rio de Janeiro. No mesmo dia em que sua
audição foi ao ar, ela já estava de volta à capital carioca para gravar algumas
novas cenas dos próximos programas.
“Na mesma hora o meu facebook
começou a lotar de notificação, foi meio louco”, conta. Antes do programa eram
cerca de 1.200 amigos na rede social, hoje em dia mais de mil solicitações não
podem ser atendidas, já que ela atingiu o número máximo de amigos.
Por mais que tenha conquistado os
jurados com “Ovelha Negra”, clássico de Rita Lee, sua aposta inicial era “Como
Nossos Pais”, de Belchior. A mudança foi sugerida pelo produtor Torcuato
Mariano, que cuidou da primeira apresentação da garota. Swellen foi eliminada
na fase seguinte da competição, quando teve que duelar com o cantor Rubens
Daniel. Ela mandou uma lista de músicas para a produção, assim como solicitado,
ele também. A escolhida foi “Segundo Sol”, do repertório dele.
Muito embora tenha sido o segundo
duelo a ser exibido neste episódio, ela foi a penúltima a gravar a sua batalha
no dia. Entrou no palco com a certeza de que a música beneficiaria mais ele, e
que também não poderia mais ser resgatada por outro técnico porque as vagas já
haviam sido preenchidas nos outros duelos.
“Mesmo assim Tiago Leifert
(apresentador) segurou na minha mão e disse que a gente teria que gravar a cena
do resgate, então eu segurei o choro, mesmo sabendo que eu não teria como
ninguém me pegar, ele perguntou aos jurados se alguém queria me resgatar”,
conta. Esse é o momento que Swellen vai levar para sempre de sua experiência no
programa, principalmente por causa do carinho de Claudia Leitte, cantora da
qual ela fã “desde Bola de Sabão”.
“Ela olhava para mim segurando o
choro porque sabia que o momento era difícil e depois me abraçou forte, foi
quando eu lhe disse que era sua fã”, comenta. “Mas fiquei muito satisfeita com
a minha participação, quando saí tinha fã de Tóquio... Tóquio! você tem noção
do que é isso?”, conta a menina, que pretende gravar em breve um DVD ao vivo,
tudo com a ajuda dos pais que acompanham de perto a sua carreira.
“O mais difícil era quando eu
chegava no hotel à noite e olhava ao redor me sentindo sozinha, era o único
minuto que eu conseguia ter tempo de tocar no telefone e conversar com a minha
família”, diz.
É KHRYSTAL, MORÔ?
Depois de semanas com várias
especulações de outros nomes potiguares na atração, Khrystal surge como uma das
últimas selecionadas cantando “Morô?” no episódio do dia 31 de outubro. Entre
as conterrâneas, ela foi a que chegou mais distante dentro da competição, sendo
eliminada recentemente, no dia 12 de dezembro, após cantar “Lamento Sertanejo”,
de Dominguinhos, no primeiro dia de exibições ao vivo do programa.
A escolha da canção mais calma
causou certa estranheza no público já que semanas antes ela havia sido um dos
destaques da atração com sua interpretação fervorosa para “A Carne” de Seu
Jorge. Apesar de “Lamento Sertanejo” ter sido sugerida pela equipe do programa,
Khrystal conta que tudo aconteceu “numa boa”, sem comprometer sua liberdade
artística.
“Se fosse para eu escolher, assim
como escolhi ‘A Carne’, eu teria cantado ‘Carcará’. Porque também faz parte do
meu repertório e subir ali para cantar uma música que você já tem intimidade
lhe trás conforto”, garante. “Achava que Carcará ia segurar o apoio do público
do programa, que gosta das canções mais enérgicas. Mas não desmereço o Lamento
Sertanejo, é uma canção deslumbrante e a defendi com honra”, completa.
Ela não participaria de uma
experiência similar novamente, porque afirma que o The Voice bastou. “É o
reality mais bonito, bem feito e o que mais tem audiência no país. Já que era
para me expor, que fosse no melhor programa”, argumenta. Desde a primeira
exibição em horário nobre da Rede Globo, ela conta que os convites para shows
aumentaram consideravelmente, bem como os e-mails de fãs .
“Atingi pessoas através do
programa que sozinha jamais conseguiria. As pessoas me escrevem de Nova Iorque,
Suécia, Portugal... o Sul do Brasil foi minha maior surpresa, pois nunca fui lá
nem passear. A TV é um filtro poderoso na vida dos brasileiros”, afirma. Com um
álbum ainda quente e até um bordão originado no programa “Peixeira na mão”,
frase que disse antes de cantar “A Carne”, ela afirma que o programa foi o
palco mais difícil no qual ela já esteve.
“O programa é muito bem feito,
cheio de gente boa. O que eu sei é que foi uma experiência e tanto na minha
vida”, conclui.
...fonte...
!!! ATENÇÃO !!!
POTIGUARTE CONCORRE AO PRÊMIO TOP BLOG BRASIL 2013
Para votar, aqui:
Se copiar textos e ou fotografias, atribua os créditos!
Os direitos autorais são protegidos pela Lei nº 9.610/98, violá-los é crime!