maio 02, 2013

RABEQUEIROS DE PERNAMBUCO EM NATAL/RN

CARAVANA RABEQUEIROS DE PERNAMBUCO
 Rabequeiros de Pernambuco leva a cultura da região para o Brasil
 Projeto Caravana Rabequeiros de Pernambuco surge como uma 
continuidade para a preservação e difusão da rabeca
O  talento dos quatro representantes tem tido 
 ótima aceitação de crítica e público
Fotografia: Agência Pavio/Divulgação

 CARAVANA RABEQUEIROS DE PERNAMBUCO

 Por
 Assessoria Comunicação
Projeto Rabequeiros de Pernambuco

O rústico e tradicional som da rabeca vai invadir casas de shows de Sul a Nordeste do País com a caravana "Rabequeiros de Pernambuco". Quatro dos mais ativos solistas da rabeca do País reúnem-se pela primeira vez e apresentam o espetáculo Caravana Rabequeiros de Pernambuco numa turnê nacional. A passagem da Caravana pela capital potiguar acontece no dia 15 de maio, às 20 horas, no Teatro Alberto Maranhão.
 
No palco, Cláudio Rabeca, Maciel Salu, Renata Rosa e Mestre Luiz Paixão integram o projeto, que nasceu de um CD homônimo, lançado em 2011. Estão na rota da turnê, começando agora em maio, São Paulo (SP), Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Natal (RN), João Pessoa (PB) e Recife (PE). As composições privilegiam o forró de rabeca e o cavalo marinho.

Tanto o disco quanto a caravana foram projetos de Cláudio Rabeca contemplados por editais do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura). O primeiro reuniu 24 rabequeiros, entre mestres da Zona da Mata pernambucana e músicos consagrados. "Para a turnê, sabia que era mais difícil reunir tanta gente, então enxuguei mais. A ideia é apresentar artistas nascidos ou atuantes no estado. Eu mesmo sou de Natal, mas minha história com a rabeca começou aqui", conta.
 
Cláudio está há 12 anos em Pernambuco. Foi na Cidade Tabajara, em Olinda, onde aprendeu a tocar rabeca com o famoso mestre Salustiano. "Aprendi muito rápido a tocar, o próprio Salu se surpreendeu. Então, começaram a me chamar de Cláudio Rabeca, e eu vi que tinha mercado bom para mim. Agora, a rabeca virou meu ganha-pão", disse. 
 
 
  RABEQUEIROS DE PERNAMBUCO
 O rabequeiro, ao lado do repentista, do cantador e do violeiro, integra 
uma força cultural milenar que foi transplantada para o nordeste 
brasileiro onde vicejou quase sempre na marginalidade.
Fotografia: Agência Pavio/Divulgação

 CARAVANA

A ideia é dar mais visibilidade à rabeca, um instrumento musical de cordas que ainda sofre preconceitos, segundo Cláudio. Além dos shows, o projeto conta com aulas-espetáculo, ministradas pelos artistas, de forma gratuita, nas cidades onde a caravana vai passar. "É uma forma de as pessoas conhecerem mais a rabeca. Tem gente que a acha desafinada, e pelo timbre rústico a comparam com o som do violino, que tem um som diferente", falou.

Marcante entre diversas gerações, a rabeca se desvela no show do tradicional som de Mestre Luiz Paixão ao ouvido “forasteiro” de Renata Rosa, entre solos, duetos ou com os quatro em cena ao mesmo tempo. 
 
O repertório, intercalado entre pontuações instrumentais e canções, traz um pouco das músicas dos quatro artistas e algumas surpresas conjuntas. Numa ambiência polivalente, derivada da mistura entre as singularidades de cada um dos Rabequeiros e Músicos, é possível viajar pelo universo particular da rabeca e a sua relevância entre as matizes da música pernambucana.

 RABEQUEIROS DE PERNAMBUCO
Etapa Nordeste
Natal - 15.05 | Fortaleza - 16.05 | João Pessoa - 18.05 | Recife - 19.05

BAGAGEM CULTURAL

A Rabeca é muito usada nos Forrós. Historiadores relataram que antes da existência do Forró que conhecemos no formato atual, com Sanfona, Zabumba e Triângulo - formação tradicional criada por Luiz Gonzaga -, os Forrós do início do século XX, eram feitos por instrumentos como a Rabeca e Pífano e o Fole de Oito Baixos.

Atualmente, o Forró de Rabeca encontra-se bem representado e difundido por bandas como o Quarteto Olinda (PE), Rabecado (PE), Pé de Mulambo (SP) e trabalhos de Rabequeiros como Mestre Luiz Paixão, Maciel Salu,
Cláudio Rabeca e Renata Rosa
 
 MESTRE LUIZ PAIXÃO
 Fotografia: Agência Pavio/Divulgação

Mestre Luiz Paixão é um baluarte da cultura pernambucana, nascido no engenho Palmeira, em Aliança (Zona da Mata Norte, PE). Neto, sobrinho e primo de ilustres rabequeiros, iniciou seu aprendizado aos oito anos. A convivência intensa com a rabeca veio desde cedo, principalmente pela proximidade com o avô Manoel Alves, que o ensinou as escalas e os movimentos. Seu Luis Paixão, referência musical da Zona da Mata Norte, expande o conhecimento da rabeca em seu ambiente caloroso da música popular de rua para além de suas fronteiras tradicionais. Na sua trajetória, vem tomando parte em diversos projetos contemporâneos com participações em encontros de rabequeiros nacionais, além de transitar também pelo universo da música instrumental, com destaque para a sua colaboração junto ao violinista francês Nicolas Krassik.

 MACIEL SALU
 Fotografia: Agência Pavio/Divulgação

Rabequeiro, cantor e compositor, Maciel Salu mescla originalidade e referências dos mestres da cultura pernambucana. Além de participações em grupos como Orquestra Santa Massa e Orquestra Contemporânea de Olinda, Maciel Salu lançou em carreira solo três álbuns: A Pisada é Assim (2003), Na Luz do Carbureto (2007) e Mundo (2010), que quebra rótulos e traz roupagem contemporânea.
 
 
 CLÁUDIO RABECA
 Fotografia: Agência Pavio/Divulgação

Músico desde 1999, Cláudio Rabeca, leva na assinatura o encanto por instrumentos de cordas como Rabeca, Viola de 10 cordas, Violão e Guitarra e também percussão popular. Toca no Cavalo Marinho Estrela de Ouro, Maracatu Nação Estrela Brilhante do Recife e é rabequeiro da banda Quarteto Olinda. Além de trilhas sonoras, gravações de DVD e CDs em parceria com artistas nacionais e internacionais, lançou seu disco solo Luz do Baião e o álbum duplo Rabequeiros de Pernambuco.
 
 
RENATA ROSA
 Fotografia: Agência Pavio/Divulgação

 Flertando entre cantar, compor e tocar rabeca, Renata Rosa, conquistou respaldo com seu disco de estreia Zunido da Mata, premiado internacionalmente (CHOC DE L’ANNÉE 2004 — prêmio máximo da crítica francesa, dado pelo Le Monde de la Musique, além dos prêmios COUP DE COUER, BRAVO! 5 ÉTOILES). Lançou a obra do rabequeiro Luiz Paixão na trilha sonora da minissérie televisiva A Pedra do Reino, de Luiz Fernando Carvalho, e, entre outros feitos, chega amadurecida com um novo fruto, o CD Manto dos Sonhos (produzido por Antonio Pinto), com o qual recebeu o PRÊMIO DA MÚSICA BRASILEIRA 2009 – MELHOR CANTORA REGIONAL. Seu trabalho é caracterizado pelo cruzamento de elementos do coco, do cavalo-marinho, da ciranda, dos xangôs, de ritmos indígenas, da música moura e ibérica não necessariamente “modernizados” ou tornados “mais eruditos”, mas desenvolvidos e desdobrados a partir de suas próprias estruturas essenciais.

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 PROGRAMAÇÃO ETAPA NORDESTE

Natal
Dia: 15/05/2013
Local: Teatro Alberto Maranhão
Horário: 20h
Endereço: Praça Augusto Severo s/n - Ribeira - Natal

Fortaleza
Dia: 16/05/2013
Local: Centro Dragão do Mar - Anfiteatro
Horário: 20h
Endereço: R Dragão do Mar, 81 - Iracema - Fortaleza

João Pessoa
Dia 18/05/2013
Local: Sala Digital Vladimir Carvalho - Usina Cultural Energisa
Horário: 20h
Endereço: Av. Juarez Távora, 243 - Torre - João Pessoa

Recife
Dia 19/05/2013
Local: Teatro Santa Isabel
Horário: 19h
Endereço: Praça da República - Santo Antônio - Recife
 
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Um comentário:

  1. Gostaria de publicar no Blog O Pio do Coruja mas, não consegui copiar e colar.
    Abs, Karl Leite
    Natal, RN

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