Com repertório autoral e clássicos do forró,
músico faz
carreira no exterior
Fotografia: Divulgação
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ROGERINHO DO ACORDEON
MÚSICO POTIGUAR SE PREPARA PARA LEVAR FORRÓ À RÚSSIA
Via
Tribuna do Norte
Potiguar nascido na capital e forrozeiro desde criancinha, o músico
Rogerinho do Acordeon recentemente aqueceu a gélida Rússia com o
autêntico pé-de-serra. O músico, que há cinco anos se divide entre Natal
e a cidade portuguesa do Porto, marcou presença no I Forró Rússia
Festival, realizado na primeira semana de julho em São
Petersburgo, evento totalmente dedicado ao ritmo nordestino e contou com a
participação de músicos europeus e brasileiros, shows e oficinas de
dança.
A oportunidade é mais um capítulo na saga européia de Rogerinho, que já tocou em
países como Inglaterra, Suíça, Itália e Irlanda, entre outros.
Tudo começou de modo despretensioso quando um amigo, que morava na Europa, convidou Rogerinho para fazer uma série de shows pequenos em restaurantes da Alemanha, Holanda e França. A boa recepção das apresentações estimulou o músico a planejar uma temporada mais longa no exterior.
“Quando eu voltei pra Natal fiquei determinado em voltar para a Europa, sendo que dessa vez para morar e coloquei isso como um objetivo de vida”, conta Rogerinho, em entrevista por e-mail. “Fui morar em Londres porque tinha um amigo morando lá, que havia me falado de festas com música brasileira. Como eu já tinha isso forte no meu coração, vendi meu carro, minha sanfona e fui correndo atrás desse sonho”.
Segundo Rogerinho, os estrangeiros são receptivos aos ritmos brasileiros. “A música brasileira em geral é muito respeitada em toda Europa. Eles conhecem muito da Bossa Nova, Samba e também sabem que a música brasileira tem muitos outros ritmos e estilos musicais”, diz Rogerinho. “Entre os forrozeiros da Europa que frequentam nossos shows, 70% são europeus e 30% são brasileiros que vivem na Europa”.
Europeus ou brasileiros, os clássicos e os ídolos são os mesmos: Luiz Gonzaga é tão Rei do Baião lá quanto aqui e “Pagode Russo” é obrigatória no repertório dos shows.
CD & DVD
Rogerinho também não descarta a possibilidade de gravar um DVD para registrar suas apresentações pela Europa. “Claro que o DVD está nos planos, mas ainda está sendo negociado para ser gravado aqui na Europa. Com certeza vai mostrar o povo europeu dançando forró para fortalecer essa ponte cultural”, finaliza.
Se copiar textos e ou fotografias, atribua os créditos!
Os direitos autorais são protegidos pela Lei n° 9.610/98, violá-los é crime!
Tudo começou de modo despretensioso quando um amigo, que morava na Europa, convidou Rogerinho para fazer uma série de shows pequenos em restaurantes da Alemanha, Holanda e França. A boa recepção das apresentações estimulou o músico a planejar uma temporada mais longa no exterior.
“Quando eu voltei pra Natal fiquei determinado em voltar para a Europa, sendo que dessa vez para morar e coloquei isso como um objetivo de vida”, conta Rogerinho, em entrevista por e-mail. “Fui morar em Londres porque tinha um amigo morando lá, que havia me falado de festas com música brasileira. Como eu já tinha isso forte no meu coração, vendi meu carro, minha sanfona e fui correndo atrás desse sonho”.
Depois de dois anos na capital inglesa, tocando e se
adaptando à realidade européia, o músico se mudou para o Porto, onde
criou a festa 100% Forró, que logo virou parada obrigatória no centro
histórico da cidade. Além da música, o evento incluía uma dupla de
dançarino e coreógrafa pernambucana, que ensinava os europeus a dançarem
forró.
ROGERINHO DO ACORDEON
Se o forró vem ganhando espaço na Europa nos últimos anos,
o músico tem dado uma grande contribuição para isso
Fotografia: Divulgação
Se o forró vem ganhando espaço na Europa nos últimos anos,
o músico tem dado uma grande contribuição para isso
Fotografia: Divulgação
"AI DE MIM SE NÃO TOCAR PAGODE RUSSO"
Segundo Rogerinho, os estrangeiros são receptivos aos ritmos brasileiros. “A música brasileira em geral é muito respeitada em toda Europa. Eles conhecem muito da Bossa Nova, Samba e também sabem que a música brasileira tem muitos outros ritmos e estilos musicais”, diz Rogerinho. “Entre os forrozeiros da Europa que frequentam nossos shows, 70% são europeus e 30% são brasileiros que vivem na Europa”.
Europeus ou brasileiros, os clássicos e os ídolos são os mesmos: Luiz Gonzaga é tão Rei do Baião lá quanto aqui e “Pagode Russo” é obrigatória no repertório dos shows.
“Os “gringos” conhecem tudo de Luiz Gonzaga, muitos
até já foram em Exú, falam português, cantam todas as músicas. E “ai
de mim” se não tocar “Pagode Russo” na Rússia, com certeza não vão me
perdoar”, diz Rogerinho.
ROGERINHO DO ACORDEON
O músico leva para a Europa a mistura envolvente entre a zabumba,
o triângulo e o acordeão sob uma forte influência dos principais
nomes do Forró como Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro,
Dominguinhos entre outros...
Fotografia: Divulgação
O músico leva para a Europa a mistura envolvente entre a zabumba,
o triângulo e o acordeão sob uma forte influência dos principais
nomes do Forró como Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro,
Dominguinhos entre outros...
Fotografia: Divulgação
CD & DVD
Depois
de tocar na Rússia, Rogerinho do Acordeon segue para outras
apresentações em Bruxelas, na Bélgica, e depois volta para o Porto, para
aproveitar o verão europeu. Em Setembro, o músico vem à Natal para
gravar seu disco novo, todo de composições autorais, produzido por
Ranieri Manzzini, também potiguar e um dos nomes mais requisitados pelas
bandas do estilo.
Rogerinho também não descarta a possibilidade de gravar um DVD para registrar suas apresentações pela Europa. “Claro que o DVD está nos planos, mas ainda está sendo negociado para ser gravado aqui na Europa. Com certeza vai mostrar o povo europeu dançando forró para fortalecer essa ponte cultural”, finaliza.
Se copiar textos e ou fotografias, atribua os créditos!
Os direitos autorais são protegidos pela Lei n° 9.610/98, violá-los é crime!
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