CAFUNDÓ, PRIMEIRO PROGRAMA LOCAL EM REDE NACIONAL
O
programa se propõe a fazer um resgate da cultura popular,
mostrando as superstições do povo, a literatura de cordel,
a música de viola, causos e entrevistas com artistas
da terra, e até receitas de nossa deliciosa culinária,
aproximando a TV ASSEMBLÉIA da população
do estado do Rio Grande do Norte
mostrando as superstições do povo, a literatura de cordel,
a música de viola, causos e entrevistas com artistas
da terra, e até receitas de nossa deliciosa culinária,
aproximando a TV ASSEMBLÉIA da população
do estado do Rio Grande do Norte
Fotografia: Divulgação
A CULTURA DOS CAFUNDÓS
Por
Gazeta do Oeste
Divulgar
os talentos culturais do Estado, além de proporcionar um momento de descoberta
de novos artistas e fazer com que suas obras cheguem a um maior número de
pessoas são os objetivos do programa Cafundó, sob o comando do produtor cultural
Geraldo Maia, através da TV Assembleia, aos sábados, ao meio-dia.
Com
intuito, também, de descobrir os talentos “deste lado do Estado”, o
apresentador esteve em Mossoró e região da Costa Branca durante este fim de
semana para gravar e documentar os artistas locais.
De acordo com Genildo Costa, presidente da Poema, entidade que reúne poetas e prosadores locais, a vinda da TV Assembleia é uma das primeiras ações da entidade, no que diz respeito à divulgação da produção literária dos autores ligados à associação, além, claro, de uma parceria que se firmará ao longo do tempo. “Diria que o que antecede essa visita é uma agenda que construí com ele no projeto Cafundó, uma iniciativa que todo Estado conhece, dando visibilidade aos artistas que estão saltando a cancela do anonimato.
Quando estive no
programa e o vi na TV, entrei em contato e marcamos esse primeiro momento, com
a participação no referido programa. Comentei sobre os nossos poetas e artistas
e senti que isso poderia ajudá-lo na concepção de seu programa. Lembrei-me de
alguns nomes e os indiquei. Foi uma oportunidade boa para fazermos este
intercâmbio cultural com ele e a Fundação Djalma Marinho. Esta é uma ação de
todos nós da Poema com o apoio de todos os artistas”, comenta Genildo.
O poeta salienta que a vinda de Geraldo Maia é uma forma de evidenciar o trabalho dos artistas da Costa Branca e da região. “Enfim, vamos catar o que já se fez de coisa boa e o que está se fazendo. Estamos sempre contatando os amigos e vamos, durante esses dias, fazer reportagens junto com o pessoal”, destaca.
Segundo Genildo, a Poema está “empenhada em suas ações, principalmente no que diz respeito à estadualização do nome da entidade e na divulgação de seus autores por todo o RN, através de parcerias e contatos, além, claro, de recitais e intervenções em espaços públicos”, diz. “Essa é uma pauta maravilhosa que demonstra o quanto estamos no caminho certo, levando literatura, arte e manifestações culturais para todos, através de uma parceria que será, acredito, longa e rica”, fala, destacando que esta vinda da TV Assembleia é um marco para a entidade. “A TV Câmara, a partir deste mês, transmitirá o programa e isso repercutirá em todo País”, frisa.
O programa Cafundó surgiu há dois anos, sob a perspectiva de divulgar a cultura dos lugares mais distantes do Estado do Rio Grande do Norte e do Nordeste, através da televisão.
De acordo com o apresentador Geraldo Maia, o percurso de Mossoró e região da Costa Branca está sendo proveitoso. “Estamos dando ênfase aos aspectos culturais, tanto os patrimônios materiais quanto imateriais. Vamos conversar com as pessoas, os artistas e fazer a divulgação dos seus trabalhos”, diz. “Tive um primeiro contato com Genildo e ele me falou da existência do grupo. Isso tudo casou com a natureza do programa Cafundó, ou seja, a busca da coisa distante e importante. Guimarães Rosa morou no interior do interior do cafundó de Minas Gerais e nem por isso deixou de falar oito idiomas e escrever os principais livros de nossa literatura. Então, a distância não justifica a perda de conteúdo ou importância. O cafundó é isso”, destaca o apresentador.
De acordo com Genildo Costa, presidente da Poema, entidade que reúne poetas e prosadores locais, a vinda da TV Assembleia é uma das primeiras ações da entidade, no que diz respeito à divulgação da produção literária dos autores ligados à associação, além, claro, de uma parceria que se firmará ao longo do tempo. “Diria que o que antecede essa visita é uma agenda que construí com ele no projeto Cafundó, uma iniciativa que todo Estado conhece, dando visibilidade aos artistas que estão saltando a cancela do anonimato.
CAFUNDÓ
Produzido pelo Núcleo de Programas da TV Assembleia
O melhor da cultura potiguar circulando no Cafundó
Fotografia: Divulgação
Produzido pelo Núcleo de Programas da TV Assembleia
O melhor da cultura potiguar circulando no Cafundó
Fotografia: Divulgação
O poeta salienta que a vinda de Geraldo Maia é uma forma de evidenciar o trabalho dos artistas da Costa Branca e da região. “Enfim, vamos catar o que já se fez de coisa boa e o que está se fazendo. Estamos sempre contatando os amigos e vamos, durante esses dias, fazer reportagens junto com o pessoal”, destaca.
Segundo Genildo, a Poema está “empenhada em suas ações, principalmente no que diz respeito à estadualização do nome da entidade e na divulgação de seus autores por todo o RN, através de parcerias e contatos, além, claro, de recitais e intervenções em espaços públicos”, diz. “Essa é uma pauta maravilhosa que demonstra o quanto estamos no caminho certo, levando literatura, arte e manifestações culturais para todos, através de uma parceria que será, acredito, longa e rica”, fala, destacando que esta vinda da TV Assembleia é um marco para a entidade. “A TV Câmara, a partir deste mês, transmitirá o programa e isso repercutirá em todo País”, frisa.
CAFUNDÓ
O programa surge sob a perspectiva de divulgar a cultura
O programa surge sob a perspectiva de divulgar a cultura
dos lugares mais distantes do Rio Grande do Norte
Fotografia: Divulgação
DOS
CAFUNDÓS PARA O MUNDO
O programa Cafundó surgiu há dois anos, sob a perspectiva de divulgar a cultura dos lugares mais distantes do Estado do Rio Grande do Norte e do Nordeste, através da televisão.
De acordo com o apresentador Geraldo Maia, o percurso de Mossoró e região da Costa Branca está sendo proveitoso. “Estamos dando ênfase aos aspectos culturais, tanto os patrimônios materiais quanto imateriais. Vamos conversar com as pessoas, os artistas e fazer a divulgação dos seus trabalhos”, diz. “Tive um primeiro contato com Genildo e ele me falou da existência do grupo. Isso tudo casou com a natureza do programa Cafundó, ou seja, a busca da coisa distante e importante. Guimarães Rosa morou no interior do interior do cafundó de Minas Gerais e nem por isso deixou de falar oito idiomas e escrever os principais livros de nossa literatura. Então, a distância não justifica a perda de conteúdo ou importância. O cafundó é isso”, destaca o apresentador.
GERALDO MAIA
Uma das propostas do programa é evidenciar o trabalho
dos artistas da Costa Branca e da região
Fotografia: Divulgação
Para
ele, a Poema é um grupo que o programa tem “interesse em divulgar”. “Aproveitei
este momento para fazer o percurso Costa Branca, considerando o aspecto
artístico. Estamos entrando em contato com muitos nomes, como, por exemplo, o
de Benedito Vasconcelos, do Museu do Sertão e tantos outros. Nosso programa
evidencia justamente essas ações e essas pessoas”, ressalta.
Ele lembra que o nome do programa surgiu de maneira um tanto triste. “Estávamos num evento sobre a cultura nordestina, em São Paulo. Lá, nada encontrei com respeito ao nosso Estado. Senti-me muito triste por aquilo. Havia maracatu, coisas do Ceará e de outros Estados, mas nosso, nada. Senti-me um filho de pátria não conhecida. Assim como o Brasil começou, me senti de país nenhum, de nada. A partir daí pensei: moramos no cafundó, mas será que temos coisas interessantes?”, relembra, ressaltando que, algum tempo antes, enquanto pesquisava sobre cordel em Pernambuco foi que conheceu a obra do poeta Antônio Francisco. “Precisei, por exemplo, fazer esse percurso para conhecer um grande poeta tão perto de todos nós. Foi uma espécie de mãozada que levei”, explica, sorrindo.
Geraldo salienta que, no sentido cultural, a Assembleia Legislativa está fazendo sua parte. “Estamos também na TV Câmara, em Brasília e lutamos para que a TV Câmara compre nossa ideia de fazermos um programa que envolva todo o Nordeste. Sem essa de dizer que apenas Recife é o máximo. Queremos mostrar o nosso Estado, Natal, nossas cidades e nossa cultura”, diz.
Ele destaca que o programa Cafundó tem sido um ponto de resistência. “Divulgamos o local, queremos a cultura nossa. Alguns veículos de comunicação têm como foco a divulgação apenas de material de consumo. Não há como negar isso. Você pode ter um artista de qualidade, mas se ele não tiver evidência, será esquecido. A televisão deve ajudar na divulgação desses nomes, não se comportar de maneira diferente, induzindo as pessoas através de seus canais abertos, que estão, cada dia, mais deprimentes”, explica, reforçando que o programa sempre entrevista pessoas diferentes, artistas interessantes, com belas histórias de vida. “Mostramos pessoas que não estão em evidência, mas que possuem belos trabalhos. Essas pessoas às vezes estão escondidas, na reclusão, então, caímos em campo e as descobrimos”, fala.
Ele lembra que o nome do programa surgiu de maneira um tanto triste. “Estávamos num evento sobre a cultura nordestina, em São Paulo. Lá, nada encontrei com respeito ao nosso Estado. Senti-me muito triste por aquilo. Havia maracatu, coisas do Ceará e de outros Estados, mas nosso, nada. Senti-me um filho de pátria não conhecida. Assim como o Brasil começou, me senti de país nenhum, de nada. A partir daí pensei: moramos no cafundó, mas será que temos coisas interessantes?”, relembra, ressaltando que, algum tempo antes, enquanto pesquisava sobre cordel em Pernambuco foi que conheceu a obra do poeta Antônio Francisco. “Precisei, por exemplo, fazer esse percurso para conhecer um grande poeta tão perto de todos nós. Foi uma espécie de mãozada que levei”, explica, sorrindo.
GERALDO MAIA
Jornalista, apresentador e agitador cultural
Fotografia: Divulgação
PROGRAMA
EM REDE NACIONAL
Geraldo salienta que, no sentido cultural, a Assembleia Legislativa está fazendo sua parte. “Estamos também na TV Câmara, em Brasília e lutamos para que a TV Câmara compre nossa ideia de fazermos um programa que envolva todo o Nordeste. Sem essa de dizer que apenas Recife é o máximo. Queremos mostrar o nosso Estado, Natal, nossas cidades e nossa cultura”, diz.
Ele destaca que o programa Cafundó tem sido um ponto de resistência. “Divulgamos o local, queremos a cultura nossa. Alguns veículos de comunicação têm como foco a divulgação apenas de material de consumo. Não há como negar isso. Você pode ter um artista de qualidade, mas se ele não tiver evidência, será esquecido. A televisão deve ajudar na divulgação desses nomes, não se comportar de maneira diferente, induzindo as pessoas através de seus canais abertos, que estão, cada dia, mais deprimentes”, explica, reforçando que o programa sempre entrevista pessoas diferentes, artistas interessantes, com belas histórias de vida. “Mostramos pessoas que não estão em evidência, mas que possuem belos trabalhos. Essas pessoas às vezes estão escondidas, na reclusão, então, caímos em campo e as descobrimos”, fala.
CAFUNDÓ
Um ponto de resistência na tentativa de integrar o nordeste
Uma amostra de pessoas que não estão em evidência
Fotografia: Divulgação
Apesar
de tudo, segundo o apresentador, o RN ainda é um estado de distâncias.
“Formamos um Estado cafundó, em que existem muitas coisas interessantes que
ainda não conhecemos. O grande objetivo nosso é o de tornar o programa uma
espécie de revista regional. Sem ser publicação de papel, mas uma espécie de programa
que integre o Nordeste”, fala.
Sobre publicações culturais, Geraldo é incisivo: “A revista Continente, por exemplo, não resistiu. A Bravo só prioriza a cultura erudita. A Cult é apenas de Rio e São Paulo. A minha ideia é fazer uma revista eletrônica em que eu possa mostrar Genildo Costa e todos os demais Estados vejam. E assim sucessivamente. É esse nosso objetivo: criar uma rede de divulgação e de distribuição da nossa cultura e da cultura de outros Estados através dessa rede”, diz. “Este ano já visitei vários Estados. Sinto dificuldades em encontrar o trabalho dos artistas. Depois de localizar, caímos em campo para fazermos a matéria. Tudo com certa dificuldade, mas prazeroso”, finaliza.
Sobre publicações culturais, Geraldo é incisivo: “A revista Continente, por exemplo, não resistiu. A Bravo só prioriza a cultura erudita. A Cult é apenas de Rio e São Paulo. A minha ideia é fazer uma revista eletrônica em que eu possa mostrar Genildo Costa e todos os demais Estados vejam. E assim sucessivamente. É esse nosso objetivo: criar uma rede de divulgação e de distribuição da nossa cultura e da cultura de outros Estados através dessa rede”, diz. “Este ano já visitei vários Estados. Sinto dificuldades em encontrar o trabalho dos artistas. Depois de localizar, caímos em campo para fazermos a matéria. Tudo com certa dificuldade, mas prazeroso”, finaliza.
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Os direitos autorais são protegidos pela Lei n° 9.610/98, violá-los é crime!
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O programa "Cafundó" é o que existe de melhor na tv potiguar.
ResponderExcluirGERALDO ANÍZIO DE CAICÓ
ResponderExcluirOLÁ GERALDO, PRAZER MEU CABRA, TER SIDO INTREVISTADO POR VOCÊ NO PROGRAMA CAFUNDÓ E, QUE, É NOME NACIONAL. FALAMOS SOBRE CORDEL E LANÇAMENTO DO MEU CORDEL O BARBEIRO JOÃO PAULINO. AGUARDO NOTÍCIAS SUA CABRA !