FAMÍLIA ALBUQUERQUE MARANHÃO
Descendentes de fidalgos portugueses de tradição militar, eles fazem parte da
família mais antiga do Rio Grande do Norte e que ainda pode se dizer que
foi uma das primeiras famílias genuinamente brasileira,
nascida da junção de um português e uma índia.
Os Albuquerque Maranhão carregam, em si, a história
do estado e da capital nos seus 415 anos.
Fotografia: Arquivo pessoal / Família
FAMÍLIA ALBUQUERQUE MARANHÃO
CARREGA HISTÓRIA DE NATAL
Descendentes de fidalgos portugueses de tradição militar, eles fazem parte da
família mais antiga do Rio Grande do Norte e que ainda pode se dizer que
foi uma das primeiras famílias genuinamente brasileira,
nascida da junção de um português e uma índia.
Os Albuquerque Maranhão carregam, em si, a história
do estado e da capital nos seus 415 anos.
Fotografia: Arquivo pessoal / Família
FAMÍLIA ALBUQUERQUE MARANHÃO
CARREGA HISTÓRIA DE NATAL
Por
Paulo Nascimento
NOVO JORNAL
Descendentes
de fidalgos portugueses de tradição militar, eles fazem parte da família mais
antiga do Rio Grande do Norte e que ainda pode se dizer que foi uma das
primeiras famílias genuinamente brasileira, nascida da junção de um português e
uma índia. Presentes em solo potiguar desde os primórdios da então capitania do
Rio Grande, os Albuquerque Maranhão carregam, em si, a história do estado e da
capital potiguar nos seus 415 anos de aniversário.
Chefes
de governo, médicos, empresários, jornalistas e advogados foram algumas das
funções de destaque que os integrantes da família ocuparam, sempre com destaque
e grande importância histórica. Basta ver a quantidade de logradouros que levam
o nome da família: Praça Pedro Velho, teatro Alberto Maranhão, Praça André de
Albuquerque, Rua Augusto Severo (que também já foi aeroporto).
Um
incontável número de homenagens espalhados, até mesmo com nomes de cidades como
Pedro Velho e a antiga Augusto Severo, hoje Campo Grande.
Das
três versões sobre a fundação da capital do que hoje é o estado do Rio Grande
do Norte, duas contam com a presença de Jerônimo de Albuquerque Maranhão, filho
do primeiro membro da linhagem a pisar em terras brasileiras: o português
Jerônimo de Albuquerque. Àquela altura ainda não existia de fato os
“Albuquerque Maranhão”.
Sobrinho
do vice-rei Afonso “o Grande” de Albuquerque e filho do conde Lopo de
Albuquerque, Jerônimo veio para o Brasil na condição de administrador colonial.
Acompanhava o primeiro donatário da capitania de Pernambuco, Duarte Coelho, que
era casado com Brites de Albuquerque, de quem Jerônimo era irmão.
Em
uma das lutas ao longo da costa nordestina, enfrentando os índios tabajaras
Jerônimo levou uma flechada e perdeu um dos olhos. Ganharia o apelido de “O
Torto” e na condição de prisioneiro e condenado à morte pelos índios, conheceu
sua primeira esposa.
Jerônimo
de Albuquerque foi salvo pela filha do cacique de Uirá Ubi (Arco Verde),
Tabira. A jovem índia, que depois foi batizada de Maria do Espírito Santo
Arcoverde, se apaixonou pelo português. O casamento selou a paz entre os
tabajaras e os colonizadores. “A união de Jerônimo com a filha do cacique
tabajara, gente da melhor estirpe da gente do Brasil com um importante
Albuquerque de Portugal, fundou uma família genuinamente brasileira pela
primeira vez”, afirma Augusto Maranhão, empresário e aficionado por história.
Da
relação nasceriam oito filhos – pai de mais 16 rebentos, levaria o nome de
“Adão Pernambucano” –, dentre eles aquele que seria o primeiro “Albuquerque
Maranhão”. A formação do nome completo da família surgiria quando Jerônimo,
nascido em Olinda, participou da expulsão dos franceses da capitania do
Maranhão em 1615, com uma expedição saída da capitania do Rio Grande. Por conta
do feito o rei Felipe III autorizou a incorporação do nome “Maranhão” para
eternizar a conquista militar.
A
experiência de lidar com os invasores franceses datava de 17 anos antes da
expedição do Maranhão, quando Jerônimo já tinha expulsados os franceses junto
com Dom Manuel Mascarenhas Homem da região no entorno daquele que seria
batizado de Rio Potengi, feito pelo qual ganharia o título de fidalgo.
Começaria
ali, na foz do rio, a construção da Fortaleza dos Reis Magos, nos idos de 1588
e toda a saga dos “Albuquerque Maranhão” em terras do futuro RN.
Em
9 de janeiro de 1603, Jerônimo de Albuquerque foi nomeado Capitão-mor do Rio
Grande. No ano seguinte, concedeu “5000 braças de terra” aos seus filhos Matias
e Antônio de Albuquerque. Nascia assim o engenho de cana de Cunhaú, que por
centenas de anos teria uma forte importância econômica e histórica tanto para a
família como para o Estado.
Se copiar textos e ou fotografias, atribua os créditos!
Os direitos autorais são protegidos pela Lei nº 9.610/98, violá-los é crime!
Texto claro e bem escrito.
ResponderExcluirFalar dos Albuquerque Maranhao é falar da história do RN e do Brasil.
Parabéns, Paulo Nascimento!
Sou do Ceará e vivo em São Paulo e gostaria de me comunicar com os Albuquerques do Maranhão e outros Estados.
ResponderExcluirAbraços.
Oie sou Fernanda raquel albuquerque maranhao chapeco santa catarina
ExcluirMeu bisavó era de carpina e tem Albuquerque. Qual o nome do livro da sua irmã?
ExcluirGerônimo Albuquerque tem legados e batalhas em vários Estados do Nordeste assim como ele lutou contra os franceses que tentavam entrar com armas pelo Fortim da praia de Jericoacoara Ceará.
ResponderExcluirMinha irmã escreveu um livro com nossa árvore genealógica e consta sempre a presença do bravo Geronimo Albuquerque o primeiro Albuquerque vindo de Portugal ao Nordeste.
Adorei visitar esse espaço e gostaria de receber mais artigos sobre nossos antepassados.
Forte abraço.
Goretti Albuquerque,
Franca, SP
Sou tataraneta de antonimo albuquerque
ExcluirMeu pai me contava historias mas nunca vi um texto tão completo obrigada por de onde vim
Meu avô materno ainda tinha Albuquerque e Maranhão no nome. Ele nasceu na Bahia mas todas a sua família é de Recife.
ResponderExcluirSou do Ceara onde Jerônimo de Albuquerque tem essa mesma história do jogada e entre tantas o seu relato é o mais real.
ResponderExcluirGostaria de entrar no Grupo do WhatsApp do Maranhão e conhecer mais Albuquerques.
Gratidão.
Olá sou filha de Domingos Bento de Albuquerque de Piauí gostaria de conhece lá .meu nome é Francisca Santos Albuquerque.
ExcluirMinha avó Maria Alice Albuquerque Maranhão.De onde veio quero conhecer os antecedentes.
ResponderExcluirMinha avó Maria Alice albuquerque Maranhão.Quero saber sobre os antecedentes.
ResponderExcluirMinha mãe tem albuquerque moramos em Pernambuco em Santa Maria do cambuca e o avô da minha mãe e Jesse
ResponderExcluirEle morreu a muito tempo
ResponderExcluirSou do Maranhão e meu pai é Domingos Bento de Albuquerque e gostaria muito de conhecer todos principalmente os Albuquerque do Piauí meu pai era piauiense. Sou Francisca s Albuquerque.se existir grupo no whatssp desejo participar.🙏🙏🙏🙏❤
ResponderExcluirSou de Lago do junco maranhao cidade com muitos Albuquerque vindo de Barra do corda desejo entrar em grupos de watsap com minha familua de todo Brasil me chamo Érica Albuquerque
ResponderExcluirBoa tarde sou maria aparecida de albuquerque sou neta de maria cleofas de albuquerque ela e neta de uma india dessa epoca e sou neta de josegino maranhao gostaria de ter contato com os parentes e conhecer mais
ResponderExcluirSou do Pará,me chamo Ana Paula Albuquerque
ResponderExcluirQuero saber mais sobre minha descendência
Sou Maria José , filha de José de Albuquerque Souza e neta de António de Albuquerque Souza moro recife
ResponderExcluirfrequentei ufrpe.
Sou Thiago de albuquerque maranhao, filho de aloysio José de albuquerque maranhao.neto de José Adolfo de albuquerque maranhao e Maria elide de albuquerque maranhao engenho pocinho PE
ResponderExcluirEU,SOU DINARA DE ALBUQUERQ MARANHAO, SOU DE RECIFE,MINHA FAMILIA TEN ENGENHO, NOME,MACUJÉ,FICA EN JABOATÃO ANTIGO,É UMA FAMILIA MUITO TRADICIONAL EN PERNAMBUCO, PARA MIM É UMA HONRRA SER UMA ALBUQUERQ MARANHAO.
ResponderExcluirEdvane Rodrigues de Albuquerque
ResponderExcluirFilho de Ernande Alves de Albuquerque
Neto de Antônio Alves de Albuquerque
De Boa Viagem CE
Bisneto de João Alves de Albuquerque
ExcluirE tataraneto de Isabel Cavalcante de Albuquerque.
Sou neto de Raimundo Maranhao
ResponderExcluirOlá. Sou Miriam Maranhão, neta de Isidoro Campelo Maranhão, de Pernambuco. Gostaria de ter conhecer mais da família Maranhão.
ResponderExcluirPois eu tenho nome Lucia Albuquerque Maranhão amei a história
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