Gustavo Diógenes, 17 anos, um pequeno gênio
GUSTAVO DIÓGENES
UM JOVEM ESCRITOR DE FICÇÃO CIÊNTÍFICA
Por
Annapaula Freire
Yuno Silva
Annapaula Freire
Yuno Silva
Tem escritor novo no pedaço. A literatura potiguar tem encontro com um livro singular e que marca a estréia de um jovem autor. Saudado no prefácio pelo poeta Sanderson Negreiros como "um pequeno gênio", Gustavo Diógenes, 17 anos, autor da obra de ficção científica "Acáci Mundo 17", Edição do Autor, 428 páginas, sem preço definido. Um gênero literário ainda muito pouco desbravado pelos escritores potiguares.
Qual o resultado literário quando se liquidifica Machado de Assis, Stephen Hawking, Graciliano Ramos, Ítalo Calvino, José Saramago, Freud e Dostoiévski? A busca por uma única resposta pode ser ainda mais desafiadora quando se acrescenta preceitos filosóficos, máximas da física quântica e conceitos biológicos. Essa é a fórmula que serve como combustível para "Acáci Mundo 17", obra de ficção científica escrita pelo jovem Gustavo Diógenes.
O livro "conta uma história sobre os feitos da humanidade e suas conseqüências no espaço-tempo, encobrindo um passado que não pôde ser registrado e um futuro que, dependendo do referencial, pode já existir e que chamamos de presente".
VIAJEM AO NOVO MUNDO
Revelação da literatura potiguar, o jovem escritor Gustavo Diógenes se destacaria apenas pela pouca idade: 17 anos. Embora precoce, Gustavo já carrega superlativos dos mais renomados homens das letras locais pela qualidade literária de seu livro de estréia.
De Dostoiewsky à Física Quântica, o autor buscou inspirações para criar seu universo paralelo dentro do gênero da ficção científica. O poeta Sanderson Negreiros dá a alcunha de “pequeno gênio” ao jovem escritor.
Segundo prefácio de Negreiros, “são dezenas, milhares de criações em um texto, que revelam, num adolescente de apenas 17 anos, uma vocação milionária a serviço de um talento, que se poderia definir como acima de qualquer mensuração.”
Mas não pense, leitor incauto, que "Acáci Mundo 17" explica tintim por tintim as soluções tecnológicas para viagens espaciais e instalação de ambientes artificiais em um planeta distante. Também não foca em explicar como seres híbridos possuem sentimentos e consciência humana, o que Gustavo está interessado mesmo é na convivência e nos aspectos biológicos e psicológicos dessas figuras. "Há um conflito quando percebem que serão exterminados quando a experiência terminar, é em torno dessa sobrevivência que a história circula".
Gustavo Diógenes, que está concluindo o ensino médio e pretende ser médico, disse que a narrativa não segue uma cronologia temporal ortodoxa, mas garante que o leitor terá pistas para acompanhar o desenrolar da trama. Exigente, foi buscar embasamento científico real para construir sua história: "Apelei para biólogos e físicos para apresentar informações coerentes. Procuramos falhas e não encontramos, e quem quiser apontar erros estou muito interessado em saber quais são", desafia. O livro foi lançado nesta quinta-feira, 29/09, aqui mesmo no planeta Terra, Via Láctea, ou melhor dizendo, na livraria Siciliano do Midway Mall, Natal/RN.