maio 30, 2013

STAND-UP POTIGUAR INVADE OS BARES

 
COMÉDIA POTIGUAR
 Safra de jovens humoristas já tem plateia cativa
Grupo está em temporada no Buteco Premium
Barulho no circuito natalense de bares
Fotografia: Divulgação

 STAND-UP POTIGUAR  INVADE OS BARES

 Via
Tribuna do Norte

As risadas da stand-up comedy já estão ecoando em Natal e criando sua primeira leva de humoristas que trabalham esse formato. O grupo Comédia Potiguar, com pouco menos de dois anos de atuação, já causa seu barulho no circuito natalense de bares – com ocasionais participações em shows de comediantes nacionais. Atualmente a rapaziada está em temporada todas as quartas-feiras, às 20h30, no Buteco Bar Premium, Cidade Satélite.

O grupo conta no momento com cinco integrantes em atividade, mas é aberto para receber novos talentos. “A gente fica com os melhores, não queremos concorrência”, brinca Bruno Lobo. “Já que somos o único grupo natalense do gênero, podemos abrir espaço para outros interessados com talento e, quem sabe, trazê-lo para a turma”, completa o colega Giancarlo Danves.

O ambiente mais atuante do Comédia Potiguar é o bar – algo  comum no meio stand-up, seja no Brasil ou nos Estados Unidos, de onde esse cenário despontou pro mundo. Bruno e Giancarlo falam, basicamente, dos “exageros do cotidiano”. “São aquelas coisas tão comuns que as pessoas nem notam que acontece todo dia. Não podemos falar sobre alpinistas russos, ninguém acharia graça. Falamos sobre coisas comuns, e cada um com seu ponto de vista diferente”, explica Bruno. Giancarlo completa: “Eu, por exemplo, faço piadas com meu peso. Gordos rendem boas piadas.  E falamos sobre as coisas que rolam num ônibus, namoradas, propaganda de televisão, a nova besteira da Internet, e por aí vai. São coisas com as quais qualquer um pode se identificar”, diz.

Os novos comediantes locais são bastante jovens, mas articulados. Ao longo de 2012, dividiram o palco com nomes nacionais como Fábio Rabin, Léo Lins e Maurício Meireles. Um novo passo importante está sendo dado por Giancarlo: ele é um dos 10 finalistas que participará do III Campeonato Brasileiro de Stand-up Comedy promovido pelo Risadaria, o maior festival nacional de humor, em São Paulo. Ele é o único representante do Nordeste no campeonato.

Nada mau para algo que começou como uma brincadeira entre amigos adolescentes. “A gente já curtia comédia na escola, desde os 15 anos, e queríamos montar um grupo e sair por aí se apresentando em bares. Mas que bar receberia uns moleques menores de idade pra fazer graça?”, conta Bruno. Os planos foram retomados após a maioridade. Os garotos conheceram outros que curtiam as mesmas coisas, e foram se articulando para cavar espaços na noite local. Passaram pelo Botequim Tá Na Hora, 6 e Meia, Baviera, entre outros. Uma noite tem quatro apresentações, com cerca de 15 minutos cada um. Os comediantes estão disponíveis para eventos variados. “É uma cultura ainda nova por aqui, algumas pessoas não entendem, mas estamos na área”, conclui. 

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PRODUÇÃO COMÉDIA POTIGUAR
 contrate@comediapotiguar.com
84.9807.4696 

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maio 28, 2013

REVISTA CATORZE APOSTANDO NO CATARSE

 
"PENSE FORA DA CAIXA"
Edição única, formato diferenciado e conteúdo atemporal  
Revista Catorze aposta e lança projeto de financiamento 
colaborativo pelo portal Cartase para edição impressa
Fotografia: Acervo Pessoal/Cedida

REVISTA CATORZE
JORNALISMO CULTURAL PELO CAMINHO INVERSO

 Via 
Tribuna do Norte

“Vivemos um período de conflito entre a mídia impressa e a internet, onde o impresso vem perdendo terreno por querer fazer a mesma coisa de anos atrás. Está na hora do impresso avançar e perceber o que ele tem que a internet não pode oferecer”. É com essa afirmação que o jornalista Beto Leite justifica a decisão de publicar uma versão impressa da revista/fanzine digital Catorze (revistacatorze.com.br). O projeto gráfico, cujo mote é “Pense fora da caixa”, transcende o formato tradicional e propõe que o leitor encare o produto também como objeto funcional e de arte.

Mas tem um porém: há quatro anos no ar, apostando no jornalismo cultural gonzo, a Catorze impressa só será realidade se conseguir ser viabilizada através de financiamento coletivo. Para isso, Beto, Fábio Farias e Ramom Ribeiro, trio do conselho editorial da revista/fanzine, abriu uma conta no portal Catarse (catarse.me/revistacatorze) e em 45 dias, contados a partir do último dia 22,  terão que arrecadar R$ 6 mil para cobrir os custos. O projeto é feito em parceria com o estúdio de designer Guadalume e tem apoio de O Inimigo, Fuga Underground, Som Sem Plugs e o Pra Nós Rola.

Esta é a primeira iniciativa de jornalismo financiado coletivamente no Rio Grande do Norte, e os simpatizantes da ‘causa’ podem colaborar com doações a partir de R$ 15 – para cada valor, uma recompensa, que vai desde um exemplar da revista, a ingressos da festa de lançamento, camiseta, nome na lista de agradecimentos, poster e anúncios publicitários. “Queremos oferecer algo excitante, que as pessoas vão querer pagar pra ler”, antecipa Fábio Farias. A expectativa da equipe é lançar a revista impressa em julho. 
 
“Por que experimentar um novo formato?”, questiona Beto Leite. “Por que não dá mais pra fazer a mesma coisa: uma revista que você pega, dá uma folheada, dobra e coloca de lado. Queremos que o leitor tenha uma nova experiência, pegue o papel faça uma dobradura, encaixe, jogue no chão e que aquilo saia correndo sozinho”, brinca.  

CRESCIMENTO
 
O financiamento coletivo no Brasil cresce ano a ano. O Catarse.me, principal site de doações em atividade no país, já arrecadou mais de R$ 7 milhões e teve 526 projetos bem sucedidos. Ele foi inspirado no Kickstarter, site norte-americano que iniciou a onda do financiamento coletivo no mundo. O Kickstarter, algo como ‘ponta pé inicial’, foi essencial para viabilizar projetos como longa-metragens, jogos para videogames e até pesquisas científicas nos Estados Unidos.

Em Natal, um exemplo concreto de financiamento coletivo foi a gravação do CD “Grave” da banda Andróde Sem Par, que conseguiu arrecadar R$ 3 mil reais nesse mesmo sistema em junho do ano passado. “É uma ótima maneira de interagir com o público, íntima e sincera de divulgar um trabalho”, disse Juão Nin, vocalista e compositor da Andróide.  

Assim como Nin, a revista/fanzine Catorze não visa o lucro e sim a viabilização do projeto. “Não estamos pensando em uma periodicidade para essa versão impressa, será uma edição única com um formato diferenciado e conteúdo atemporal. Se por acaso calhar de editarmos outra, será única também, com outro conceito”, esclarece Beto Leite.

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maio 27, 2013

DIVERSIDADE DA FOTOGRAFIA NO COTIDIANO

A exposição traz fotografias de conhecidos cenários do RN
Mostra retrata cotidiano local  e a cultura de outros países
Peru, Cuba e Austrália estão em foco 

 Fotografia: Pires Filho

  "DIVERSIDADES"

 Via
Tribuna do Norte

Encontra-se no Nil Ateliê e Galeria de Artes, localizado à rua Professor Antônio Campos, 1873, Lagoa Nova, Natal/RN, a exposição fotográfica  “Diversidades”, que reúne trabalhos de seis artistas amadores (Dawson Campos, Mari Piconni, Paula Fernandes, Samira Sallyane, Pires Filho e Ricardo Coringa). A mostra segue até o próximo dia 25 de junho.

A exposição foi idealizada por Nilson Morais, proprietário do Atêlie e professor de artes, que convidou e reuniu amigos, seus alunos e companheiros do Curso de Artes Visuais da UFRN, para realizar o evento. 

As diferentes atividades desenvolvidas pelos expositores, bem como a heterogeneidade dos estilos fotográficos, são os motivos para nominar a exposição de “Diversidades”. Serão apresentadas ao público mais de 60 fotos, distribuídas em painéis, que registram o cotidiano local e a cultura de outros países - Peru, Cuba, Austrália.

EXPOSITORES

MARI PICCONI: formada em publicidade e propaganda na Universidade Metodista de São Paulo, apaixonou-se pela disciplina de fotografia e hoje atua como coordenadora de marketing em uma escola particular. Após experiências no exterior, encontrou no nordeste ótimas inspirações para seus cliques fotográficos.

RICARDO NUNES CORINGA: professor de artes e artista visual, graduado no curso de Licenciatura em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Atualmente atua como professor em escolas pública e privada. O interesse no campo fotográfico surgiu a partir da disciplina de fotografia, vista no curso de artes visuais.

SAMIRA SALLYANE: artista visual formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. É, atualmente, professora de artes em escola particular e pintura no Nil Ateliê e Galeria de Artes.

DAWSON CAMPOS DE LIMA:  é médico oftalmologista, graduado e pós-graduado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Atua em Natal e no interior do estado. Trabalha como médico voluntário em comunidades ribeirinhas do Norte do Brasil, em parceria com a ONG Asas de Socorro. Tem na fotografia de viagem seu principal hobby. Sua exposição traz fotos feitas na Europa, em países da América Latina e no Norte-Nordeste do Brasil.

PAULA GEÓRGIA FERNANDES: graduada em arquitetura e urbanismo pela UFRN, fotógrafa autodidata, membro da Rede Brasileira de Produtores Culturais em Fotografia no Brasil. Desde 2009, atua como produtora cultural no segmento de Fotografia.

AGNALDO PIRES FILHO: Tenente Coronel da Polícia Militar, atualmente exerce a função de Chefe de Gabinete do Comandante Geral, tem a fotografia como hobby e apresenta na exposição a diversidade das paisagens potiguares.

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"DIVERSIDADE"
MOSTRA FOTOGRÁFICA COLETIVA
 Nil Ateliê e Galeria de Artes
 Rua Professor Antônio Campos, 1873, Lagoa Nova, Natal/RN
 nilsonsaraiva@hotmail.com
84. 3231.2348
segunda à sexta
08h às 12h e  14h às 17h
sábado
08h às 11h

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maio 24, 2013

QUARTETO LINHA: UM PASSE DE SAMBA

 
QUARTETO LINHA
Ayrton Neto, Alex Amorim, João Henrique e Stênio Medeiros
Considerado a grande sensação do samba natalense,
o grupo reúne simplicidade e personalidade no perfil.
Exposamba e Som Brasil na agenda 2013
Fotografia:Rayane Azevedo

QUARTETO LINHA

SAMBISTAS POTIGUARES CLASSIFICADOS EM CONCURSO NACIONAL
O SAMBA DE ONTEM E DE HOJE, COM UM SOTAQUE PESSOAL

 Por
Assessoria Comunicação

O mês de maio passou a ser um diferencial na agenda do Quarteto Linha. Os potiguares foram selecionados para participar da Mostra São Paulo Exposamba 2013 e adicionaram um resultado super positivo na bagagem. O grupo defendeu a música “Eu Tô Naquela” de autoria de João Henrique (cavaquinho do quarteto) e - entre os 1.200 selecionados - foram classificados para a próxima etapa que será no Sesc Pompeia/SP, entre os dias 28 de maio e 1º de junho. A data exata ainda não foi divulgada pela organização do evento. 

O Exposamba. maior concurso de samba do país, irá distribuir R$ 225 mil em prêmios. No total, 1.200 sambistas concorrem em quatro categorias: melhor música pela escolha do júri técnico, melhor música pela escolha do júri popular, compositor revelação e melhor intérprete. O primeiro colocado das duas primeiras categorias leva R$ 35 mil e o primeiro lugar das duas outras, R$ 7,5 mil. 
   
 SOM BRASIL & QUARTETO LINHA
A atriz Patrícia Pillar reassume o posto que ocupou em 2007,
quando foi a primeira mulher a apresentar a atração.
Quarteto se apresentou ao lado de Leci Brandão
Fotografia: Divulgação

A São Paulo Exposamba se tornou um marco para novos compositores do gênero. O sucesso de 2012 será repetido neste ano, mas agora em maior escala, pois o evento deixou de acontecer apenas na capital paulista para ganhar todo o Estado.  Um super festival anual que reúne compositores consagrados à nova geração. o que há de melhor no samba do Brasil inteiro.

E, no último dia 22/05, o grupo gravou para o Som Brasil/Rede Globo. A atração apresentada por Patrícia Pillar, que reassume o posto que ocupou em 2007, rende homenagem ao movimento do samba e pagode do Fundo de Quintal. O Quarteto Linha executou três sambas: "Sonho Meu", "Deixa a Vida me Levar" e "Isso é Fundo de Quintal" (com participação de Leci Brandão). O programa  deve ir ao ar em setembro ou outubro. É só aguardar e conferir.

QUARTETO LINHA
Fotografia: Divulgação

TRADUÇÃO BOÊMIA E POÉTICA DO SAMBA

“O samba é alegria, amor e poesia que embala o povo a sonhar...” (Vander Carvalho/Luiz Carlos/Ronaldinho). Eis a inspiração e a meta do Quarteto Linha. Cantar o samba de ontem e de hoje, revisitar os clássicos do gênero e apresentar as mais belas composições atuais, passeando pelas obras de Nelson Cavaquinho, Cartola, Paulinho da Viola, Chico Buarque de Holanda, Dona Ivone Lara, Arlindo Cruz, dentre outros.

O grupo nasceu em Natal, Rio Grande do Norte, fruto da união e de um sonho comum de quatro amigos: trazer para a capital potiguar o movimento musical de redescoberta do samba que se vê hoje no bairro carioca da Lapa. Em curto espaço de tempo, o projeto “Quarteto Linha de Passe” saiu do papel para os ensaios, e, dos ensaios, para a noite natalense.

A turma já abriu shows de nomes como Diogo Nogueira, o Grupo Demônios da Garoa,  Grupo de samba Casuarina, que faz bem o estilo deles e serviu de inspiração para a criação do quarteto, e outros. No currículo, apresentações no Projeto Boca da Noite, Projeto Cultural do Praia Shopping, Teatro de Cultura Popular, Festival Gastronômico de Pipa, Teatro Alberto Maranhão, Teatro Riachuelo e Ribeira das Artes. O repertório mistura os clássicos do gênero e as mais belas composições atuais. Assim, o Quarteto Linha passeia com naturalidade pelas obras de Nelson Cavaquinho, Cartola, Paulinho da Viola, Chico Buarque de Holanda, Dona Ivone Lara, Noel Rosa, e outras referências do samba brasileiro.

As apresentações do Quarteto Linha - assistidas também em algumas festas fechadas - procuram mostrar algo a mais que a simples execução de um repertório refinado de sambas. Aliando simplicidade e personalidade nos arranjos musicais, o grupo procura também reproduzir no palco a áurea boêmia e poética que envolve a história desse importante gênero da música popular brasileira.
  
 
 QUARTETO LINHA
 Fotografia: Divulgação

 "O MEU SAMBA É ASSIM"

Com dois Cds com regravações de clássicos do samba e encaminhando-se para o sétimo ano de existência, o Quarteto Linha pretende comemorar a data com o lançamento de seu primeiro CD autoral intitulado "O Meu Samba é Assim". O álbum contará com onze faixas inéditas, perfilando composições  de alguns integrantes do grupo e convidados, entre eles, Stênio Medeiros, além de Vinícius Lins (ex-integrante e precursor do projeto Linha de Passe) e Isaías Silvério, arquiteto e letrista.

O trabalho autoral leva a assinatura de Diogo Guanabara na produção musical, e Eduardo Pinheiro - produção técnica. Contando ainda com a participação de músicos locais, como Erick Von Sosten, Fernando Botelho, Rogério Pitomba, Henrique Pacheco, Kleber Moreira, além do flautista japonês Kyota Nakagawa.

A expectativa é de que o trabalho solidifique não só a trajetória do Quarteto Linha, mas o cenário do samba natalense como um todo.
"O fato de se apresentar ao público sambas inéditos, além de elevar a auto-estima do artista natalense, fortalece o movimento do samba local. Um típico exemplo dos que assim se aventuraram: Arquivo Vivo e Camila Masiso, entre outros", explicou João Henrique. A sonoridade promete agradar a todos.

O quarteto é composto por Ayrton Neto (voz e percussão), Alex Amorim (voz e percussão), João Henrique Koerig (voz e cavaquinho) e Stênio Medeiros (voz e violão). Um analista de sistemas, um técnico de laboratório, um advogado e um fisioterapeuta, respectivamente. Amigos e profissionais que fazem do samba o ponto de encontro da alegria, da amizade, do entrosamento e da celebração à boa música.


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QUARTETO LINHA
 (quarteto_linha@hotmail.com)
(84) 8875.0853

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maio 21, 2013

UM POEMA ESCRITO COM A LUZ

EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA SER-TÃO SERIDÓ
  O testemunho fotográfico apresentado é sobre o homem, 
enquanto a paisagem é apenas pano de fundo.
Uma fotografia para ver bem de perto!
Fotografia de Paula Geórgia Fernandes

 SER-TÃO SERIDÓ

 Via
 Tribuna do Norte

Ser-Tão Seridó é a mostra fotográfica de Paula Geórgia Fernandes em exibição na Pinacoteca do Estado do Rio Grande do Norte, localizada na capital potiguar, e estará aberta para visitação até 21 de junho. 

A fotógrafa iniciou o ensaio para esta exposição em 2009 e selecionou 16 imagens com registros da paisagem e do cotidiano seridoense, onde exalta o sentimento de ser nordestino sob a ótica de um viajante. Texturas e luzes são ressaltadas através das diversas formas e elementos tradicionais do sertanejo. O texto de abertura da exposição é assinado pelo jornalista e poeta Moacy Cirne.

Arquiteta por profissão, Paula Geórgia sempre viveu a Fotografia como grande paixão. A busca para expressar seus sentimento e o que é belo, mesmo em pequenos ou grandes detalhes, foi o que a motivou a fotogafar. Valorizar as raízes, culturas, paisagens naturais e humanas são as suas formas e meios para marcar um encontro com esse mundo mágico da imagem.   
 
 
PAULA GEÓRGIA

PAULA GEÓRGIA FERNANDES
UMA FOTOGRAFIA-P&B-SOMBRA. E LUZ

 Por
Moacy Cirne

A fotografia é luz – é o que dizem. É o que sempre foi, o que sempre será. Na verdade, é luz, narrativa e sombra: um vibrante cosmorama de sensações, emoções e sombras. É o que é: sol, solidão e significações. Do sertão ao Seridó, e vice-versa, assim é a fotografia da cearense-potiguar Paula Geórgia Fernandes. Uma fotografia-p&b-sombra. E luz.

Há perguntas que se fazem literatura. Há perguntas que se fazem poesia. Há perguntas que se moldam no campo da luz filtrada pela concretude do sonho. Desde Robert Demachy – ou antes. Desde Man Ray – ou antes. E assim se pergunta – indagação das indagações. Como se, afoitos, disséssemos: um grão é um grão é um grão é um chão.

  Fotografia de Paula Geórgia

Para que serve, pois, uma foto carregada de emoções sertanejas? Para que serve uma foto grávida de vida nordestina? Para que serve uma foto trabalhada com sombras e cores acinzentadas? Em Paula Geórgia Fernandes, como em outros, como em outras, serve para repensar o universo. Serve, basicamente, para iluminar a escuridão bíblica do mundo.   
 
 
  Fotografia de Paula Geórgia

Com seus anjos e demônios, que nos iluminam. Como a fotografia. Como o cinema. Como a pintura. A rigor, para além da novidade, Paula Geórgia Fernandes sabe das coisas fotográficas. Sim, é verdade: o “discurso fotográfico” existe como “discurso artístico”. E o discurso artístico existe a partir da sensibilidade de autores produtivos/criativos.

Da produção à criação, da poesia ao poema, da foto à fotografia – assim são as duras e cruas sertanidades de Paula Geórgia Fernandes, pintadas de branco, devaneio e preto. E pedras.. 
 
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...exposições...
“Ecos Híbridos” e "Ser Tão Seridó”
Abertas para visitação na Pinacoteca do Estado até 21 de junho.
  
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maio 19, 2013

FOTÓGRAFOS CONTADORES DE HISTÓRIAS

 ALEXANDRE SEQUEIRA
Exposição traz para Natal obras e workshop de fotógrafos
de renome nacional.  O trabalho de Alexandre Sequeira (Foto) será
um dos destaques da Ecos Híbridos. A exposição traz diversos trabalhos
da produção fotográfica contemporânea brasileira.
Fotografia: Carlos Barretto  

 ECOS HÍBRIDOS

  Por
NOVO JORNAL  

Natal vai receber, entre os dias  21 de maio a 21 de junho de 2013, uma exposição fotográfica que reúne os trabalhos de Eustáquio Neves [MG], Pedro David [MG] e Alexandre Sequeira [PA]. A curadoria da mostra coletiva é da pesquisadora doutora em antropologia Geórgia Quintas [PE].

Ecos Híbridos nasceu da iniciativa de circular pelo país exposições que foram produzidas em Festivais de Fotografia, estendendo a visitação destas obras para outras cidades, propagando assim a produção fotográfica contemporânea brasileira. Além disso, a exposição traz as obras destes fotógrafos que contam suas histórias por distintas percepções, discursos e particularidades visuais.
 
 UM PASSO ALÉM DA ETNOGRAFIA
 O retrato em sua unidade conceitual
Redes, mosqueteiros, lençóis e cortinas
  Inserção serigráfica em tamanho real das personagens
Fotografia de  Alexandre Sequeira

Os salões nobres do andar superior da Pinacoteca do Estado do Rio Grande do Norte serão palco das três exposições durante o período de 21 de maio a 21 de junho de 2013. No dia de abertura do evento haverá um coquetel e a palestra do fotógrafo Alexandre Sequeira [PA] sobre o seu ensaio poético-antropológico intitulado "Nazaré de Mocajuba". Haverá ainda um workshop de Fotografia com Sequeira durante os dias 21 e 22 de maio com apenas 30 vagas e as inscrições serão feitas através do Duas Estúdio. O horário do Workshop é das 14h30 às 17h30 na terça e na quarta.

As imagens de Sequeira foram produzidas quando ele decidiu se mudar para Nazaré de Mocajuba em 2004 para trabalhar como fotógrafo oficial da vila. Durante dois anos participou do cotidiano do povoado fotografando os moradores e permutou tecidos antigos utilizados na casa por outros mais novos. Na superfície destes tecidos, Alexandre passou a reproduzir a imagem do dono em tamanho real. O Workshop ministrado por ele tem como objetivo analisar propostas artísticas a fim de compreender a fotografia para além de sua avaliação formal ou técnica

 HOMEM DE PEDRA
Resultado das viagens do artista e fotógrafo mineiro ao sertão brasileiro, 
revela a relação entre homem e natureza a partir da percepção de um 
cotidiano herdeiro direto das realidades pré-industriais
Fotografia de Pedro David

O trabalho de Eustáquio Neves consiste em duas séries diferentes, mas que em determinado ponto discutem o mesmo assunto: a exploração do corpo humano. A primeira série, "Objetivação do Corpo", trata da exploração do corpo pelas mídias. A segunda, "Boa Aparência", trata da exploração do corpo pela força do trabalho, o qual remete aos classificados de ofertas de empregos com textos que incluíam a frase "Boa Aparência".

Por último, o ensaio "Homem Pedra" de Pedro David, apesar da certeza de que suas paisagens foram capturadas no sertão pernambucano, as escolhas estéticas do fotógrafo reduzem a possibilidade de percebermos a objetividade do documento temporal que cerca os símbolos tão característicos dos “sertões”.

SER-TÃO SERIDÓ
  O testemunho fotográfico apresentado é sobre o homem, 
enquanto a paisagem é apenas pano de fundo
Fotografia de Paula Geórgia Fernandes

Neste mesmo período da exposição Ecos Híbridos, o andar térreo da Pinacoteca irá receber o ensaio "Ser-Tão Seridó", da fotógrafa potiguar Paula Geórgia Fernandes. Neste trabalho, o testemunho fotográfico apresentado é sobre o homem, enquanto a paisagem é apenas pano de fundo.

A exposição Ecos Híbridos foi produzida pelo Instituto Anima em parceria com a Imagem Brasil. A Zoon fotografia e o Duas Estúdio com apoio do Sebrae/RN, da Fundação José Augusto, Fecomércio e patrocínio do Sesc e do Deputado Fernando Mineiro trouxeram esta exposição coletiva para Natal bem como realizaram a montagem da exposição individual Ser-Tão Seridó.

...fonte...
 www.novojornal.jor.br  
 
 ...serviço...
Exposição Ecos Híbridos e Ser-Tão Seridó
Pinacoteca do Estado - Natal/RN
21 de maio a 21 de junho - 19h
Workshop com Alexandre Sequeira
 21 e 22 de maio - Pinacoteca do Estado - Natal/RN

...inscrição...
84.9982 7193 ou  84.9664 8789
www.duasestudio.com
14h30 às 17h30 
 
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maio 15, 2013

CAFUNDÓ: TALENTO GENUINAMENTE POTIGUAR

CAFUNDÓ, PRIMEIRO PROGRAMA LOCAL EM REDE NACIONAL
O programa se propõe a fazer um resgate da cultura popular,
 mostrando as superstições do povo, a literatura de cordel, 
música de viola, causos e entrevistas com artistas 
da terra, e até receitas de nossa deliciosa culinária, 
aproximando a TV ASSEMBLÉIA da população
  do estado do Rio Grande do Norte
  Fotografia: Divulgação   
 
  A CULTURA DOS CAFUNDÓS   
 
 Por
Gazeta do Oeste
 
Divulgar os talentos culturais do Estado, além de proporcionar um momento de descoberta de novos artistas e fazer com que suas obras cheguem a um maior número de pessoas são os objetivos do programa Cafundó, sob o comando do produtor cultural Geraldo Maia, através da TV Assembleia, aos sábados, ao meio-dia.   
 
Com intuito, também, de descobrir os talentos “deste lado do Estado”, o apresentador esteve em Mossoró e região da Costa Branca durante este fim de semana para gravar e documentar os artistas locais.

De acordo com Genildo Costa, presidente da Poema, entidade que reúne poetas e prosadores locais, a vinda da TV Assembleia é uma das primeiras ações da entidade, no que diz respeito à divulgação da produção literária dos autores ligados à associação, além, claro, de uma parceria que se firmará ao longo do tempo. “Diria que o que antecede essa visita é uma agenda que construí com ele no projeto Cafundó, uma iniciativa que todo Estado conhece, dando visibilidade aos artistas que estão saltando a cancela do anonimato. 

 
 CAFUNDÓ
Produzido pelo Núcleo de Programas da TV Assembleia
O melhor da cultura potiguar circulando no Cafundó
  Fotografia: Divulgação

Quando estive no programa e o vi na TV, entrei em contato e marcamos esse primeiro momento, com a participação no referido programa. Comentei sobre os nossos poetas e artistas e senti que isso poderia ajudá-lo na concepção de seu programa. Lembrei-me de alguns nomes e os indiquei. Foi uma oportunidade boa para fazermos este intercâmbio cultural com ele e a Fundação Djalma Marinho. Esta é uma ação de todos nós da Poema com o apoio de todos os artistas”, comenta Genildo.

O poeta salienta que a vinda de Geraldo Maia é uma forma de evidenciar o trabalho dos artistas da Costa Branca e da região. “Enfim, vamos catar o que já se fez de coisa boa e o que está se fazendo. Estamos sempre contatando os amigos e vamos, durante esses dias, fazer reportagens junto com o pessoal”, destaca.

Segundo Genildo, a Poema está “empenhada em suas ações, principalmente no que diz respeito à estadualização do nome da entidade e na divulgação de seus autores por todo o RN, através de parcerias e contatos, além, claro, de recitais e intervenções em espaços públicos”, diz. “Essa é uma pauta maravilhosa que demonstra o quanto estamos no caminho certo, levando literatura, arte e manifestações culturais para todos, através de uma parceria que será, acredito, longa e rica”, fala, destacando que esta vinda da TV Assembleia é um marco para a entidade. “A TV Câmara, a partir deste mês, transmitirá o programa e isso repercutirá em todo País”, frisa.

CAFUNDÓ
O programa surge sob a perspectiva de divulgar a cultura
dos lugares mais distantes do Rio Grande do Norte
  Fotografia: Divulgação
 
DOS CAFUNDÓS PARA O MUNDO

O programa Cafundó surgiu há dois anos, sob a perspectiva de divulgar a cultura dos lugares mais distantes do Estado do Rio Grande do Norte e do Nordeste, através da televisão.

De acordo com o apresentador Geraldo Maia, o percurso de Mossoró e região da Costa Branca está sendo proveitoso. “Estamos dando ênfase aos aspectos culturais, tanto os patrimônios materiais quanto imateriais. Vamos conversar com as pessoas, os artistas e fazer a divulgação dos seus trabalhos”, diz. “Tive um primeiro contato com Genildo e ele me falou da existência do grupo. Isso tudo casou com a natureza do programa Cafundó, ou seja, a busca da coisa distante e importante. Guimarães Rosa morou no interior do interior do cafundó de Minas Gerais e nem por isso deixou de falar oito idiomas e escrever os principais livros de nossa literatura. Então, a distância não justifica a perda de conteúdo ou importância. O cafundó é isso”, destaca o apresentador.

 GERALDO MAIA
Uma das propostas do programa é evidenciar o trabalho 
dos artistas da Costa Branca e da região
 Fotografia: Divulgação
 
Para ele, a Poema é um grupo que o programa tem “interesse em divulgar”. “Aproveitei este momento para fazer o percurso Costa Branca, considerando o aspecto artístico. Estamos entrando em contato com muitos nomes, como, por exemplo, o de Benedito Vasconcelos, do Museu do Sertão e tantos outros. Nosso programa evidencia justamente essas ações e essas pessoas”, ressalta.

Ele lembra que o nome do programa surgiu de maneira um tanto triste. “Estávamos num evento sobre a cultura nordestina, em São Paulo. Lá, nada encontrei com respeito ao nosso Estado. Senti-me muito triste por aquilo. Havia maracatu, coisas do Ceará e de outros Estados, mas nosso, nada. Senti-me um filho de pátria não conhecida. Assim como o Brasil começou, me senti de país nenhum, de nada. A partir daí pensei: moramos no cafundó, mas será que temos coisas interessantes?”, relembra, ressaltando que, algum tempo antes, enquanto pesquisava sobre cordel em Pernambuco foi que conheceu a obra do poeta Antônio Francisco. “Precisei, por exemplo, fazer esse percurso para conhecer um grande poeta tão perto de todos nós. Foi uma espécie de mãozada que levei”, explica, sorrindo.

 
 GERALDO MAIA
 Jornalista, apresentador e agitador cultural
 Fotografia: Divulgação
 
PROGRAMA EM REDE NACIONAL

Geraldo salienta que, no sentido cultural, a Assembleia Legislativa está fazendo sua parte. “Estamos também na TV Câmara, em Brasília e lutamos para que a TV Câmara compre nossa ideia de fazermos um programa que envolva todo o Nordeste. Sem essa de dizer que apenas Recife é o máximo. Queremos mostrar o nosso Estado, Natal, nossas cidades e nossa cultura”, diz.

Ele destaca que o programa Cafundó tem sido um ponto de resistência. “Divulgamos o local, queremos a cultura nossa. Alguns veículos de comunicação têm como foco a divulgação apenas de material de consumo. Não há como negar isso. Você pode ter um artista de qualidade, mas se ele não tiver evidência, será esquecido. A televisão deve ajudar na divulgação desses nomes, não se comportar de maneira diferente, induzindo as pessoas através de seus canais abertos, que estão, cada dia, mais deprimentes”, explica, reforçando que o programa sempre entrevista pessoas diferentes, artistas interessantes, com belas histórias de vida. “Mostramos pessoas que não estão em evidência, mas que possuem belos trabalhos. Essas pessoas às vezes estão escondidas, na reclusão, então, caímos em campo e as descobrimos”, fala.
 
 CAFUNDÓ
 Um ponto de resistência na tentativa de integrar o nordeste
Uma amostra de pessoas que não estão em evidência
  Fotografia: Divulgação   
 
Apesar de tudo, segundo o apresentador, o RN ainda é um estado de distâncias. “Formamos um Estado cafundó, em que existem muitas coisas interessantes que ainda não conhecemos. O grande objetivo nosso é o de tornar o programa uma espécie de revista regional. Sem ser publicação de papel, mas uma espécie de programa que integre o Nordeste”, fala.

Sobre publicações culturais, Geraldo é incisivo: “A revista Continente, por exemplo, não resistiu. A Bravo só prioriza a cultura erudita. A Cult é apenas de Rio e São Paulo. A minha ideia é fazer uma revista eletrônica em que eu possa mostrar Genildo Costa e todos os demais Estados vejam. E assim sucessivamente. É esse nosso objetivo: criar uma rede de divulgação e de distribuição da nossa cultura e da cultura de outros Estados através dessa rede”, diz. “Este ano já visitei vários Estados. Sinto dificuldades em encontrar o trabalho dos artistas. Depois de localizar, caímos em campo para fazermos a matéria. Tudo com certa dificuldade, mas prazeroso”, finaliza.   
 
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