EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA SER-TÃO SERIDÓ
O testemunho fotográfico apresentado é sobre o homem,
enquanto a paisagem é apenas pano de fundo.
Uma fotografia para ver bem de perto!
Fotografia de Paula Geórgia Fernandes
SER-TÃO SERIDÓ
Via
Tribuna do Norte
Ser-Tão Seridó é a mostra fotográfica de Paula Geórgia Fernandes em exibição na Pinacoteca do Estado do Rio Grande do Norte, localizada na capital potiguar, e estará aberta para visitação até 21 de junho.
A fotógrafa iniciou o ensaio para esta exposição em 2009 e selecionou 16 imagens
com registros da paisagem e do cotidiano seridoense, onde exalta o
sentimento de ser nordestino sob a ótica de um viajante. Texturas e
luzes são ressaltadas através das diversas formas e elementos
tradicionais do sertanejo. O texto de abertura da exposição é assinado pelo jornalista e poeta Moacy Cirne.
Arquiteta
por profissão, Paula Geórgia sempre viveu a Fotografia como grande paixão. A busca
para expressar seus sentimento e o que é belo, mesmo em pequenos ou
grandes detalhes, foi o que a motivou a fotogafar. Valorizar as raízes,
culturas, paisagens naturais e humanas são as suas formas e meios para
marcar um encontro com esse mundo mágico da imagem.
PAULA GEÓRGIA
PAULA GEÓRGIA FERNANDES
UMA FOTOGRAFIA-P&B-SOMBRA. E LUZ
Por
Moacy Cirne
A fotografia é luz – é o que dizem. É o que sempre foi, o que sempre
será. Na verdade, é luz, narrativa e sombra: um vibrante cosmorama de
sensações, emoções e sombras. É o que é: sol, solidão e significações.
Do sertão ao Seridó, e vice-versa, assim é a fotografia da
cearense-potiguar Paula Geórgia Fernandes. Uma
fotografia-p&b-sombra. E luz.
Há perguntas que se fazem literatura. Há perguntas que se fazem poesia. Há perguntas que se moldam no campo da luz filtrada pela concretude do sonho. Desde Robert Demachy – ou antes. Desde Man Ray – ou antes. E assim se pergunta – indagação das indagações. Como se, afoitos, disséssemos: um grão é um grão é um grão é um chão.
Há perguntas que se fazem literatura. Há perguntas que se fazem poesia. Há perguntas que se moldam no campo da luz filtrada pela concretude do sonho. Desde Robert Demachy – ou antes. Desde Man Ray – ou antes. E assim se pergunta – indagação das indagações. Como se, afoitos, disséssemos: um grão é um grão é um grão é um chão.
Fotografia de Paula Geórgia
Para que serve, pois, uma foto carregada de
emoções sertanejas? Para que serve uma foto grávida de vida nordestina?
Para que serve uma foto trabalhada com sombras e cores acinzentadas? Em
Paula Geórgia Fernandes, como em outros, como em outras, serve para
repensar o universo. Serve, basicamente, para iluminar a escuridão
bíblica do mundo.
Fotografia de Paula Geórgia
Com seus anjos e demônios, que nos iluminam. Como a fotografia. Como o
cinema. Como a pintura. A rigor, para além da novidade, Paula Geórgia
Fernandes sabe das coisas fotográficas. Sim, é verdade: o “discurso
fotográfico” existe como “discurso artístico”. E o discurso artístico
existe a partir da sensibilidade de autores produtivos/criativos.
Da produção à criação, da poesia ao poema, da foto à fotografia – assim são as duras e cruas sertanidades de Paula Geórgia Fernandes, pintadas de branco, devaneio e preto. E pedras..
Da produção à criação, da poesia ao poema, da foto à fotografia – assim são as duras e cruas sertanidades de Paula Geórgia Fernandes, pintadas de branco, devaneio e preto. E pedras..
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“Ecos Híbridos” e "Ser Tão Seridó”
Abertas para visitação na Pinacoteca do Estado até 21 de junho.
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