outubro 29, 2011

BAR ROBERTO CARLOS... CONHECE?

 Francisco de Assis ou simplesmente "Chico Popular"
dono de um bar  idealizado para ser um tributo ao Rei Roberto Carlos
 
TUDO AZUL, BICHO
PAIXÕES BROTAM E CORAÇÕES SE DESPEDEÇAM NO TEMPLO DO REI
 
Por
Bernardo Esteves

É noite em Natal/RN. Numa casa de esquina do bairro Dix-Sept Rosado, na região central da capital potiguar, um casal bebe cerveja em silêncio, sem conseguir se encarar. Ao fim da garrafa, o homem se levanta, vai ao balcão e traz mais uma. Aproveita para pedir também uma música. Volta à mesa coberta por uma toalha azul e branca ao som dos primeiros versos entoados por Roberto Carlos: “Ah, eu vim aqui amor/ Só pra me despedir/ E as últimas palavras/ Desse nosso amor/ Você vai ter que ouvir.”

Antes que a canção chegasse à segunda estrofe, os dois já estavam aos prantos, nos ombros um do outro. Atracados, soluçando, continuaram a ouvir o réquiem daquele romance. Terminaram a cerveja como puderam. Ao final, enxugaram as lágrimas e se despediram com um longo abraço. Foram cada um para seu lado: era o fim.

De Tanto Amor, balada romântica de 1971, era a trilha sonora apropriada para afagar aquela despedida. Afinal, a história de amor tivera início oito anos antes, naquele mesmo bar, também ao som do Rei. Estranho seria se fosse diferente: não se ouve outra música nas caixas de som de O Popular – bar temático dedicado ao filho mais ilustre de Cachoeiro do Itapemirim.

A exemplo do casal que elegeu o bar para se despedir, outros fregueses também podem pedir músicas de Roberto Carlos. A casa se compromete a dispensar do pagamento da conta quem solicitar uma canção que não esteja disponível para execução – desde que ela figure nos 56 álbuns e oito compactos lançados no Brasil desde 1959 pelo cantor e compositor capixaba.

A profusão de fotos e discos pendurados na parede e a onipresença da cor azul do bar refletem a paixão do dono, Francisco de Assis Silva – ou Chico Popular, alcunha que esse ex-motorista de ônibus emprestou ao estabelecimento (embora os clientes teimem em chamar o local de Bar Roberto Carlos).

Corria o ano de 1994 quando Chico inaugurou um boteco de esquina na avenida Amintas Barros. Certo dia, inspirado pela coleção de LPs do Rei expostos na prateleira, um cliente pediu para ouvir Cavalgada. Foi prontamente atendido. Enquanto parte da freguesia estranhou o arroubo romântico e foi beber alhures, muitos gostaram e se tornaram habitués. Desde então O Popular consolidou-se como referência regional para os súditos do cantor.

Et pour cause. Já no cardápio, as opções oferecidas ao freguês são alusivas a sucessos do Rei. Os refrigerantes estão reunidos sob a rubrica “Guerra dos meninos”; quem quiser uma porção de iscas de frango deve procurar na seção “Pássaro ferido”; os pastéis – quitute mais tradicional da casa – vêm sob o temerário nome de “Emoções”. E os banheiros, que ficam do lado de fora, estão indicados pelas placas “Amiga” e “Amigo”.

Como O Popular também abriga o fã-clube Luz Divina, fundado em 1998 (pelas contas de Chico, teria quase 3 mil sócios), a vasta memorabilia associada ao Rei e mantida pela agremiação dá o tom da decoração da casa. Entre as peças mais valorizadas do acervo estão os primeiros compactos e o LP de estreia (Louco por Você, de 1961), discos renegados por Roberto. Também pode ser admirada uma conta de luz da residência em que nasceu o ídolo, ainda no nome de seu Robertino Braga, finado marido de Lady Laura (a casa foi tombada em 2009 como patrimônio histórico e artístico do Espírito Santo).

O dono do bar também guarda cópias da identidade, do CPF e do certificado de dispensa do serviço militar de Roberto Carlos. Uma pergunta sobre se o Rei fora poupado de servir à pátria – por conta do acidente na infância que lhe custou parte da perna direita – basta para turvar o bom humor de Chico Popular. “Roberto não gosta que falemos da vida pessoal dele”, sentencia de forma seca, antes de mudar de assunto.

Chico ganhou intimidade com a música do Rei na juventude, ao aproveitar as letras das canções em cartas de amor para uma namorada. Não tardou para o interesse se converter em idolatria. Hoje, aos 55 anos, sua devoção beira o transtorno obsessivo-compulsivo. O fã não ouve músicas de outros artistas. “Não tenho coragem, por medo de ser infiel a ele”, admite.

Aos domingos, quando o bar fecha, Chico se recolhe em casa e se dedica a... ouvir os discos de Roberto Carlos. “Aproveito para apreciar com calma, escolhendo as canções que os clientes não estão acostumados a pedir”, esclarece.

O calendário do bar tem duas datas especiais, celebradas com pompa e circunstância. Uma é o aniversário de Roberto Carlos, em 19 de abril; a outra é o especial natalino que o Rei comanda todo ano na televisão. Nas duas ocasiões, Chico manda fechar o quarteirão do bar e instala telões para conforto da audiência. No último Natal, celebrado com um show em Copacabana, ele incrementou a festa com um videoquê – exclusivo para a interpretação de músicas do Rei. Mas a ideia não vingou. “Não apareceu ninguém”, lamenta Chico. “O pessoal ficou prestando atenção só nos telões.”

Este ano, dia 19 de abril, Roberto completou 70 anos e o bar não deixou a data passar em branco. Chico Popular reuniu  todos os clientes presentes ao bar e pediu para cantar os parabéns em homenagem ao rei. Chico - que estava com uma camisa comemorativa aos 70 anos - ainda fez questão de levar um bolo à festa, de cobertura azul - como não poderia deixar de ser - e distribuiu uma fatia para cada cliente.

O ano passado, uma semana antes do especial de 2010, Roberto Carlos fez show em Natal – foi o 18º assistido por Chico Popular. Ao fim da apresentação, o fã potiguar número 1 foi ao camarim tirar mais uma foto ao lado do ídolo – que já o reconhece a essa altura do campeonato. “Como é que anda o nosso bar, bicho?”, quis saber o cantor. Mas ainda não foi dessa vez que o Rei visitou "O Popular".
 
 

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outubro 24, 2011

UM ENSAIO SOBRE A VELHICE


"Todos desejam chegar à velhice; e quando chegam a ela, acusam-na”
Cícero (106-43 a.C.)

 FOTOGRAFIA
A DOR E O PRAZER DAS RUGAS

Por
Jornal De Fato

Gerar através da imagem conteúdo sobre a velhice, de forma a desconstruir preconceitos, instigar questionamentos e produzir conhecimento sobre o assunto em foco. Esses são os principais objetivos da próxima exposição que ocupará a sala Sala Joseph Boulier, 1º Andar do Memorial da Resistência, Mossoró/RN a partir do dia 4 de novembro, dentro da Vernissage 'A dor e o prazer das rugas'. A Exposição é assinada pela ensaísta Lígia Guerra e o repórter-fotográfico Fred Veras.

"A exposição fotográfica tem como foco despertar e motivar o ser em sua subjetividade para a compreensão de que o processo de envelhecimento e a velhice são questões que interessam à sociedade em geral e assim contribuir na construção de uma sociedade para todas as idades", explica Lígia.

A ideia da exposição surgiu como uma forma de divulgar a tese de doutorado de Lígia intitulada La Belleza de las Arrugas: Un estudio sobre la vejez en el Nordeste Brasileño, produzida na Espanha.

“Saber envelhecer é a grande sabedoria da vida”
Henri Amiel

Lígia e Fred se conheceram através de uma série de reportagens realizadas pela Revista DOMINGO em 2008 sobre a velhice no Brasil, no Estado e em Mossoró, a partir de pesquisas incluindo a de Lígia sobre a velhice na cidade e que, mais tarde contribuiu para a publicação do livro "Um Olhar sobre o Idoso: Percepções sobre a velhice em Mossoró", de autoria da jornalista Izaíra Thalita.

A partir do dia 4, os horários para visitação gratuita serão das 17 às 21h, todos os dias, e seguem até o dia 26 de novembro.

Os 100 primeiros convidados, na abertura, receberam de presente o Livro Longa Vida e Cidadania - Estatuto do Idoso. E em 2012, a exposição passará a ter caráter itinerante, previamente agendada para 8 (oito) escolas da Rede Pública do Ensino Médio, em Mossoró/RN.

“Envelhecer é inevitável. Portanto, realize...”
Bárbara Coré

 POPULAÇÃO ENVELHECIDA

Lígia explica que é oportuno realizar a exposição em Mossoró/RN, onde o aumento contínuo da população com idade acima de 60 anos não escapa à tendência.

Segundo Lígia, atualmente o número de idosos é de 24.238 (Censo IBGE 2010), o correspondente a 9,32% da população total. Como um fenômeno novo e irremediável, o processo do envelhecimento humano, somado a outros problemas estruturais inerentes de um país desigualmente desenvolvido, exige mudanças profundas e decididas por parte de todas as estruturas sociais e institucionais.

"Nesse sentido, Mossoró precisa ser acolhedora e segura para as pessoas maiores de 60 anos e para aqueles que envelhecem", ressalta.

A Exposição contará com trinta e uma fotografias (tamanho diversos) clicadas no Brasil por Fred veras; Espanha, França, Itália e Marrocos por Lígia Guerra. Coloridas ou em preto e branco podem propiciar à comunidade o acesso a imagens de pessoas idosas em sociedades globais, com níveis de desenvolvimento diferentes, bem como chamar a atenção dos visitantes para as diferentes formas de envelhecer, carregadas de sabedoria, prazer, redescobertas e revalorizações. 

"Pretendemos que - a partir da exposição - que se rompa com o modelo de velhice temida e inaceitável; construa-se uma imagem positiva do envelhecer, que não deve significar unicamente uma prolongação da vida, mas que possível seja a velhice em uma fase saudável, autônoma, ativa e de plena integração social, e que possa também colaborar com a construção de uma sociedade inclusiva para todas as idades", completa Lígia.

“Envelhecer é o único meio de viver muito tempo”
Charles Saint-Beuve

  LIÇÕES QUE APRENDEMOS COM OS IDOSOS 

Por
Izaíra Thalita

Um olhar de quem quer mais do que uma conversa solta na calçada, num final de tarde. É um olhar carente de quem quer atenção e carinho. As mãos enrugadas, a roupa com cheiro de perfume suave, os cabelos presos e bem penteados, que não se escondem do passado de tantas histórias.

Olhar de quem muito viveu, mas que nem sempre foram momentos bons. Talvez momentos felizes, momentos de uma alegria que agora só é lembrada ao rever os álbuns de fotografias.

Por um minuto, me coloquei no lugar daquela senhora de 80 anos, que reclamava da saudade dos filhos, de quando os colocou no colo e de quando ficou horas a cuidar das febres, das gripes e dos medos deles. Por um minuto, me senti na cadeira de balanço, a imaginar uma velhice num futuro tão incerto quanto é o nosso mundo.

Não há como negar, o olhar me lembrou a vulnerabilidade de uma criança. Podemos ser fortes, ter enfrentado um mundo de desafios, mas na velhice teremos ‘aquele’ olhar, de quem parece pedir proteção.

Aprendemos com os idosos a percebê-los, a resgatar a nossa inocência que ficou para trás quando éramos crianças, a pedir mais carinho, a educar nossos filhos para que nos respeitem quando velhos, mesmo que as palavras não saiam mais com aquela lógica, mesmo que embaçadas pelas dores. É como olhar para si mesmo, alguns anos à diante.

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outubro 22, 2011

POTIGUARES NA ROTA DE CABRAL

Animação é desdobramento de projeto contemplado no edital Moacy Cirne de Quadrinhos

PEDRO ÁLVARES CABRAL - O BRASIL NASCEU AQUI
JORNADA VIRA ANIMAÇÃO 3D

 Por
Yuno  Silva

A controvérsia histórica sobre o primeiro ponto da costa brasileira avistada pelos portugueses ganha reforço com a animação "O RN na rota de Cabral", assinada pela equipe capitaneada pelo quadrinista potiguar Lula Borges. Lançado na última segunda-feira (17), durante abertura da Feira de Livros e Quadrinhos de Natal - FLiQ, o curta-metragem tem 11 minutos de duração e está embasado em pesquisas que vão de encontro à história oficial. O projeto original surgiu como história em quadrinhos, mas Lula viu potencial para transformar a narrativa em um produto audiovisual que mescal 3D e 2D - modelagem tridimensional e desenho animado tradicional.

"O argumento para 'O RN na rota de Cabral - O Brasil nasceu aqui' surgiu em 2009 e chegou a ser contemplado pelo Prêmio Moacy Cirne de Quadrinhos', da Fundação José Augusto, que até agora não pagou. Cansamos de esperar e fomos buscar outros meios de viabilizar o projeto", disse Borges, que inscreveu a animação no Fundo Municipal de Incentivo à Cultura (FIC) 2010 e recebeu R$ 9,7 mil para realizar a animação - recurso que cobriu cerca de 60% do investimento.

Na opinião de Lula, além da qualidade técnica a animação traz um conteúdo educativo que pode ser utilizado, inclusive, como material didático. "Como acabamos de lançar, não disponibilizaremos o curta na internet neste momento. Antes, queremos potencializar a produção lançando em escolas e desdobrando as sessões em debates sobre o assunto", adianta.

Inquieto, Lula Borges acabou gerando um outro produto a partir do filme: enquanto aguardava os finalmentes da sonoplastia e da legenda (a animação foi traduzida para o inglês), ele e o filho Aadrian Borges, 15, começaram a trabalhar na produção de um game. "Aadrian sempre gostou de jogos eletrônicos, e começamos a experimentar", contou Lula, que assina o roteiro do jogo. "Como a animação já foi lançada, estamos desenvolvendo melhor o game e, neste momento, trabalhamos em uma versão com capacidade para permitir jogadores simultâneos online". Apesar da tendência, Lula ainda não planeja criar uma versão para celular.

"Tudo depende de financiamento. Ou seja, sem recursos não podemos nos dedicar inteiramente a este projeto. Sem falar que estamos fazendo tudo na intuição, na base da tentativa e erro pois não há cursos e profissionais aqui no RN trabalhando com esse tipo de coisa", observa o artista, que levou seis meses para concluir a animação.

Lula divide o trabalho com a pesquisadora Waltécia Oliveira e o desenhista Carlos Alberto. Também contou com a colaboração do ilustrador Luiz Elson, que assinou os cenários; João Batista, Deuslir e Wagner pelo apoio na animação 2D; Diego Costa, que pilotou o programa Blender (plataforma onde foi feito tanto a animação 3D e a game); Aadrian; o produtor musical Kiko, responsável pela trilha sonora original. Gláucio Câmara e Alex Ivanovich emprestaram as vozes aos personagens animados.

O próximo projeto da equipe será voltado para uma animação com temática ambiental.

Toda a produção foi registrada no blog cabralrn.blogspot.com e o curta-metragem, que também pode vir encartado na HQ homônima publicada através do projeto 1ª Edição (da FJA), pode ser adquirido através do telefone (84) 8855-4059.
 
 
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Yuno Silva
 
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outubro 20, 2011

CALENDÁRIOS QUE SALVAM VIDAS

"AJUDAR AS PESSOAS É UM EXEMPLO QUE PODE SE MULTIPLICAR"

HOSPITAL INFANTIL VARELA SANTIAGO
 VOLUNTÁRIOS LANÇAM CALENDÁRIO PARA ARRECADAR FUNDOS

Por
Erta Souza
 
Como parte da programação dos 94 anos do Hospital Infantil Varela Santiago, localizado em Natal/RN,  um grupo de amigas fez um ensaio fotográfico com crianças da unidade e transformou as fotos no Calendário 2012 que foi lançado na tarde desta quarta-feira (19/10). Com a ajuda de 12 parceiros mais algumas instituições que tiveram participação especial, o grupo conseguiu confeccionar duas mil unidades do calendário que serão vendidas ao preço de R$ 15.

A ideia de produzir o calendário para ajudar o Varela Santiago surgiu após uma iniciativa voluntária da fotógrafa Valéria Feitosa iniciada na cidade de Ribeirão Preto (SP). "Fizemos isso lá e repercutiu muito porque as pessoas passaram a conhecer o trabalho da escola e querer ajudar. É essa nossa ideia aqui também divulgar o projeto do hospital e ajudar cada dia mais crianças", ressaltou a fotógrafa.

O número de calendários pode ser estendido desde que mais empresas integrem o projeto. "As empresas que quiserem comprar os calendários podem nos procurar que faremos a impressão com a logomarca da empresa", explicou a jornalista Daniele Oliveira. Todo o dinheiro com a venda dos calendários será revertido ao hospital. Os calendários estão à venda nas lojas Potylivros, Óticas Diniz e Vanilla Café.

"HIVS - PEDAGOGIA HOSPITALAR - HIVS"

Com a venda dos dois mil calendários devem ser arrecadados R$ 30 mil. O diretor geral do hospital, Paulo Xavier, comentou que esse dinheiro será importante para a unidade que depende basicamente de doações do Sistema Único de Saúde (SUS), através do governo do estado e prefeituras, além de doações da população. "É sempre um desafio administrar um hospital nessas condições, mas as crianças nos dão energia para continuar lutando", disse.

O Hospital Infantil Varela Santiago realiza atualmente uma média de 10 a 12 mil procedimentos por mês, incluindo consultas, exames, internações e cirurgias. A unidade conta com 110 leitos, UTI, enfermaria para atendimento de câncer e doenças infecto-contagiosas. Para manter a estrutura o hospital precisa de R$ 1,2 milhão por mês. Desse valor somente 10%é derivado de doações.
 
"QUANDO VOCÊ AJUDA...  CRIA UM ELO SEM FIM"
 
 CAMPANHA

Um dos projetos para aumentar essas doações é a reedição do projeto em parceria com a Caern em que o usuário pode doar na conta de água qualquer valor a partir de R$ 1. Quando a campanha foi lançada, em dezembro de 2009, o Varela conseguiu a doação de R$ 30 mil mês. Ano passado foram repassados ao hospital R$ 175 mil. "O problema é que este ano o número de doadores caiu. Atualmente somente R$ 3 mil estão sendo arrecadados por mês, por isso, temos que fazer algo para intensificar essas doações para o hospital. A Caern não pode se eximir dessa responsabilidade social", informou Walter Gasi, diretor-presidente da Caern.
 
 
 SALVANDO VIDAS
 
Em 1917, quando voltou da Europa, onde fez especialização em Pediatria, Dr. Manoel Varela Santiago Sobrinho, abriu uma das salas de sua residência para atender gratuitamente às crianças carentes, surgindo o Instituto de Proteção e Assistência à Infância do Rio Grande do Norte. A sua missão era de prestar assistência médico social à infância desamparada sem distinção de credo político, reliosioso, raça ou cor, dedicando toda sua carreira a essa causa nobre.

Após 94 anos de história em atendimento infantil, o Hospital Infantil Varela Santiago mantém em seu dia-a-dia os mesmos valores que motivaram sua criação. Oferecendo a todas as crianças um atendimento em saúde humanizado, além de transformar o ambiente hospitalar num espaço de aprendizado, inclusão social e garantia de direitos.
 
 
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...calendários estão à venda nas lojas Potylivros, Óticas Diniz e Vanilla Café...

outubro 18, 2011

PRIMEIRA REVISTA POTIGUAR PARA TABLETS

Edição  potiguar específica para tablets é inédita no Rio Grande do Norte

TABLETS
NATAL GANHA  PRIMEIRA REVISTA ESPECÍFICA

Por
Luciana Campos 

Uma novidade muito legal para quem é ligado em tecnologia e gosta de informação. Amanhã vai ser lançada a primeira revista potiguar específica para tablets. A LivingFor é uma publicação de lifestyle, nos moldes de revistas de variedades masculinas e femininas com a Alfa, Lola e GQ, voltada para o público das classes A e B.

A ideia surgiu para atender a uma crescente demanda por publicações que agregassem assuntos como moda,  viagens, tecnologia, gastronomia, automóveis, arte, cultura, comportamento e business. O formato escolhido é novo e uma super aposta dos editores. O boom dos tablets já está aí e mais de 200 mil aparelhos foram vendidos nos seis primeiros meses deste ano, de acordo com dados do IDC Brasil.

A IDEIA

A ideia de criar uma revista específica para tablets é inédita no Rio Grande do Norte. O formato permite que tanto as matérias quanto os anúncios sejam interativos, provocativos, animados… Uma riqueza!

Outra novidade é que a LivingFor é temática. Isto quer dizer que a cada edição o leitor é convidado a descobrir o mundo LivingFor com novos olhos. A primeira edição da revista abordará o tema EXUBERÂNCIA. E todo seu conteúdo foi criado para entreter seus leitores e os levarem por um passeio exuberante.

O mercado é novo, o formato é desafiador, o público é exigente e ávido por novidades, mas pelo que eu pude ver a revista está super bem cuidada, bonita de se ver, interessante de se ler, moderna e, acima de tudo, antenada com os desejos dos leitores. E quer saber a melhor parte? O dowload vai ser gratuito tanto para tablets quanto para computadores também.

ENTREGA

A grande notícia para o mercado local será o fato de a revista ser entregue de forma personalizada e na casa de cada cliente. Como? Simples. Através de um mailing segmentado e bem preparado, contendo mais de 15 mil nomes (e que cresce a cada dia com a ajuda das mídias sociais).

E quem quiser se cadastrar para receber a revista e conhecer o mundo LivingFor é só entrar no hotsite descrito abaixo desta postagem. Agora é só esperar o lançamento oficial, que rola  nesta quinta-feira, dia 20, para curtir a LivingFor.


COMO ESCOLHER UM BOM TABLET?

Este ano, cerca de 450 mil tablets serão comercializados no Brasil, segundo previsão da IDC (International Data Corporation), o que é quase 450% a mais que a quantidade do ano passado (cerca de 110 mil). Mas diante da similaridade funcional e operacional entre as infinitas variedades de aparelhos encontrados hoje no mercado, vale a pena optar pelo menor preço na hora de comprar um tablet. Com pouco mais de R$ 300, qualquer pessoa pode adquirir um modelo. Mas antes de simplesmente se entusiasmar com preços acessíveis ou mesmo pelo “modismo”, os especialistas indicam se questionar: “Para que eu quero um tablet?”.

“Os tablets estão numa categoria entre o smartphone e o notebook. Tem uma tela maior do que o celular, o que o torna mais atrativo para ver sites, ler livros, revistas, mas não é aconselhável produzir conteúdos, e alguns não fazem ligações. Se a pessoa quer um tablet para usar na rua, há as opções com 3G”, explica o técnico em high-tech da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), Carlos Eduardo Vieira, que faz uma ressalva  sobre os preços. “É bom pensar bem. Até os tablets que são produzidos no Brasil devem continuar caros até o Natal”, destaca.
 
Uma pesquisa realizada pela Proteste mostrou que 64,7% dos proprietários de tablets usam o aparelho diariamente. Os modelos mais citados foram o iPad, iPad 2, da Apple; e os da Samsung, o Galaxy Tab7 e o Galaxy Tab10. O levantamento identificou que os consumidores mais satisfeitos são os que possuem o iPad, que recebeu nota 84,8 de seus usuários; seguido pelo iPad2 (83,5) e o Galaxy Tab7 (81,8). O sistema operacional Apple iOS também foi o mais bem avaliado com nota de 83,3. Ainda na opinião dos usuários, a assistência técnica do Galaxy Tab7 é a mais eficiente, resolvendo completamente 72% dos problemas apresentados.

Outro ponto importante em relação aos tablets é a questão da atualização do sistema operacional do tablet. “Há hoje no mercado fabricantes que investem bastante no sentido de atualização. As atualizações são feitas, em geral, de forma simples. A partir do momento que se conecta à internet, o fabricante informa da possibilidade de atualizar automaticamente”, explica o professor do curso de Ciência da Computação da Unifacs, Igor Macedo.

De acordo com o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, cinco empresas brasileiras já estão fabricando tablets no Brasil. São elas: a Samsung, a Motorola, Semp Toshiba, Positivo, e a Aix. Segundo o ministro, a Apple deve começar a produzir iPads no país até o final deste ano.
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