CLARISSA TORRES
ARTISTA PLÁSTICA E
EMPREENDEDORA
Residência transformada
em espaço cultural para uso coletivo
Auxílio de muitos
amigos para administrar o local
Fotografia: Ney Douglas/NJ
LAR DOCE LAR: SURTO CULTURAL
Henrique Arruda
DO NOVO JORNAL
O sofá azul piscina não é menos
convidativo que as paredes roxas, as cordas circenses no quintal ou mesmo
as xícaras de café cuidadosamente transformadas em luminárias no balcão da
galeria de artes. Tudo faz parte de um “Surto Cultural” idealizado pela artista
plástica Clarissa Torres, 31, que, cansada de ver a casa do avô desabitada,
resolveu transformar os cômodos em arte, ou melhor, em vida.
A antiga sala agora abriga
uma galeria de artes; a garagem se transformou em área de convivência e os
quartos são escritórios ocupados por gente tão disposta quanto ela a
transformar a antiga residência em referência cultural contemporânea para a
cidade.
Por enquanto se juntam ao
time uma empresa especializada em comunicação virtual (Na Bubuia),
um escritório de arquitetura (Gemini) e um sebo de vinil (Disco Mania),
cada um ocupando um quarto. A antiga e ampla cozinha ainda permanece vazia, mas
por pouco tempo. Clarissa anda procurando um tatuador que queira alugar o
espaço.
“Queria muito que um
tatuador viesse para cá. Já pensamos em tudo... Aqui, por exemplo, vamos
colocar uma porta de vidro”, aponta empolgada para o lugar da porta do
futuro estúdio, explicando que cada cômodo é alugado para que consiga manter o
espaço cultural. O local serve ainda de escritório para o seu coletivo de artes
plásticas, o “Aboio”, formando Clarissa, Rodrigo Fernandes e Viviani Fujiwara.
“Por mais que eu alugue
cada cômodo, todo mundo tem a liberdade de deixar o espaço como quiser. Minha
ideia é que a casa fique ainda mais colorida, chuchu”, conta de maneira
doce, estendendo a liberdade também para o campo das ideias. “Todos são livres
para propor qualquer tipo de atividade que ajude a formar o calendário que o
Surto Cultural pretende disponibilizar nos próximos meses. Não se trata de
espaços individuais, mas de um grande coletivo”, diferencia.
“Eu, particularmente, quero
manter o ritmo de pelo menos uma atividade cultural por semana”, explica
Clarissa, lembrando que o lugar já vem recebendo as primeiras iniciativas mesmo
antes de sua inauguração oficial, como um sarau realizado na semana passada
reunindo ainda uma marca de camisetas e um serviço de gastronomia.
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Muito convidativo. Ambiente cheio de pessoas criativas!
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