março 18, 2013

UMA CIDADE, MUITOS CASCUDOS

CÂMARA CASCUDO
Ilustre folclorista empresta seu nome para biblioteca, museu, memorial,
instituto, bistrô, livraria, rua, avenida, agência bancária e dos correios;
ainda assim, muitos conterrâneos não o conhecem
Fotografia: Acervo

 UMA CIDADE, MUITOS CASCUDOS

Por
Henrique Arruda
Do Novo Jornal

Pesquisador, folclorista, escritor, professor, mas também nome de livraria, faculdade, agência bancária, bistrô, biblioteca, museu, rua, avenida, instituto... Câmara Cascudo, em Natal, significa muito mais do que os livros de história ou a Wikipédia podem contar a quem não nasceu por essas plagas. São muitos e variados os espaços localizados nesta cidade que prestam homenagem ao icônico potiguar falecido em 1986. Ainda assim, seus familiares e guardiães de sua obra consideram que os conterrâneos precisam valorizar e conhecer mais profundamente aquele que, dizendo-se provinciano incurável, foi e é cultuado por escritores e estudiosos de renome nacional.

Ainda em vida, Cascudo participou de uma homenagem significativa, a da criação de uma Biblioteca Pública Estadual, que pouco depois de inaugurada recebeu o seu nome. A ideia da homenagem partiu do poeta e atual presidente da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, Diógenes da Cunha Lima, que na época presidia a recém-criada Fundação José Augusto, responsável por gerir as atividades culturais do Estado.

BIBLIOTECA CÂMARA CASCUDO
Cenário desolador, triste  e,  há pelo menos seis anos,
camadas de poeira, mofo e descaso público 
acometem a Biblioteca Câmara Cascudo
Fotografia: Cláudio Abdon

“Ele (Cascudo) esteve na inauguração, fez um discurso marcante e, entre outras coisas, comentou que uma biblioteca poderia ser um depósito de livros ou um instrumento vivo de cultura e que esperava que aquela biblioteca seguisse a segunda opção”, lembra Cunha Lima.

Funcionando ainda hoje em seu endereço original, na Rua Potengi, Petrópolis, a biblioteca ironicamente vem seguindo justamente o caminho que Cascudo temia: o de um depósito de livros. Agora, o espaço espera por uma reforma que, depois de tantos prazos adiados, finalmente vai sair do papel. “Está prevista para começar daqui a 60 dias, mas a documentação é muito burocrática. Toda vez que enviamos uma parte à Brasília, novos documentos são exigidos”, explica o diretor da biblioteca Márcio Farias.

Com a neta Daliana e o neto Newton
Luís da Câmara Cascudo foi um historiador, antropólogo, advogado
 e jornalista brasileiro. Passou toda a sua vida em Natal 
e dedicou-se ao estudo da cultura brasileira
 Fotografia: Carlos Lyra

Os recursos, cerca de R$ 1,5 milhão, financiados pelo Ministério da Cultura, irão servir para reformar toda a estrutura física do prédio. Por enquanto, os funcionários estão guardando o acervo em caixas para que, durante as obras, os 100 mil livros, aproximadamente, fiquem no Centro Experimental da Fundação José Augusto. “A gente ainda está recebendo novos títulos, mas agora todos estão sendo guardados porque o prédio precisa ser desocupado”, complementa Farias.

Quem vai ao Teatro Alberto Maranhão e precisa voltar para o centro da cidade terá que passar pela antiga Avenida Junqueira Aires, agora denominada Avenida Câmara Cascudo. É nela que funciona o Ludovicus – Instituto Câmara Cascudo, na casa que pertenceu ao mestre da cultura popular. Ele comprou o imóvel de sua sogra, dona Maria Leopoldina Viana Freire, e ali viveu cerca de 40 anos até o fim de seus dias em 1986.

Após o falecimento de sua esposa Dáhlia, em 1997, a casa permaneceu sob os cuidados da filha Anna Maria Cascudo que, em 2005, resolveu reformar a estrutura do local - seriamente comprometida por uma infestação de cupins no telhado. E assim, em 2010, o espaço foi aberto para o público. Quem vai ao Instituto pode ter a certeza que vai encontrar a casa “do jeito que o mestre deixou”.

 MUSEU CÂMARA CASCUDO
O Museu foi criado no dia 22 de novembro de 1960 como
 Instituto de Antropologia da Universidade do Rio Grande do Norte (IA/URN),
 federalizada nesse mesmo ano, passando a chamar-se 
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
 Fotografia: Acervo do Arquivo do Museu Câmara Cascudo

“É a casa dele. Não alteramos nada, o museólogo foi ele mesmo”, brinca a sua neta e diretora do Ludovicus, Daliana Cascudo, explicando que é muito importante a preservação de cada detalhe para que o público e pesquisadores se tornem mais íntimos da figura do seu avô. “Cascudo só dormia em rede, por exemplo, e lá está ela na casa também”, exemplifica.

Além da preciosa pinacoteca particular, do mobiliário de época e da coleção de comendas, a biblioteca também chama atenção por ter suas paredes autografadas. O acervo pode ser consultado no local e muito em breve ainda vai ganhar um atrativo a mais: três terminais de consulta para as 27 mil cartas digitalizadas que Cascudo trocou com diversos protagonistas da literatura nacional, como Mário de Andrade e Monteiro Lobato.

 CASA DE CÂMARA CASCUDO - INSTITUTO LUDOVICUS
Fotografia: Canindé Soares

“A gente contratou uma empresa local e digitalizamos todo o acervo. É um material impressionante porque o seu principal meio de pesquisa era a correspondência por cartas. Ele escrevia perguntando as pessoas como era tal coisa no lugar delas e assim ia tomando anotações. Ele amava isso”, comenta Daliana, garantindo que, se Cascudo estivesse vivo, certamente seria bastante popular nas redes sociais.

“Eu não tenho dúvidas que ele seria ligado demais no facebook e iria manter bem atualizado o seu perfil no twitter, porque inclusive, em algumas cartas, reclama do tempo que demorava para obter uma resposta; imagina ele em contanto com essa interação imediata que a internet proporciona?”, vislumbra.

 Visita de Gilberto Freyre a Câmara Cascudo, em 1984.
Em pé, Fernando Luis (filho de Cascudo) e, sentada, Dona Dahlia (esposa)

Fotografia: Acervo

PESQUISA

Ainda de acordo com Daliana, os terminais de consulta para as cartas de Cascudo estarão abertos ao público a partir deste mês. “Qualquer pesquisador poderá ter acesso, basta ligar com antecedência e agendar uma hora. Fizemos questão de preservar as características originais de cada carta, então tem muitas anotações de rodapé que ajudam bastante nas pesquisas”, garante.

O instituto também é importante por reunir e disponibilizar para venda toda a obra já lançada por Cascudo. “Então não tem desculpa para dizer que não encontrou o livro. Temos tudo, inclusive alguns trabalhos acadêmicos sobre ele também”, garante a diretora do instituto, dando uma dica para quem ainda não conhece a obra do mestre. “Comecem por Dicionário do Folclore Brasileiro, que atualmente está na 3ª edição pela Global Editora”, indica.

“É um índice para tudo o que ele vai desenvolver em outros livros, muito embora não tenha escrito Dicionário do Folclore Brasileiro primeiro. Acaba sendo interessante porque você lê sobre quase tudo o que ele escreveu: danças, superstições, alimentação, vaquejada, contos...”, justifica.

MEMORIAL CÂMARA CASCUDO - NATAL/RN
FUNDAÇÃO JOSÉ AUGUSTO QUER MODERNIZAR O MEMORIAL

Um acervo com mais de 10 mil ítens com informações sobre 
folclore, religião e biografia de Luís da Câmara Cascudo

fotografia: Y. Masset

MEMORIAL E MUSEU
ESPAÇOS PARA VISITAÇÕES

Ainda na Cidade Alta não se espante ao encontrar Câmara Cascudo em cima de uma mão nas proximidades da praça André de Albuquerque: é apenas o monumento que recebe o visitante na entrada do Memorial que também leva o nome do ilustre potiguar. Lá dentro, algumas salas foram reservadas para lembrar os caminhos que ele explorou durante a elaboração de suas obras, desde os cordéis até as crenças populares.

O Memorial pode ser reformado ainda este ano. A proposta é inserir a entidade na modernidade, projeto que possivelmente será assinado por um dos museólogos mais respeitados do país, Marcello Dantas. Ele visitou Natal há poucos dias para apresentar esboço do projeto. “Foi ele que criou toda a museografia do Museu da Língua Portuguesa (SP) e é completamente incrível a estrutura de lá”, explica Daliana Cascudo, também é diretora do Memorial.

 MARINA ELALI EM VISITA AO INSTITUTO LUDOVICUS
Fotografia: Rodrigo Loureiro

“Diferente do Instituto Ludovicus, aqui no Memorial as pessoas não vão encontrar nada que pertenceu a Cascudo. É sim um espaço para relembrar sua obra. Agora queremos que ele seja mais interativo e para isso a avaliação de Marcello será fundamental”, completa.

Daliana também aproveita para diferenciar mais um espaço que leva o nome de seu avô, o Museu Câmara Cascudo, localizado na Avenida Hermes da Fonseca. “O Museu pertence à UFRN e não tem nenhum objeto de Cascudo; o nome foi apenas uma homenagem, já que ele foi o seu primeiro diretor”, diferencia.

A homenagem se justifica ainda porque Câmara Cascudo foi professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, na disciplina de Direito Internacional, aposentando-se pelo cargo. Em 1971, o mesmo ano de inauguração do Museu, ele recebeu o título de Professor Emérito e, seis anos depois, o de Doutor Honoris Causa. Ainda na UFRN, existe também o Núcleo Câmara Cascudo de Estudos Norte-rio-grandenses [NCCEN].

CASCUDO EM MOÇAMBIQUE - JULHO DE 1963
 Luis da Camara Cascudo em seu livro “História da Alimentação no Brasil” 
 “debulha” as origens desta nossa cozinha tão ampla e misturada que faz 
do ato de comer do Brasileiro, um importante veio cultural
 Fotografia: Ed Keffel, Revista O Cruzeiro

MASCOTE DE LIVRARIA E DA CULINÁRIA

Continuando no centro da cidade, mais especificamente na Avenida Rio Branco, os pequenos podem começar o ano letivo com uma inspiração a mais. É a linha “Cascudinho”, lançada pela Livraria... adivinha o nome? A ideia partiu do empresário Bira Marques, dono da livraria. Além do caderno do Cascudinho, também estão à venda estojos e aventais do personagem. 

“A gente não fez nenhum estudo para que o personagem se parecesse com Câmara Cascudo quando jovem. O traço foi livre, no entanto acho que é mais uma forma de prestar homenagem e foram os próprios internautas que escolheram esse nome”, garante o empresário, contando também que novos produtos estão em estudo para que, no futuro, uma linha maior seja montada com o novo mascote da loja.

Já a escolha para nomear a livraria - que existe há cerca de 15 anos e, além de uma loja na Avenida Rio Branco, possui também uma filial em Parnamirim – ocorreu pela força do nome. “Sem dúvida é um nome forte no Estado”, reforça o empresário, admitindo que ainda não leu toda a obra do folclorista. “Li algumas coisas só”, confessa.

Tendo pesquisas importantes na área da alimentação, não era de se estranhar que Câmara Cascudo também virasse nome de um bistrô. Pois bem, ele está localizado na Praça das Flores, em Petrópolis, sob o comando do chef Daniel Cavalcanti.

 Retrato de Câmara Cascudo pintado por Alice Brandão,
reconhecida nacional e internacionalmente pela sua
obra de mais de quinze mil quadros

“Foi Câmara Cascudo que catalogou a gastronomia nacional, através do livro “História da alimentação no Brasil”. Assim como Cascudo brincava com as palavras, o Cascudo Bistrô brinca com os ingredientes e produtos, então nada mais justo que homenagear uma pessoa tão importante para o Rio Grande do Norte”, justifica o site do restaurante.

No cardápio do bistrô, que fica aberto de terça a sábado, das 18h às 23h, seis opções de salada, além de pratos que lembram bastante o folclorista, como a “Batata Arretada” (batatas rústicas fritas servida com molho picante) e o “Camarão Santo” (Camarão com creme de capim santo e manjericão acompanhado por talharim e caviar de acerola).

De acordo com Daliana Cascudo, restaurantes que levem o nome de Cascudo é uma tendência que vem crescendo entre as homenagens que chegam ao conhecimento da família. “Em São Paulo também pudemos conhecer recentemente o Restaurante Cascudo, que é um lugar completamente deslumbrante. Realmente a “História da Alimentação” elaborada por ele serve como base para muitos chefs, principalmente os que estão interessados nas nossas raízes alimentares”, explica Daliana.

“Nada de muito estranho chegou ao nosso conhecimento não. A gente acha muito interessante as homenagens e até agora sempre foram de coisas ligadas a ele de alguma maneira. É uma forma de mantê-lo vivo”, completa Daliana ao ser questionada se alguma funerária já havia pedido permissão para uso do nome.

E por mais que o ilustre potiguar esteja presente em diversos lugares da cidade, ela ainda considera que o natalense precisa descobrir Câmara Cascudo. “É inevitável, as pessoas conhecem, mas não como eu gostaria. A gente percebe principalmente pelo instituto que muitos pesquisadores são de fora, de São Paulo, Minas e Rio de Janeiro, ele ainda precisa ser mais valorizado pelos próprios conterrâneos”, conclui.

 Cascudo, em sua casa, visitado por duas artistas famosas:
Eva Todor e a francesa Henriette Morineaux

Fotografia: Moraes Neto

NO LOTEAMENTO, POUCOS CONHECEM O PATRONO

Prova de que muitos potiguares ignoram a figura de Câmara Cascudo está na Zona Norte da cidade, onde a maioria dos moradores do loteamento que leva seu nome desconhece a importância do citado personagem que figura como patrono da comunidade. Entre as exceções está a família de Edson Nascimento Gomes, 32, que trabalha como auxiliar de cozinha e já visitou o Instituto Ludovicus.

“Eu sei que tem um Instituto na Ribeira que tem muita coisa dele, já passei e entrei lá, olhei as poesias. É interessante ver esse legado que ele deixou para a cidade”, lembra, perguntando a filha se ela já leu alguma coisa de Cascudo. A pequena Yasmim Silva, de 9 anos, brinca com um óculos escuro e balança a cabeça negativamente dizendo que não, mas o pai duvida. “Acho que ela já leu sim, só não tá lembrada. Lá no Sesc eles colocam muita coisa para ela ler”, opina.

A mãe Francisca Osenilda Gomes, 34, diz que nunca tinha parado para pensar na importância do nome do local em que mora, mas diz que a vida no Loteamento Câmara Cascudo não é das mais tranqüilas, principalmente “mais lá para dentro”.

“Estamos na primeira rua e é bem calmo, mas semana passada mesmo mataram quatro aí pra dentro. O problema com drogas é grande. Nesse momento nosso principal problema é a segurança e o saneamento porque nenhuma das ruas é saneada, mas pelo menos passa coleta”, desabafa o auxiliar de cozinha, que mora com sua família há cerca de 14 anos no local. “Fomos quase os primeiros a chegar aqui”, lembra.

Zila Mamede e Câmara Cascudo 
Fotografia da década de 1960

Na terceira rua, também de areia, assim como todas elas, Waldeci do Monte, de 66 anos, tem um pequeno comércio há 8 anos e também desconhece quem, de fato, seja o potiguar cujo nome todo mês lê impresso nas contas que tem a pagar. “Nunca li nada dele não, mas ouço falar né? e tenho curiosidade de um dia procurar me informar melhor”, garante.

“O senhor acha que se Câmara Cascudo fosse vivo hoje em dia, ele moraria aqui?”, pergunta o repórter enquanto ele vende um refrigerante para uma garotinha que volta pedalando sua bicicleta amarela. “Rapaz, aí é complicado né... a cabeça de cada um é a cabeça de cada um, isso eu não sei lhe responder”, desconversa o comerciante, também reclamando da falta de segurança por aquelas bandas.

Um pouco mais à frente encontramos Maria José ,de 36 anos, carregando no colo um dos mais novos habitantes do Loteamento Câmara Cascudo, o pequeno Isac, com 4 meses. “Eu nunca tive a oportunidade de ler não, mas já ouvi falar sim. Mas vocês vieram aqui num tempo bom danado, precisam voltar quando chove que ninguém consegue passar nessa rua. Tá vendo ali o muro que construí na minha casa?”, indaga e aponta para uma cerca de tijolos bem no portão.

“Pois é um problema sério! as casas ficam cheias de lama, eu fiz esse murinho e todo mundo tem que fazer também. Viver por aqui é ótimo, mas quanto mais lá pra dentro a coisa se complica; semana passada mesmo teve festa aí e mataram umas quatro pessoas, uma delas estava até grávida”, garante a moradora.

 Em 2005, o túmulo do Mestre,  já sofria a ação dos vândalos.
O novo jazigo foi inaugurado em novembro de 2012
e os velhos problemas persistem e
causam transtorno à família 
Fotografia: Júnior Santos 

O TÚMULO NO ALECRIM

O túmulo de Câmara Cascudo fica localizado no cemitério do Alecrim. O novo jazigo foi inaugurado em novembro do ano passado, exatamente no dia de finados. Por mais que agora seja imponente, de mármore na cor preta e ornamentado com a escultura de um livro, também em mármore cinza, a neta Daliana Cascudo conta que velhos problemas persistem e causam transtornos à família.

O túmulo não possui placa de identificação e quem ajuda a reportagem a localizá-lo é o vigia do local. “A gente não aguenta mais tanto roubo. Já roubaram a placa três vezes desde a inauguração do novo jazigo. Por cima do livro tinha a escultura linda de uma pena e roubaram também. É um absurdo o que acontece no cemitério do Alecrim, não somente no túmulo de vovô, mas com todos os outros que também têm visibilidade”, desabafa Daliana.

Agora a família estuda alguma forma de fixar a nova placa, que já está pronta, pela terceira vez. “No jazigo anterior, que era todo em mármore branco, roubaram o Cristo que ficava em cima, as argolas do túmulo... enfim, estamos estudando alguma forma de fixar a placa por dentro do túmulo... eu realmente não sei, mas estamos estudando a melhor possibilidade. Quando eles não roubam, depredam tudo”, completa.

  EFÍGIE DE LUÍS DA CÂMARA CASCUDO
 O principal responsável por tornar conhecidas 
 
figuras fantásticas do folclore brasileiro
 Fotografia: Divulgação

E TEM MAIS...

A reportagem ainda contabilizou com o nome “Câmara Cascudo”: uma rua na Ribeira (onde ele nasceu)o campus da Faculdade Estácio de Sá Natal, localizado no Alecrim; uma Escola Estadual em Candelária; a Lei Estadual de Incentivo à Cultura, uma agência dos Correios na Rua dos Tororós, em Lagoa Nova; uma agência da Caixa Econômica Federal em Ponta Negra e outra do Banco do Brasil na Avenida Salgado Filho. 

“O Banco do Brasil pode fazer referências a pessoas ilustres e como aqui é muito forte a figura dele resolvemos prestar esta homenagem. São 30 mil clientes aqui nessa agência; se formos imaginar quatro pessoas por família, são pelo menos 120 mil pessoas ligadas diretamente ao nome Câmara Cascudo, ajudando a divulgá-lo”, considera Francisco Marlon, gerente de negócios da agência Câmara Cascudo da Avenida Salgado Filho, no Centro Administrativo do Estado, informando ainda que a agência completou 10 anos. Ah! E no passado recente o potiguar famoso também emprestou sua imagem para ilustrar a cédula de 50.000 cruzeiros, lançada pelo Banco Central na década de 90.

...fonte...
 www.novojornal.jor.br

...visite...
www.elfikurten.com.br

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