BETO VIEIRA & ANA CELINA
Uma simpática
residência na Gonçalves Ledo, Centro Histórico,
se transforma em
oásis para ouvir e contar histórias,
além de investir na
formação do contador
Fotografia: Magnus Nascimento
UM MUNDO CABE NA CASA DOS CONTOS
Por
Itaércio Porpino
TRIBUNA DO NORTE
Uma casinha antiga, com cara de
casa de vó, no Centro Histórico de Natal, foi escolhida pelo casal de atores
Beto Vieira e Ana Celina para ser a Casa de Contos, espaço físico voltado para
a contação de histórias, trabalho a que os dois se dedicam há pelo menos 15
anos à frente da Trotamundos Companhia
de Artes.
Branco por fora e colorido por dentro, o lugar abriga
bonecos, instrumentos musicais, figurinos, cenários e engenhocas feitas com
material reciclável usados para reproduzir efeitos sonoros. É nesse espaço que
a magia acontece.
A Casa de Contos foi aberta no
último dia 3 de maio e, a princípio, funcionará com atividades à tarde, a
partir das 14h30. “É um espaço dedicado a oralidade, para se contar e ouvir
histórias, mas, principalmente, um espaço de formação do contador”, diz a falante
Celina.
Ela e Beto vão movimentar a casa
com rodas de contação de histórias e oficinas de contar histórias. Os dois
informam que algumas oficinas serão abertas ao público geral, pra que qualquer
pessoa interessada em enveredar pelos caminhos lúdicos do ancestral hábito de
contar histórias possa participar, e outras serão dirigidas a públicos
específicos, como professores (para que eles possam usar a contação como
ferramenta na sala de aula) e gestantes, mães e pais (com a finalidade de
ajudá-los a estreitar os laços afetivos e culturais com seus filhos).
Duas oficinas já têm data
definida – Histórias de Encantar (nos dias 26, 28 e 30 deste mês) e O Corpo do
Contador de Histórias (dia 29/05). As inscrições estão abertas até o próximo
dia 19. A taxa custa R$20.
Para as rodas de contação de
histórias, entretanto, ainda não há um calendário de atividades, pois isso
depende do trabalho de divulgação que os dois atores ainda vão fazer nas
escolas particulares e públicas de Natal. Como o espaço da Casa de Contos é apertadinho,
eles só vão poder trabalhar, por sessão, com grupos de 20 a 25 crianças no
máximo.
Havendo uma demanda maior de
alunos, Beto e Celina irão até a escola levando seus figurinos, bonecos e
instrumentos musicais, coisa que já estão acostumados a fazer.
Na estrada há bastante tempo e
com um trabalho muito conhecido e respeitado, o casal não vai ter qualquer
dificuldade em levar público para suas rodas de contação de história cheias de
musicalidade, saber e ludicidade.
Logo logo a pequena sala da casa
de número 798 da rua Gonçalves Lêdo, na Cidade Alta, vai estar apinhada de
crianças, que vão se divertir e aprender com os contos e lendas populares
narrados com muita alegria e desenvoltura por
Beto e Celina. E haja habilidade para se apresentarem em um espaço
cênico minimalista.
“É um desafio que propomos para
nós. Se conseguimos fazer aqui, podemos fazer em qualquer lugar. Às vezes é em
um palco grande, como o do Teatro Alberto Maranhão, mas também pode ser em
locais bem apertados, como já aconteceu mais de uma vez”, diz Beto.
O importante é que o pequeno
espaço está todo arrumado, com almofadas coloridas e tapete no chão, só
esperando os pequenos espectadores.
...fonte...
...serviço...
Casa de Contos
Rua Gonçalves
Lêdo, 798, Cidade Alta
(por trás da antiga Central do Cidadão)
(84) 8717 7686 / 8896 7760 / 9910 0833
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