julho 30, 2015

ARENA DAS DUNAS ADOTA "MARINHO CHAGAS"

 
 ARENA DA DUNAS

Com capacidade para 42 mil pessoas durante a Copa e aproximadamente 
32 mil após o torneio da FIFA, a arena multiuso foi projetada para receber 
convenções,  exposições e espetáculos nacionais e internacionais.
Fotografia: Canindé Soares
 
 ARENA DAS DUNAS ADOTA "MARINHO CHAGAS" 
 
Por
Norton Rafael
 Do Novo Jornal  
 
Arena das Dunas Marinho Chagas. Desde o início da semana, assim passou a ser chamado o estádio natalense construído para sediar quatro jogos da Copa do Mundo do ano passado. A homenagem ao ex-lateral-esquerdo potiguar Marinho Chagas, falecido em junho de 2014, foi proposta pelo deputado estadual Kelps Lima (SDD), aprovada pela Assembleia Legislativa e sancionada como lei pelo governador do estado Robinson Faria (PSD), na última segunda-feira (27).

De acordo com Kelps, a proposição entrou em pauta na Assembleia ainda durante o período da Copa do Mundo, mas, em função da demora para ela ser votada, só agora chegou-se à sua aprovação. A intenção do deputado era que o nome de Marinho Chagas já estivesse associado ao da Arena durante a realização do mundial de futebol na capital potiguar. Na sua concepção, a mudança atrairia maiores olhares para Natal, uma vez que o nome de Marinho Chagas é mundialmente conhecido. 

“Acredito que Marinho Chagas foi o maior atleta do estado. Ele é tido como um dos maiores laterais-esquerdos da história do futebol e é conhecido em todo mundo. Além da homenagem ser justa pelo que Marinho representou ao RN, ela potencializa a Arena das Dunas para o cenário global”, afirmou Kelps.

Com a mudança de nome, a Arena das Dunas Marinho Chagas passa a ser o único estádio que recebeu jogos da Copa do Mundo a ser rebatizado com nome de uma personalidade após o mundial. Algumas arenas, como a Arena Pernambuco, na região metropolitana do Recife, e a Arena Fonte Nova, em Salvador, tiveram seus nomes vendidos a terceiros. No caso das duas arenas, a cervejaria Itaipava paga R$ 10 milhões por ano às concessionárias que administram os estádios para ter o direito de atrelar a sua marca ao nome do estádio. 

Além dessas duas arenas, no país apenas o Allianz Parque, estádio que pertence ao Palmeiras, teve seu naming rights vendido a uma empresa. Anualmente, a  seguradora Allianz paga R$ 15 milhões ao clube paulista pela exposição da sua marca ao nome do estádio.

Todavia, mesmo com o nome de Marinho Chagas, o consórcio que administra a Arena das Dunas continua podendo vender o naming rights do estádio. Segundo Kelps, o estado não tem participação em negociações nem lucra com a venda do nome da arena para terceiros. O deputado ainda garante que, mesmo a Arena das Dunas sendo uma concessão, o poder público pode fazer alterações no nome de prédios públicos quando julgar conveniente. “O Estado não ganha um tostão sequer com os naming rights. Como a Arena é um bem público, temos todo o direito de dar a ela o nome que acharmos por bem. A Arena das Dunas é uma concessão, não um bem particular”, contou o deputado Kelps Lima.  
 
MARINHO CHAGAS
 ELEITO O MELHOR LATERAL ESQUERDO DA COPA DE 74
Fotografia: Divulgação

O NOVO Jornal consultou o contrato de concessão assinado pelo Governo do Estado e pela empreiteira OAS, que detém a gerencia da Arena das Dunas pelos próximos 20 anos, e não encontrou cláusulas contratuais que especifiquem ou restrinjam mudanças ou vendas do nome do estádio.

Procurado, o Governo do Estado emitiu nota, por meio de sua assessoria de comunicação sobre o assunto. “O Governo do Estado apenas sancionou uma lei encaminhada pela Assembleia Legislativa. E nada mais tem a comentar sobre o assunto”.

Em nota, a construtora OAS observou que Arena das Dunas é equipamento público explorado por parceiro privado, tendo em seu plano de negócios a exploração do direito de nomeá-lo (naming rights). O resultado econômico eventualmente alcançado pela exploração desse direito é partilhado entre os parceiros público e privado.

Mas empresa apontou que, sem nenhum demérito ao homenageado, a homenagem diminui o valor de propriedade dos naming rights. Segue trecho da nota:

“Assim, existe mútuo benefício entre o Estado do Rio Grande do Norte e a concessionária na maximização dos resultados dessa exploração, além de todas as demais possibilidades de geração de receita do equipamento.

A despeito de nutrirmos evidente respeito pela carreira do atleta profissional de futebol Marinho Chagas, a utilização dessa modalidade de homenagem à sua trajetória desportiva impõe um ônus que, se não inviabiliza, certamente diminui o valor da propriedade de naming rights”.  
 
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 www.novojornal.jor.br  
 
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julho 26, 2015

VÂNIA MARINHO ESTÁ DE VOLTA À TV

VÂNIA MARINHO 
 O ROSTO MAIS FAMOSO DO JORNALISMO POTIGUAR
"TUDO PODE MUDAR NUM PISCAR DE OLHOS"
   Fotografia: Alex Régis

Vânia sofreu acidente vascular cerebral hemorrágico em 2012. A jornalista está afastada da TV desde então, mas, categórica, confirma: “Hoje o que mais sinto falta nem é da redação,  mas das câmeras. De estar no estúdio.  Se não estou 100% para voltar para à televisão, estou 99%", comenta.
 
VÂNIA MARINHO ESTÁ DE VOLTA À  TV

Por
Marcelo Lima
TRIBUNA DO NORTE

Figura icônica do telejornalismo potiguar, Vânia Marinho volta às telas de televisão depois de quase três anos afastada da profissão depois de um AVC (acidente vascular cerebral). De casa nova, ela vai conduzir a partir deste domingo o  programa Papo e Prosa com Vânia Marinho na TV Câmara de Natal.

O programa de entrevistas terá trinta minutos de duração, com uma reportagem e uma enquete sobre o tema em questão. Segundo Vânia Marinho, o alvo do programa será o tema e não o entrevistado. A estreia tem como convidada a professora do departamento de Comunicação Social da UFRN Josimey Costa. Nesse primeiro papo, as colegas de profissão irão discutir a influência da internet na leitura.

Com 36 anos de experiência, Vânia tem se maravilhado com a evolução tecnológica na sua atividade. “Pela internet você pode ler a revista Piauí, Época, o jornal Folha de São Paulo e até o New York Times. Isso tudo é muito bom”, disse, considerando as dificuldades de acesso a alguns desses veículos impressos num passado não muito distante.

Se as novas tecnologias mudaram a realidade de quem tradicionalmente só recebe a informação, isso significa que quem a produz também tem que encarar novos desafios. “A internet foi um divisor de águas para a nossa profissão. Eu me formei em 1979 e naquela época  os livros eram fundamentais. As notícias demoravam muito para chegar na redação se comparado com hoje. De alguma forma, isso facilitou o trabalho do jornalista. Mas pode ser uma faca de dois gumes. O que não mudou e continua fundamental no jornalismo é a apuração da notícia”, analisou.   
 
  VÂNIA MARINHO
 NO INÍCIO O "CAOS", AGORA A REABILITAÇÃO
Fotografia: Argemiro Lima/NJ

 SUPERAÇÃO

O retorno à profissão de que fala com apreço ocorre após uma mudança na sua vida: superação de um AVC. “Eu tomei um banho, fui dormir e acordei num hospital”, declarou. A jornalista contou que sua filha teria ouvido um grito provavelmente no momento que sua mãe caiu no chão. Dessa queda, Vânia também quebrou duas vértebras da coluna.  Como tomava remédios fortes, ela quase não lembra do período que ficou internada. Mas que foram momentos extremos. “Eu renasci”, sentenciou.

O acidente vascular cerebral hemorrágico ocorreu em 2012. Depois que voltou para casa, começou a pensar sobre as consequências para a sua carreira. “Será que eu ainda vou para a frente do vídeos, será que minha carreira acabou? E a TV é uma exposição da sua imagem muito grande, também tem a questão de ser mulher e ser vaidosa”, era um dos questionamentos que se fazia. O AVC deixou sequelas para caminhar. Na fala, as consequências hoje são quase imperceptíveis.

Quando recebeu o convite de Virgínia Coeli, diretora da TV Câmara, Vânia relutou. “Eu não vou jogar fora tudo que eu fiz na TV, tudo que eu plantei”, chegou a pensar. Mas aos poucos a ideia de voltar a fazer o que ama acabou a persuadindo. “Esse convite foi a possibilidade de voltar para o jornalismo para fazer o que queria fazer. Foi uma janela muito grande. Sempre gostei muito de entrevistar”, destacou.
  
  VÂNIA MARINHO
PRIMEIRA APRESENTADORA DE JORNALISMO DA INTERTV CABUGI 
Fotografia: Acervo fotográfico de Eduardo Alexandre Garcia e João Ceará
 
PALESTRAS 

Antes do AVC, Vânia, servidora de carreira, apresentava o programa Grandes Temas na TV Universitária com formato de mesa-redonda. Paralelamente ao serviço público, ela trilhou uma carreira na então TV Cabugi, afiliada à Rede Globo no RN. 

Com a experiência do AVC ocorrido em plena fase produtiva, Vânia também passou a dar palestras sobre sua história, indicando os fatores de risco da doença. Mesmo antes do AVC, a jornalista fazia exercícios físicos regularmente e se alimentava de produtos orgânicos. “Os médicos me disseram que foi exatamente pelo fato de ter uma vida saudável que eu escapei”, contou. 

Hoje, ela  mantém a alimentação, faz fisioterapia, pilates e se exercita em bicicleta ergométrica. Apesar de ter sido o momento mais terrível da sua vida, houve o que aproveitar. “A gente tem mesmo é que viver a vida, porque num momento a gente pode não estar mais aqui. Hoje, acho que se não estou 100% para voltar para a televisão, estou 99%”, finalizou.

SERVIÇO

Papo e Prosa com Vânia Marinho

Emissora: TV Câmara Natal.

Canal: 10 na Cabo Telecom e 51.4 na TV aberta digital.

Horário: 18h30 aos domingos.    
    
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 www.tribunadonorte.com.br   

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julho 20, 2015

ESTUDANTES DE MOSSORÓ RUMO A LONDRES

ESTUDANTES DE MOSSORÓ, ATRAVÉS DE PROJETOS DE
SUSTENTABILIDADE,  CHEGAM A LONDRES
Fotografia:Alcivan Costa 
 
Estudantes de escolas públicas de Mossoró, no Rio Grande do Norte,  participam de feira de ciências em Londres. A experiência é resultado de premiações alcançadas com projetos de sustentabilidade e meio ambiente na IV Feira do Semiárido Potiguar, que aconteceu entre os dias 5 e 7 de novembro de 2014. Para serem selecionados para a LIYSF Londres, os alunos tiveram que passar por provas com questões escritas, redação e conversação, tudo em Inglês. Para realizar as provas, eles tiveram três meses de preparação.  
 
ESTUDANTES DE ESCOLA PÚBLICA DE MOSSORÓ, 
RIO GRANDE DO NORTE, PARTICIPAM DE
 FEIRA DE CIÊNCIAS EM LONDRES 
 
Via
 GAZETA DO OESTE

Três estudantes e uma professora de escolas públicas de Mossoró vão representar o município na London International Youth Science Forum 2015 (LIYSF), uma feira de ciências que acontecerá em Londres, na Inglaterra, em julho deste ano. Para as duas adolescentes do grupo, a experiência é resultado de premiações alcançadas com projetos de sustentabilidade e meio ambiente na IV Feira do Semiárido Potiguar, que aconteceu entre os dias 5 e 7 de novembro do ano passado. 
 
Nayonara Yasmim, de 17 anos, cursa o 3° ano do ensino médio na Escola Professor Abel Freire Coelho. Ela representará a sua escola na LIYSF e fala sobre a expectativa da viagem. “É muito gratificante saber que vamos estar na universidade de Cambridge, uma das melhores do mundo. Que vamos conhecer laboratórios, museus, entre várias outras coisas. Mas o mais importante é mostrar que é possível, mesmo sendo de escola pública”, diz.

Bárbara Amorim, de 15 anos é aluna do 3° ano da Escola Estadual Aída Ramalho Cortez Pereira e afirma que a expectativa é ganhar mais conhecimento acadêmico e cultural. “Conhecer novos lugares e levar essa experiência tanto para a vida pessoal, quanto para a profissional. Sinto-me honrada em estar representando alunos de escolas públicas, queria muito que servisse como um incentivo para os demais”, afirma.

Para serem selecionados para a LIYSF Londres, os alunos tiveram que passar por provas com questões escritas, redação e conversação, tudo em Inglês. Para realizar as provas, eles tiveram três meses de preparação. “O que nos ajudou foram músicas, seriados, entre outras coisas”, comenta Bárbara, sobre o aprendizado de um novo idioma.

O projeto ganhador de Nayonara Yasmim trata de dois diferentes tipos de biodiesel, com gordura bovina e suína, já o que Bárbara Amorim vai representar trata da fabricação de blocos feitos de sacos de cimento e água. Os projetos serão apresentados em Londres através de vídeos feitos com os demais integrantes dos grupos que participaram tanto da Feira do Semiárido, quanto da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (FEBRACE), em São Paulo, março deste ano.

As alunas também ressaltaram a importância dos professores que orientaram os projetos. “Uma das partes mais importantes são os professores-orientadores, que acreditam nos alunos, porque só o aluno querer e o professor não acreditar, não adianta”, diz Nayonara Yasmim. “O meu professor é um bom orientador e a escola também incentivou bastante”, afirma Bárbara Amorim.

Para a Febrace, os alunos receberam uma ajuda de custo do Governo do Estado, auxílio esse que ainda não está confirmado para a viagem de Londres, o que tem preocupado os estudantes.

Além das duas adolescentes, outro aluno, Caio Mateus, foi selecionado para o evento. Ele vai representar a Escola Estadual Moreira Dias, instituição que também enviará uma professora para o evento internacional. 
 
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www.gazetadooeste.com.br  
 
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