outubro 28, 2013

MAIS UMA POTIGUAR NO THE VOICE BRASIL

SWELLEN PIMENTEL
A cantora natalense é a segunda potiguar selecionada na primeira fase do
programa The Voice Brasil 2013. Após interpretar a música Ovelha Negra
 de Rita Lee, Swellen se integrou à equipe do técnico-jurado Daniel
Um CD gravado e planos para produzir um DVD
Fotografia: Divulgação

MAIS UMA POTIGUAR NO THE VOICE BRASIL

Por
Yuno Silva e Felipe Jailton
TRIBUNA DO NORTE

Ela tem apenas 19 anos, gosta de rock, mas confessa que canta “tudo o que vier pela frente”. A cantora Swellen Pimentel é a segunda concorrente do Rio Grande do Norte selecionada na primeira fase do programa The Voice Brasil – a potiguar interpretou “Ovelha Negra”, de Rita Lee, e chamou atenção dos jurados Lulu Santos e Daniel durante a quarta audição às cegas exibida na TV Globo na noite de quinta-feira (24). Apesar de roqueira, optou por se integrar à equipe de Daniel.

A cantora Simona Talma, escolhida por Carlinhos Brown na estreia da temporada 2013 no início de outubro, é a outra potiguar na disputa pelo grande prêmio: um carro 0km, R$ 500 mil e a assinatura de um contrato com a Universal para gravação de um disco. Cláudia Leitte completa a bancada de jurados; e ainda há expectativa do público local quanto a participação de outros concorrentes potiguares no programa.

Natalense, filha do vereador Sandro Pimentel (PSol), Swellen começou a se interessar por música aos cinco anos quando ganhou um teclado. Aprendeu violão, passou para a guitarra, chegou a tocar em banda de pagode e fez teste para banda de forró. Atualmente canta “na noite”, em barzinhos e festas de formatura. Para a cantora potiguar estar no The Voice Brasil “muda tudo na minha vida. Tenho um grande sonho, como qualquer músico, de mostrar meu trabalho para o Brasil”, declarou a cantora no vídeo que antecedeu sua performance.

SWELLEN  & DANIEL
“É uma honra e um sonho estar aqui diante de vocês. 
Cresci ouvindo vocês.  É complicado, mas eu quero  você!” 
diz,  apontando para o técnico-jurado Daniel
Fotografia: Globo/Divulgação

O VIVER conversou com ela  sobre a participação no programa. “Não posso dizer muita coisa”, adiantou. Simpática e atenciosa, aos poucos se soltou e contou o que “podia”: “O público me recebeu muito bem. Me criticaram muito por não ter escolhido o Lulu, mas segui o coração e escolhi fazer parte do time do Daniel”. Mas seu sonho era fazer parte do time de Cláudia Leitte. “Ela me elogiou e colocou um apelido carinhoso em mim: princesa potiguar. Sempre tive uma grande admiração por ela, tem carisma. Deve ser por causa do Carnatal, inclusive canto suas músicas nos meus shows”.

Swellen tem um CD gravado e planeja produzir um DVD após o programa. “Estou muito ansiosa pras próximas fases, e muito feliz com o apoio da galera. Vou manter o foco e pensar positivo. Fé é a alma do negócio. Humildade também”, garantiu.

A mãe Solange Pimentel foi mais reservada. Ela informou que os participantes têm ficado no Rio de Janeiro até a segunda-feira seguinte à exibição de cada episódio, para “baixar a poeira” e evitar o interesse da imprensa local. “Não posso falar nada, a Globo não permite”, contou. Segundo Solange, a partir da segunda fase – das “Batalhas” – os participantes ficarão no Rio justamente para evitar contatos. 

THE VOICE BRASIL 2013
Candidatos escalados para o programa foram recrutados em oito
 cidades: Natal, Recife, Salvador, Brasília, Belo Horizonte,
 Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre
Fotografia: Globo/Divulgação

O PROGRAMA

O corpo de jurados do The Voice Brasil 2013 é formado por Carlinhos Brown, Lulu Santos, Cláudia Leitte e o sertanejo Daniel – o mesmo time da edição passada. Nesta primeira fase do programa, as audições são feitas às cegas: o júri fica de costas para os candidatos e faz suas escolhas guiadas apenas pela voz, a expectativa do concorrente é pela ‘virada’ da cadeira. Na próxima quinta (31), será exibida a última etapa das “Audições às Cegas’. Também chamados de técnicos, cada jurado monta uma equipe com doze vozes para as quatro fases seguintes.

Os candidatos escalados para o programa foram recrutados em oito cidades: Natal, Recife, Salvador, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. A segunda fase é a das batalhas, quando cada técnico-jurado terá que cortar sua equipe pela metade. Em seguida há uma fase “Surpresa”, sucedida pelos “Shows ao Vivo” - momento que entra a participação do público – até a “Grande Final” em dezembro.


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outubro 27, 2013

FALVES SILVA: O OPERÁRIO DAS ARTES

FALVES SILVA
Ultrapassando a marca dos 70 anos, o artista divide-se 
entre atividades de arte e literatura: ilustrações para livros
 e trabalhos na gráfica do Sebo Vermelho
Fotografia: Divulgação

FALVES
70 ANOS NA VANGUARDA

Por
Yuno Silva
TRIBUNA DO NORTE

“Sou operário da arte, um artista economicamente inviável para os parâmetros do sistema”, disparou o artista visual Falves Silva, sem perder a concentração no repetitivo trabalho de intercalar as páginas de um novo livro impresso na gráfica da editora Sebo Vermelho. Cercado por pilhas de papéis e no ritmo de uma antiga impressora offset, Falves vive a expectativa de ultrapassar a fronteira dos 70 anos (27/10),  com direito a exposições simultâneas na galeria da Fundação Capitania das Artes e do IFRN-Cidade Alta – respectivamente a retrospectiva “Cápsula da Memória” (31/10) e a “Sinais” (1º/11).

Figura importante para se compreender o contexto poético-visual da vanguarda brasileira, que ajudou a sacudir os alicerces da palavra nos anos sessenta ao participar ativamente da criação e disseminação do Poema/Processo, para logo em seguida se entrincheirar na arte postal, Falves abriu uma brecha no expediente para conversar com a reportagem do VIVER sobre um pouco de tudo: o primeiro contato com os quadrinhos, a participação na fundação do Cineclube Tirol, a repercussão internacional de seus trabalhos e o silêncio de muitos estudiosos sobre o “único movimento artístico criado em Natal” até agora – justamente o Poema/Processo, que eclodiu em 1967 simultaneamente em Natal e no Rio de Janeiro como uma espécie de dissidência da poesia concreta.

“As pessoas que circulam no cenário de artes visuais podem até dizer que conhecem Falves Silva, mas a cidade não faz ideia de sua verdadeira importância. Ele ultrapassou as fronteiras do RN e do Brasil há muito tempo, estava na crista da onda quando a arte brasileira estava se internacionalizando”, avaliou Sânzia Pinheiro, curadora das exposições ainda em construção. “Ele tem um acervo incrível e se as instituições públicas locais não tiverem atenção, esse material vai sair daqui de Natal e isso não vai demorar muito”, avisa Sânzia.

QUADRINHOS E CINEMA

Nascido em Cacimba de Dentro, Paraíba, ancorou em Natal ainda na infância. Autodidata, concluiu apenas o primeiro grau, pois, na época, não pensava em fazer faculdade. “Naquele tempo Natal só tinha, basicamente, os cursos de Medicina e Direito, e como já trabalhava e meu interesse era arte, nem me preocupei”.

Fascinado por quadrinhos, aos seis anos já rabiscava personagens que lia na “O Guri”, revistinha publicada pela (revista) O Cruzeiro, e os personagens Capitão América, Buck Rogers, Homem-Morcego (Batman), entre outros, até hoje servem de subsídios para seus trabalhos.

No ramo gráfico desde os 15 anos, trabalhava na Tipografia Galhardo, Ribeira, que funcionava no térreo da boate Arpege, fato que facilitou seu contato com os livros. “Comecei a estudar na base do autodidatismo, com leitura desordenada, até conhecer Edgar Alan Poe. A partir daí passei a selecionar mais minhas leitura”.

Na década de 1960, envolvido com a JOC (Juventude Operária Católica), foi convidado pelo Padre Barbosa, pároco da Igreja Santa Terezinha, para integrar um grupo de jovens interessados em cinema: “Em 1961 fundamos o Cineclube Tirol; eu, Juliano Siqueira, Moacy Cirne, Franklin Capistrano, Hermano Paiva, Marcos Silva... era uma turma curiosa. Quadrinhos e cinema são as principais influências do meu trabalho”.

ARTE ERÓTICA

A primeira exposição individual veio em 1966, na galeria que funcionava na Praça André de Albuquerque, dentro do projeto cultural do então prefeito Agnelo Alves. “Quando fiz um curso de desenho por correspondência, no Instituo Monitor, fiquei sabendo que artista podia mudar de nome. Lembrei que um artista no Ceará chamava Chico da Silva, Chico Alves era o cantor, então virei Falves Silva na minha primeira exposição”. Chancelada por Ney Leandro de Castro e Dailor Varela, a exposição, prevista para ficar um mês em cartaz, foi encerrada em uma semana: “Acharam que minhas colagens serviam como estímulo sexual para os estudantes. Tinha algo de erótico, mas nada de sacanagem, era coisa mais simples, sem muito alarde. Mas naquele tempo ditadura Militar e bem em frente a igreja católica... era de se esperar”.

Na retrospectiva “Cápsula da Memória”, na Funcarte, Falves Silva reúne reprodução do catálogo, o convite da exposição e a foto da galeria. “Consegui recuperar a duras penas algumas cópias daqueles trabalhos. No início produzia e dava aos amigos, muita coisa se perdeu. Só a partir de 1970 que comecei a guardar”.

Em 1971 nova censura: Falves precisou retirar dois trabalhos, uma colagem com a famosa foto de Jonh Lennon e Yoko Ono nus de costas, e “outra com Jimi Hendrix fumando um baseado” para poder passar no crivo do reitor. “Era época do psicodelismo e trabalhava sintonizado com o que estava rolando”, justifica.

O POEMA CONCRETO, DE FALVES SILVA
Obras farão parte de duas exposições em cartaz na Funcarte e no IFRN
(Reprodução)

POEMA/PROCESSO

Logo após a primeira exposição, Moacy Cirne trouxe do Rio de Janeiro uma revista (“Invenção”) falando sobre poesia concreta. “Essa revista, influenciou muito a gente: eu, Dailor (Varela), Anchieta (Fernandes), Alexis Gurgel, Marcos Silva. Éramos uma equipe, e no ano seguinte Moacy traz os livros (“A Ave” e “Solida) sobre o Poema/Processo de Wlademir Dias-Pino. Nisso formamos grupos aqui em Natal e no Rio com esse intercâmbio de Moacy”, explicou.

Em dezembro de 1967 entra em cartaz a primeira exposição do Poema/Processo, simultaneamente em Natal e no Rio; e dois anos depois o movimento chega a Argentina, através artistas como o uruguaio Clemente Padin, que virá a Natal fazer palestra durante a exposição na Capitania.

Falves afirma que “tem um grupo aqui em Natal que nunca gostou do movimento. Muitos estudiosos e acadêmicos simplesmente ignoram o Poema/Processo, silenciam, passam por cima. No entanto temos dissertação de Mestrado, teses de Doutorado aqui na UFRN sobre o tema, presença em publicações internacionais, que nenhum outro escritor do RN tem”.

O artista publicou vários livros, e o primeiro, de 1982, “Elementos da Semiótica”, foi elogiado por Boris Schnaiderman, tradutor de Maiakovski e Dostoiévski. “Ele não ia elogiar esse livro de bobeira”, orgulha-se.

A partir de 1974 entra de cabeça na arte correio. “Foi quando desbundei mesmo: digo que sou o artista do RN que mais participou de exposições internacionais”. Até hoje continua recebendo e enviando cartas, mas com menos frequencia devido “o lance da internet”: “Particularmente não aderi a internet por falta de tempo. Trabalho bastante e depois vou tomar cerveja, quando vou ter tempo?”, diverte-se.

Em julho deste ano Falves e artistas postais de outras partes do Brasil protagonizaram o programa piloto do projeto Brasil Visual,  série documental inédita formatada em 26 episódios sobre o universo das artes visuais brasileiras que será exibida (a partir de agosto de 2014) na TV Brasil.


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outubro 26, 2013

VÂNIA MARINHO E A ARTE DA SUPERAÇÃO

VÂNIA MARINHO
 O ROSTO MAIS FAMOSO DO JORNALISMO POTIGUAR
 Jornalista Vânia Marinho conta ao NOVO JORNAL a luta
que está empreendendo para se recuperar do
 Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico
sofrido em outubro de 2012
 Fotografia/Arte: Divulgação

 SUPERAÇÃO

 Por
Henrique Arruda
NOVO JORNAL

O notebook foi substituído por um Ipad, pela facilidade do touchscreen; o quarto no primeiro andar passou para o térreo da casa, já que ela não poderia mais subir a escada; a piscina também foi modificada e ganhou uma rampa para facilitar o acesso. As mudanças na vida da jornalista Vânia Marinho, 56, são notórias à primeira vista, mas é com o decorrer da conversa que ela deixa transparecer, em pequenos detalhes, a mais significativa de todas elas: a sede de redescobrir a vida.

Vânia não se recorda ao certo de como tudo aconteceu e até prefere que seja assim, mas reproduz à reportagem a história que lhe contam todas as vezes que o momento é relembrado. Ela estava em casa, outubro de 2012, em mais um dia aparentemente normal, quando começou a sentir fortes dores na coluna e foi levada ao hospital pelos seus filhos. O deslocamento da vértebra era apenas o início de uma outra jornada.

Quando chegou ao hospital, um coágulo foi encontrado em seu cérebro e Vânia começou a sentir as primeiras consequências do Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico (AVCH) que acabara de sofrer. “Mas graças a Deus eu tive esse AVCH já dentro do hospital. Do contrário, eu não estaria conversando com você hoje”, interrompe enquanto se ajeita em uma poltrona no terraço de sua casa, em Lagoa Nova, onde a conversa transcorre.
  
VÂNIA MARINHO
PRIMEIRA APRESENTADORA DE JORNALISMO DA INTERTV CABUGI
Fotografia: Acervo fotográfico de Eduardo Alexandre Garcia e João Ceará

As cenas seguintes daquela noite vagam soltas pela sua cabeça: figuras embaçadas lhe visitando no hospital, onde ficou internada durante um mês, até as lembranças mais claras do momento em que retornou para casa. A partir daquele dia, Vânia deveria não somente reaprender a viver seu cotidiano, como modificá-lo completamente, começando pelo afastamento das funções como diretora de jornalismo da TV Universitária do Rio Grande do Norte (TVU/RN).

“Hoje o que mais sinto falta nem é da redação ou do contato com os estagiários, mas das câmeras. De estar no estúdio”, comenta. Na TVU, além de ser diretora de jornalismo, Vânia também era editora e apresentadora do programa Grandes Temas. Mas foi como apresentadora do RN TV 2ª Edição, da TV Cabugi, que ela marcou definitivamente o seu rosto na história do telejornalismo potiguar.

VÂNIA MARINHO
"TUDO PODE MUDAR NUM PISCAR DE OLHOS"
 O AVCH SOFRIDO PARALISOU TODO O LADO ESQUERDO DE SEU CORPO
Fotografia: Divulgação

Vânia estreou junto com a TV Cabugi (hoje InterTV Cabugi) no final da década de 80, quando foi convidada para ser a primeira apresentadora do jornal mais importante da emissora local afiliada à Rede Globo, o RN TV 2ª Edição. Após a experiência que durou cerca de seis anos, pelas suas contas, ela passou mais quatro anos à frente do Bom Dia RN, também na mesma emissora. “Acordava todos os dias às 4h15 da manhã e desde então peguei o hábito de acordar cedo”, lembra. “Hoje em dia é que estou acordando mais tarde, umas 8h/8h30, porque assim que aconteceu o AVCH eu despertava às 6h e ficava angustiada por abrir o olho e não poder me levantar sozinha”, complementa.

“Passei no vestibular aos 17 anos e desde o começo sempre trabalhei em televisão. Antes de ir para a Cabugi, a TVU foi a minha grande escola. Gostaria muito de retomar minha rotina por lá, inclusive o meu programa, o Grandes Temas, que talvez tenha sido minha melhor experiência televisiva”, garante.

 VÂNIA MARINHO
NO INÍCIO O "CAOS", AGORA A REABILITAÇÃO
Fotografia: Argemiro Lima/NJ

CANTAROLANDO

Sem querer se afastar da rotina como jornalista, Vânia garante que assiste aos principais telejornais e que faz questão de se manter informada. Ouvindo a sugestão da família, ela resolveu criar um blog, mas ao contrário do que eles pensavam, ela não utiliza o espaço para opinar sobre os fatos mais recentes do cotidiano, mas sim, como um diário sobre a sua recuperação.

O "Cantarolando" (contarolando.wordpress.com) foi criado quando Vânia estava no terceiro mês após o AVCH e é atualizado de acordo com sua inspiração. "Eu digitava diariamente usando os oito dedos e agora não saberia mais administrar um notebook, por isso prefiro o Ipad, por causa do touchscreen. É mais simples e me adaptei bem", argumenta enquanto abre o blog no Ipad.

"E-book eu já não consigo. Sou da velha guarda, mesmo, gosto do livro em si, muito embora seja um pouco complicado de passar as páginas, mas vou dando o meu jeito", observa.

CAMPANHA CONTRA O AVC



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 MATÉRIA NA ÍNTEGRA

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 NOVO JORNAL
(84) 3342-0374 ou (84) 3342-0378

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/http://contarolando.wordpress.com

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outubro 24, 2013

MOSTRA DE CURTAS METRAGENS DE NATAL

CURTA GOIAMUM
Mostra Competitiva Nacional de Curtas Metragens de Natal
Gêneros ficção, documentário, animação e experimental
Mostra encerra inscrições nesta sexta-feira
Fotografia: Divulgação

4ª CURTA GOIAMUM
MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL DE CURTAS METRAGENS DE NATAL

Por
 Felipe Mamede
Especial para O Jornal de Hoje

A 4ª Curta Goiamum – Mostra Competitiva Nacional de Curtas Metragens de Natal, realizada pelo Festival Goiamum Audiovisual, está com as inscrições abertas até 25 de outubro. Podem participar realizadores que possuem obras de até 20 minutos, produzidas em 2012 ou 2013, nos gêneros ficção, documentário, animação e experimental. A Curta Goiamum é uma das principais mostras do Goiamum Audiovisual, sendo também a única de caráter competitivo, visando trazer a Natal o que há de melhor na produção curta-metragista brasileira. “Este ano a grande novidade é a estreia do prêmio de Melhor Filme Potiguar, que concorrerá em um Programa Local, apenas com produções do Rio Grande do Norte, mas que também têm a chance de figurar na Mostra Nacional”, explica a diretora geral do Goiamum, Keila Sena.
Os potiguares que inscreverem seus filmes no Curta Goiamum, estarão automaticamente inscritos na Mostra Desentoca, uma mostra de filmes produzidos no RN, sem caráter competitivo. Os filmes selecionados irão compor uma coleção importante da produção audiovisual potiguar, numa coletânea que será distribuída em diversos pontos de exibição em Natal, as Tocas. “O objetivo é conhecer o que a gente produz, sem limite de tempo, gênero ou duração. O material participante vai para coletânea em DVD, e posteriormente é repassado para bibliotecas, TVs públicas e instituições públicas ligadas ao meio audiovisual”, pontua Pedro Fiuza, diretor de Mostras do Goiamum. Até o momento, 148 filmes foram inscritos, desses, 24 são produções potiguares.
GOIAMUM AUDIOVISUAL
O maior evento de cinema do Rio Grande do Norte chega à sua sétima edição em 2013, levando para o grande público a oportunidade de vivenciar o universo da produção cinematográfica nacional e internacional das mais diversas formas. Este ano, o Goiamum exibirá, entre os dias 25 a 29 de novembro, ficções, documentários, animações e experimentais, além de enaltecer a identidade local com a única mostra competitiva nacional do RN: a 4ª Curta Goiamum.
Para Keila Sena, diretora geral do festival, um dos objetivos do evento é fomentar – cada vez mais – o tripé: exibição, capacitação e discussão políticas para o setor. “Esse caminho está certo, mas, estamos desenvolvendo tudo isso para oferecer o melhor que pudermos para o público, dentro dos nossos conhecimentos, recursos e possibilidades gerais para realizar a sétima edição do Goiamum”, afirma.  Entre as novidades, a diretora cita a participação de William Hinestrosa como curador do Goiamum Audiovisual.
Produtor do programa brasileiro do Fest Internacional de Curtas de São Paulo, o mais importante da América latina, ele é ainda produtor do guia Kinoforum, que é um catálogo que reúne os festivais nacionais de cinema. “Criamos uma relação com ele muito bacana e este ano, propusemos ao William uma espécie de consultoria, curadoria do festival. Estamos sempre procurando aprimorar o evento, o formato, as ideias a fim de que o Goiamum se torne um festival em sintonia com os demais festivais nacionais, com uma programação inteligente. Esse diálogo com o William está nos possibilitando esse amadurecimento através das sugestões e das críticas construtivas”,  comenta Keila Sena.
O Goiamum Audiovisual fechou em 2013 uma importante parceria com duas plataformas internacionais de inscrição de filmes em festivais: a espanhola Movibeta a britânica Festhome. Diretor de Mostras do Goiamum Audivisual, Pedro Fiuza comenta que a iniciativa se traduz em mais uma opção para os realizadores brasileiros e estrangeiros se inscreverem no Goiamum. Pedro conta que até o momento 87 realizadores inscreveram seus filmes através das plataformas, número bastante comemorado. “Diferente de outros anos quando recebíamos acervo de festivais parceiros, dessa vez os próprios realizadores estão participando”.
“Elas também possibilitarão uma mostra internacional de curtas (que será realizada especificamente para o festival) de caráter não-competitivo. As plataformas colocam o Goiamum em pé de igualdade com os festivais mais atuais. Os realizadores hoje preferem se inscrever de forma online,  poupando tempo e dinheiro, além de ser uma forma mais ecológica. É ainda uma forma muito mais prática para o festival também, pois podemos analisar os filmes mais rapidamente também, além da qualidade ser melhor que da cópia em DVD”, complementa Pedro Fiuza.


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outubro 22, 2013

NATAL: ENCRUZILHADA DO MUNDO

NATAL: ENCRUZILHADA DO MUNDO
Projeto contemplado no edital Natal em Cena 2013
Uma Natal vista de cima: Cia Bololô, Atores à Deriva, consultores
 e diretor dão início aos ensaios de Encruzilhada
Fotografia: Joanisa Prates

QUANDO A HISTÓRIA VIRA TEATRO

Por
Yuno Silva
TRIBUNA DO NORTE

A Natal cosmopolita, sacudida entre as décadas de 1920 e 40 por aventureiros que tinham a cidade como porto seguro para as primeiras travessias aéreas do Atlântico e pela ‘ocupação’ yankee durante a Segunda Guerra Mundial, mergulhou em um período de marasmo com o clima de fim de festa que se instalou após os anos de efervescência. Dentro desse contexto, o aviador Petit, inconformado com o fato do fim do conflito não ter significado a vitória sobre a injustiça nem a garantia de paz, decide construir um avião – a partir dos restos deixados pelos estrangeiros – para seguir na luta por um mundo melhor. O avião de Petit representa a possibilidade de novos caminhos, e o convite para ajudá-lo na empreitada coloca seus pares em uma encruzilhada: embarcar rumo ao desconhecido ou ficar e manter as aparências?

Esse é o ponto de partida do espetáculo “Natal: Encruzilhada do Mundo”, um dos dois projetos contemplados no edital Natal em Cena 2013 (Prefeitura de Natal/Funcarte) que serão encenados na programação do Natal em Natal em dezembro. O projeto foi concebido pelos grupos Bololô Cia Cênica e Coletivo Atores à Deriva, com produção da MAPA Realizações.

Selecionado na categoria “Natal, sua história, seus bairros, sua gente”, a montagem está na fase de construção dos personagens, ajustes no texto, iluminação e trilha sonora, um processo colaborativo conduzido pelo diretor paulista Luis Fernando Marques, o Lubi, conhecido por seu trabalho junto ao Grupo 19 de Teatro (SP) e por dirigir espetáculos calcados no cotidiano e no retrato de fatos históricos.

O diretor, que viajou (15/10) de volta a São Paulo, passou uma semana em Natal onde conheceu o grupo e deu início ao processo – ele passará de novo pela cidade em novembro e retorna no início de dezembro para ‘embarcar’ de vez no avião de Petit até o final da temporada. Antes de prosseguir uma informação importante: o personagem Petit foi inspirado no aviador carioca Djalma Petit (1899-1934), primeiro instrutor de vôo do Aeroclube Natal em 1928.

“Recebi o convite com alegria, mas confesso que fiquei um pouco assustado com o prazo curto de trabalho”, disse Lubi a reportagem do VIVER. Um dos motivos que levaram o diretor aceitar o desafio diz respeito ao momento de ruptura causado pelo advento do edital Natal em Cena: “Senti motivação extra por participar desse momento de mudança na maneira do poder público olhar o fazer teatral. A forma como estou enxergando tudo isso tem muito a ver com a forma de teatro que acredito”, garante o diretor, que deixou o assistente Paulo Arcuri para tocar o barco, quer dizer, o avião, enquanto estiver fora.

ESPELHO RETROVISOR

Lubi já conhecia o RN. Em 2007 dirigiu o espetáculo “Negrinha” que passou pela capital potiguar, e um de seus parceiros em SP é o natalense João Júnior. “Quando tive contato com o enredo de ‘Natal: Encruzilhada do Mundo’ percebi semelhanças com o passado da cidade de Santos, onde nasci; houve algo parecido por lá, mas não com a dimensão que teve aqui”.

Para ele, a Encruzilhada tem o potencial de indicar um caminho a ser refletido. “Vejo como um espelho retrovisor, que olha para trás para saber como a cidade evoluiu, como isso refletiu nos dilemas atuais, inclusive os dilemas de cada pessoa envolvida com o espetáculo. A montagem vai atravessar cinco décadas, sempre de olho no futuro”, adiantou o diretor. “A história oficial todos conhecem, mas o que ela significa para essa geração? Por isso gosto muito da metáfora do avião, das possibilidades. Vejo um momento de virada, incluindo a Copa do Mundo, capaz de revelar contradições e questionar a perenização do poder de oligarquias”, acrescenta.

Sobre o trabalho colaborativo, ele diz ser adepto do processo e ressalta que, apesar de coletivo, cada um tem sua função. “Tira o teatro de uma lógica de linha de produção”, analisa.

CONSULTORIA

O embasamento histórico de “Natal: Encruzilhada do Mundo” contou com consultoria do professor Durval Muniz de Albuquerque Júnior. Por ser paraibano, Durval traçou um panorama histórico um tanto distanciado, sem amarras. Ele afirma que “o brasileiro desconhece a sua própria história, que dirá o natalense. Somos uma população que não presta atenção na história, e uma das explicações está no fato de sermos um país muito novo e estarmos, mais preocupado com o futuro”.

Para o professor, “o grande desconhecimento causa estranheza. Cascudo, por exemplo, é um mito desconhecido. Poucas pessoas abriram um livro dele”.

Muniz lembra que no primeiro encontro com Luana Menezes, responsável pela dramaturgia, o texto estava muito voltado para a Segunda Guerra, a base norte-americana. “Li, gostei bastante, mas sugeri ampliarmos o assunto. Natal é uma encruzilhada desde antes da Guerra, com os vôos intercontinentais. A cidade tem essa veia aventureira, Augusto Severo seguiu seu sonho de voar em vez de se escorar na tradição familiar. Até mesmo aquela semana em 1935, com o governo comunista, mostra esse perfil aventureiro de Natal”, exemplifica.

Ainda é cedo para fazer qualquer avaliação quanto ao conteúdo histórico do espetáculo, mas Durval crê no empenho do grupo. “Vejo uma visão crítica frente a mitologia que tanto sustenta as oligarquias no poder. Vão (os envolvidos) procurar fazer uma coisa diferente, um novo olhar. Há muito entusiasmo”, finaliza.

...fonte...

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outubro 13, 2013

O "H" DA QUESTÃO

BANDA GRAFITH
Os irmãos Batista - Joãozinho, Luís Cláudio (Kaká),
 Júnior e Carlinhos, fundadores da banda Grafith, Natal/RN
Banda potiguar é acusada de plágio por Banda carioca
Ação já tramita na justiça
Fotografia: Divulgação

O "H" DA QUESTÃO
ALEGANDO QUE A SEMELHANÇA DO NOME CAUSA DANOS À DIVULGAÇÃO DO TRABALHO
 QUE DESENVOLVE, A BANDA CARIOCA GRAFITE ESTÁ PROCESSANDO A CONCORRENTE
 POTIGUAR GRAFITH POR USO INDEVIDO DA MARCA REGISTRADA

Por
Henrique Arruda
DO NOVO JORNAL

Se no dicionário a palavra “grafite” não varia nem deixa dúvidas sobre o seu significado - um mineral -, no mundo da música existe até então duas variações distintas. A primeira, escrita com “E”, nasceu no Rio de Janeiro, no início dos anos 80 e atingiu grande sucesso ao lançar o hit “Mamma Maria”. A segunda é potiguar, fundada em 1988, substitui o “E” por “H” e acumula força no Rio Grande do Norte. No momento, a trajetória das duas bandas esbarra na justiça.

Garantindo ser detentora da marca no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), a Grafite carioca ajuizou uma ação contra a Grafith potiguar, exigindo que esta pare de usar o nome imediatamente. Por enquanto, os dois grupos preferem não comentar sobre os tramites judiciais, mas afirmam que seus advogados estão cuidando do caso.

Os irmãos Batista - conhecidos como Joãozinho, Luís Cláudio (Kaká), Júnior e Carlinhos, fundadores da banda Grafith, receberam esta semana a notícia oficial da ação impetrada pela banda concorrente e desde então estão revisando, através de fotos, reportagens e folders promocionais, os 25 anos de trajetória do grupo potiguar que adquirindo forte apelo popular nos últimos anos.

Júnior Grafith, que além de ser um dos líderes da banda também é vereador de Natal, conta que a ideia para o nome do grupo ocorreu de forma despretensiosa, durante uma reunião em família, quando varias sugestões foram cogitadas. “Nos anos 60, o nome das bandas eram sofisticados, como Os Terríveis, Os Incríveis... Tinha muito disso. Achamos Grafith forte e bonito, fazendo relação direta com o grafiteiro, apelido que, graças a Deus, tem essa positividade até hoje em dia”, comenta Júnior, fazendo referência à forma como os fãs da banda se chamam.

Pouco tempo depois de criada, Júnior conta que ele mesmo fez questão de patentear a marca e que não encontrou dificuldade nisso. “Não havia nenhuma banda registrada em território nacional com esse nome”, garante. “Nós não criamos uma identidade do dia para a noite. São 25 anos de história que já nos levou para o Sudeste, incluindo o Rio de Janeiro, onde estivemos no ano passado. Nunca houve problema. Só agora que isso aparece?”, questiona.

BANDA GRAFITE
Os irmãos Donghia (primeiro plano) fundadores e integrantes
 da banda Grafite, que fez sucesso nos anos 80
Fotografia: Divulgação

Ainda de acordo com o músico, há alguns anos ele chegou a receber uma ligação avisando sobre a semelhança com os nomes, mas comentou que tinha o registro da marca e a conversa não andou - foi quando a banda potiguar tomou conhecimento da banda carioca.

“Eles estouraram com Mamma Maria e depois pararam. Nós não. Desde 88 estamos ralando com um trabalho sério e hoje adquirimos uma estabilidade, enquanto a outra banda está desativada há anos”, argumenta.

De acordo com a página da banda no facebook (facebook.com/BandaGrafithOficial) - que tem mais de 46 mil curtidas - a história do Grafith começa quando o primeiro irmão a se aventurar no mundo da música, Joãozinho, retornou de São Paulo, em 1981, após uma temporada tocando com o grupo “Suigeneris”.

Chegando aqui ele resolveu se reunir com o restante dos irmãos, que, por sua vez, já formavam o grupo “Os Impossíveis” na cidade. A formação “grafiteira” definitiva começou somente a partir de 1987 com a mudança do nome.

“A banda recém-surgida manteve o estilo de banda baile e conquistou fãs que se denominam “nação grafitheira”. Novos ritmos foram aderidos e a banda logo ficou reconhecida por sua diversidade, capacidade de adequação aos mais diversos ambientes - tocando em eventos como formaturas, casamentos, festas, carnaval e shows”, diz parte do texto. Na última terça-feira, a banda foi coroada durante a 11ª edição do Prêmio Hangar de Música, como Destaque Popular do Ano.

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outubro 10, 2013

UM NORDESTE COM SOTAQUE SERTANEJO

CÉSAR FERRARIO
ATOR POTIGUAR ESTÁ NO ELENCO DE "AMORES ROUBADOS",
MINISSÉRIE DA REDE GLOBO QUE VAI AO AR EM 2014.
O SERTÃO REAL EXIBIDO COM A PROMESSA DE
SOTAQUE FIDEDIGNO E IMAGEM DE CINEMA
Fotografia: Divulgação

NORDESTE COM SOTAQUE

Via
NOVO JORNAL

O sertão brasileiro, velho conhecido da Rede Globo, volta à TV. Desta vez, no entanto, sai de cena o agreste icônico de Lampião e Padre Cícero e entra a terra fértil cortada pelo rio São Francisco, produtora de vinho e de frutas para exportação. Este é o cenário de “Amores Roubados”, série de dez capítulos que a emissora exibe em janeiro de 2014 com a promessa de sotaque mais fidedigno e imagem de cinema.

A obra é uma adaptação de “A Emparedada da Rua Nova”, de Carneiro Vilela, folhetim publicado semanalmente entre 1909 e 1912 pelo “Jornal Pequeno”, do Recife (PE). Trata de um Don Juan que entra em apuros ao se envolver com a filha de um homem rico e poderoso da capital. Na época da publicação, a trama, que gira em torno de paixão e vingança, virou febre com status de lenda urbana.

Agora, foi teletransportada para a área rural e para o século 21. Segundo os idealizadores, a ideia é levar à tela um sertão contemporâneo e mais próximo da “vida real” do Nordeste, ainda que a história original tenha sido escrita há mais de cem anos.

A professora de comunicação da Universidade Federal da Bahia, Maria Carmem Jacob de Souza, afirma gostar da ideia de ver um sertão mais atual na tela e diz achar importante que a produção de teledramaturgia “saia do eixo rotineiro” e explore diferentes regiões do país. “Na verdade, eles podem é desmontar estereótipos e até tornar mais rica a impressão sobre o Nordeste.”

Segundo Julio Wainer, professor de jornalismo e diretor da TV PUC, a escolha da Globo reflete uma necessidade de modernização e de fidelização de um público. “O cavalo não existe mais, existe a moto há mais de dez anos. A emissora é obrigada a se atualizar para não ficar de fora da audiência no Nordeste.”

Para “agarrar” essa audiência, a Globo repetiu o triunvirato responsável por “O Canto da Sereia” (2013): George Moura (“Linha de Passe”, 2008) no roteiro (sob a supervisão de Maria Adelaide Amaral), José Luiz Villamarim (“Avenida Brasil”) na direção-geral e Walter Carvalho, uma grife do cinema com mais de 80 títulos no currículo, na direção de fotografia e câmera - algo incomum na TV, onde a câmera é operada por outros profissionais.

CÉSAR FERRARIO
Mossoroense, ator desde 1993, é um dos fundadores dos
Clowns de Shakespeare,  grupo de pesquisa teatral
da cidade de Natal, Rio Grande do Norte
Fotografia: Divulgação

Outra arma usada pela TV Globo para conseguir mostrar o “sertão real” em “Amores Roubados” foi o sotaque.

Embora os papéis principais da minissérie sejam interpretados por velhos conhecidos do horário nobre - Murilo Benício, Patrícia Pillar, Ísis Valverde e Cauã Reymond -, foram escalados atores nordestinos que vivem fora do eixo Rio-São Paulo para dar mais credibilidade à pronúncia.

Entre eles, os pernambucanos Irandhir Santos (“O Som ao Redor”) e Jesuíta Barbosa (“Tatuagem”) e o potiguar Cesar Ferrario (“Cheias de Charme”). “Em um primeiro momento, a gente se sente ridículo. Até você realmente começar a se sentir bem falando, você passa por uma estrada muito dolorida”, afirma Benício, que se preparou antes das gravações com fonoaudióloga e chegou a pedir ajuda a Irandhir durante o trabalho.

Para Julio Wainer, diretor da TV PUC, a escolha do elenco faz sentido. “Hoje, o melhor cinema no Brasil está em Pernambuco e as novelas são feitas com atores do Sudeste. É uma tentativa de se atualizar sem perder a referência do imaginário e ainda buscar novos mananciais de atores. É um jogo de caras mais conhecidas e de caras novas.”

Cauã Reymond, uma das caras mais conhecida e o Don Juan da minissérie, experimenta o sotaque nordestino pela segunda vez - a primeira havia sido em “Cordel Encantado” (2011). Ele diz ter ficado feliz em trabalhar com George Moura, autor que “sabe falar bem do universo masculino, que tem uma visão masculina sobre o homem”.

“Na dramaturgia, hoje, os autores escrevem muito para mulher. Isso não é uma crítica, mas uma tendência. Mas o George escreve homens de forma ativa, com personalidade dominante, forte. O Jayme [personagem de Benício] e o Leandro [o de Reymond] são machos alfa”, diz.

Reymond antagonizará com Benício, que faz o homem mais poderoso de Sertão, município fictício de Pernambuco escolhida para mostrar o “sertão contemporâneo”.

A cidade é formada de imagens captadas em locações de Petrolina (PE), onde estão as vinícolas do antagonista Jaime Favais (Benício), e na região de Paulo Afonso (BA), base para as cenas feitas no Raso da Catarina (Folha de S. Paulo).

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www.novojornal.jor.br

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outubro 09, 2013

A NOSTALGIA DA REVISTA GRANDE PONTO

VEM AÍ A REVISTA GRANDE PONTO
As imagens raras da época gloriosa do maior cantão da história
natalense é uma atração à parte da Revista Grande Ponto
Serão seis edições com regularidade bimestral
Fotografia: Divulgação

LANÇAMENTO DA REVISTA GRANDE PONTO

Por
Leonardo Sodré

A Revista Grande Ponto, que pretende resgatar a História de Natal sem seguir nenhum tipo de cronologia, será lançada nesta quinta-feira, dia 10, às 19h, no Solar Bela Vista, Natal/RN, com incentivo da Lei Câmara Cascudo e patrocínio da Cosern.

A publicação, com 36 páginas, é editada pelos jornalistas Leonardo Sodré e Racine Santos e conta com reportagens e colaboração de vários apaixonados pela capital do Rio Grande do Norte.

“Quando se pensa em criar uma publicação o pensamento vem seguido de uma motivação, de um desejo de compartilhar informações importantes para o público alvo do veículo que pretende ir às ruas. Foi assim com a Revista Grande Ponto, que visa resgatar a História e os fatos da nossa querida cidade Natal”, disse Leonardo Sodré.

O leitor irá encontrar informações valiosas sobre a capital do Rio Grande do Norte. Passear pela sua arquitetura, relembrar a boemia e neste primeiro número – como não poderia deixar de ser -, conhecer o velho “Grande Ponto”, palco de muitos acontecimentos, de um tempo em que tudo fluía para aquela região, onde se conversava sobre tudo e onde os mais antigos tomavam conhecimento dos fatos mais importantes do mundo, como a Segunda Guerra Mundial.

SEDUTORA

A revista dará a oportunidade de o leitor viver um pouco da poesia da cidade, conhecer um antigo cinema, que era ponto de encontro da sociedade, hoje transformado em loja comercial, viver o teatro dos anos 1960, conhecer um pouco sobre a Confeitaria Cisne, reduto boêmio que durou várias décadas e que recebia os mais ilustres habitantes da cidade.

Também irá passear um pouco no passado do “Grande Ponto” por meio dos textos de Jahyr Navarro e Lenilson Carvalho, que foram protagonistas de muitos fatos daqueles tempos. Conhecer e degustar, enfim, uma Natal sedutora, dona de muitas Histórias.

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