janeiro 28, 2016

10 ARTISTAS POTIGUARES PARA OUVIR

 
MPB
MÚSICA POTIGUAR BRASILEIRA
Além das belezas naturais e da gastronomia única, RN tem muita música boa,
Camila Masiso, Dusouto e Khrystal, anote, são alguns desses representantes.
 Que tal conhecer um pouco melhor esses artistas?

VEJA 10 ARTISTAS POTIGUARES QUE VOCÊ PRECISA OUVIR
 
 Por
G1/RN
 
O Rio Grande do Norte, além das belezas naturais e da gastronomia única, também tem muita música boa. Artistas como Camila Masiso, Dusouto, Far From Alaska, Mahmed, Khrystal, Rastafeeling, Plutão já foi Planeta, Quarteto Linha, Roberta Sá e Talma & Gadelha representam bem a música do nosso estado, tanto localmente quanto nacionalmente. Que tal conhecer um pouco melhor esses artistas?

CAMILA MASISO

Natural de Natal, com a carreira solo iniciada em 2009, cantando clássicos do samba e da bossa nova em Natal, Camila Masiso entregou-se à MPB. A cantora lançou o seu primeiro disco solo (Boas Novas) em setembro de 2010. O CD contava com 9 canções autorais inéditas. Desde então, Camila vem se firmando com força e carisma na cena musical.

DUSOUTO

Influenciado pela música eletrônica, o Dusouto surgiu em 2003, com muita facilidade de produzir música caseira. Dois anos depois, em 2005, foi lançado o primeiro álbum da banda, o homônimo DuSouto. Desde então, 10 anos se passaram e Dusouto marcou uma trajetória importante na música potiguar.

FAR FROM ALASKA

Far From Alaska é uma banda de rock de Natal nascida no primeiro semestre de 2012 e formada por Emmily Barreto (vocal), Cris Botarelli (synth, lap steel e voz), Edu Filgueira (baixo), Rafael Brasil (guitarra) e Lauro Kirsch (bateria).

O primeiro EP da banda, Stereochrome, lançado em 2012, contém quatro músicas e foi gravado no Estúdio Dosol (RN). 2 anos depois, em maio de 2014, a banda apresentou o modeHuman, que conta com 15 faixas, sendo uma delas o sucesso "Dino Vs. Dino".

MAHMED

Mahmed, banda potiguar formada por Leandro Menezes (baixo), Dimetrius Ferreira (guitarra), Walter Nazário (guiterra), Pedras Leão (violoncelo) e Ian Medeiros (bateria), tem o seu som influenciado por diversos gêneros musicais, como o rock, e aposta num som instrumental, emanando tranquilidade em boa parte das 9 faixas do seu disco, o “Sobre A Vida Em Comunidade”, lançado dia 14 de abril de 2015.  "AaaaAAAaAaAaA", faixa que abre o disco, por exemplo, é descrita pelo quarteto como um grito mudo.

A banda acabou de voltar de uma tour em São Paulo e tem um som bastante único. Para quem gosta de músicas para relaxar a mente, é uma ótima pedida!

KHRYSTAL

Nascida em Natal, Khrystal aprendeu em casa a gostar de música. Com 17 anos, já cantava em bares da cidade. Em 2004, começou uma pesquisa para um possível trabalho que resultou em show chamado "O Côco do Brasil" que tinha no elenco Jubileu Filho e Cacá Veloso aos violões e Jailton Torres na percussão e Ganhou seu primeiro prêmio como melhor intérprete (Prêmio Hangar de Música). Desse show foram extraídas as seis faixas da sua primeira demo - "Meia Dúzia ou Seis"(de 2005) que virou show/laboratório para um possível disco de carreira.

A partir daí, foi só sucesso. Em 2013, por exemplo, a cantora participou do Reality  Musical "The Voice Brasil" (Tv Globo) e sua interpretação da música "A carne" despertou o interesse de um novo público. Artistas como Maria Gadú, Chico César, Ellen Oléria, Suzana Vieira, Alceu Valença, William Bonner e Glória Peres declararam torcida em suas redes sociais.

RASTAFEELING

Banda de reggae potiguar, formada por Allan Rastafeeling (guitarra e vocal), Michael William (guitarra), Max Coelho (teclado), Jonathas Rodrigo (baixo) e Judson Silva (bateria), Rastafeeling é 100% independente. Como a própria banda costuma se definir, o som deles é um "reggae com identidade própria, sem padrões de rotulagem e embasado nos conhecimentos da filosofia Rastafari".

A banda ganhou em 2013 e em 2014 o prêmio de "Melhor Banda do RN", pelo Prêmio Hangar e Troféu Cultura, respectivamente.

PLUTÃO JÁ FOI PLANETA

Plutão já foi Planeta é uma banda potiguar de Indie Pop formada por Natália Noronha (voz, baixo, synth), Sapulha Campos (voz, guitarra, ukulele, escaleta), Gustavo Arruda (voz, guitarra, baixo), Vitória de Santi (baixo, synth) e Khalil Oliveira (bateria).

O principal foco de Plutão Já Foi Planeta são as músicas autorais, cuja característica marcante é a alternância de momentos. Muitas das músicas crescem à um momento de êxtase. Outra marca da banda é a versatilidade, trazendo ao palco instrumentos diversos, desde uma formação mais clássica de duas guitarra, baixo, bateria e teclado até instrumentos menos comuns no palco, como o ukulele e a escaleta.

QUARTETO LINHA

O Quarteto Linha surgiu em Natal, em 2007, com a proposta de fazer um samba que agregasse elementos musicais do nordeste brasileiro e as tendências da cultura pop universal.

É com esse tempero de regionalismo que o Quarteto Linha leva o seu samba reinventado aos mais distintos públicos pelo Brasil afora. Pelas palavras dos integrantes, “nosso samba tem a cara do Nordeste, o samba da praia, o samba despreocupado e cheio de ginga".

ROBERTA SÁ

Nascida em Natal no dia 19 de dezembro de 1980, Roberta Sá começou a frequentar aulas de canto aos 16 anos. Hoje, Roberta Sá já tem 5 discos lançados, sendo o “Segunda Pele” o mais recente.

O estilo da cantora mistura MPB, samba e bossa nova e é reconhecido não só localmente, quanto internacionalmente. Em 2011, Roberta Sá foi indicada ao Grammy Latino na categoria de "Artista Revelação", juntamente com o sambista Diogo Nogueira.

TALMA & GADELHA

Com 4 anos de banda e formada pelos integrantes Luiz Gadelha (voz e baixo), Simona Talma (voz), Adriano Sudário (guitarra), Henrique Rocha (vocal e guitarra) e Daniel Garça (bateria), a banda Talma & Gadelha já participou de vários festivais importantes e realizaram cerca de 50 shows em Natal.

Com sonoridade eclética, pop e com mais acidez no rock, a banda está no seu terceiro trabalho, o disco "Mira", que faz parte do projeto Incubadora Dosol 2014/2015.

E aí, curtiu a nossa lista? 
Já conhecia algum desses artistas? 
Curtiu os trabalhos?

Agora, acompanhe e ouça cada um!
 O nosso RN tem muita boa música para ser ouvida!
 
CAMILA MASISO

DUSOUTO
 
FAR FROM ALASKA 
 
MAHMED 
 
KHRYSTAL 
 
RASTAFEELING 
 
PLUTÃO JÁ FOI PLANETA 
 
QUARTETO LINHA 
 
ROBERTA SÁ 
 
TALMA & GADELHA 


 ...fonte...
www,g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte 
 
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janeiro 24, 2016

PEDRINHO PEGAÇÃO É A NOVA APOSTA

 
 
PEDRINHO PEGAÇÃO
NA TRILHA DO SUCESSO
 
Pedrinho Pegação diz que, mesmo sendo apoiado por Wesley Safadão, prefere não ser comparado ao principal nome do forró atual. Ele quer ser reconhecido por seu próprio trabalho. “É muito legal contar com o Wesley do lado, porque ele está abrindo as portas para um novo estilo de forró, o qual ele e eu fazemos parte, mas não tem como em comparar com ele. Eu tenho uma trajetória bem menor que a dele e nem gosto desse tipo de comparação. Quero ser reconhecido por meu próprio trabalho”, disse.

PEDRINHO PEGAÇÃO
DOS BAILES PARA O BRASIL

 Por
Kyberli Góes
NOVO JORNAL 
 
A nova aposta do forró eletrônico é de Jucurutu, município situado a 233 quilômetros de distância de Natal. Com 25 anos, Pedro Estevam da Fonseca Neto, mais conhecido como Pedrinho Pegação, já é considerado pelos produtores da área o “novo” Wesley Safadão da música brasileira.

A comparação entre o potiguar e o astro cearense se mostra mais aparente por causa da música. A sonoridade ambos remete a uma mistura entre forró, arrocha e elementos do sertanejo universitário. As letras falam de festas, mulheres, bebidas, farras homéricas e, por fim, muita “pegação”, daí o nome artístico. Um dos vídeos de Pedrinho, para a música "Sextou", já registra dois milhões de visualizações no YouTube.

“Sou forrozeiro”, brinca ele quando questionado como ele definiria o gênero que toca. Com um repertório diversificado de músicas próprias e sucessos do forró e de outros gêneros musicais, Pedrinho ganha cada vez mais adeptos pelo país. “A mistura é o que faz com que nosso trabalho também ganhe destaque”, justifica.

A seleção das músicas para os shows segue a direção do mercado. O repertório sofre muita influência das redes sociais e as rádios. “Sempre estamos ligados nas novidades”, ressalta. Ele explica que a produção faz uma seleção dos hits que julgam mais interessantes para as gravações. A  participação dos fãs também influencia nas escolhas.

Com uma média de 20 apresentações por mês, Pedrinho define o momento como um dos melhores da sua carreira.

Para ele, 2015 foi um ano diferente, principalmente após a parceria com a Luan Promoções, uma das mais conceituadas agências de entretenimento do país. “Essa nova parceria foi um divisor de águas na minha carreira”. “Não adianta só o talento. Então a Luan está me levando a um patamar que talvez eu jamais chegaria”, acrescenta.

Pedrinho Pegação diz que, mesmo sendo apoiado por Wesley Safadão, prefere não ser comparado ao principal nome do forró atual. Ele quer ser reconhecido por seu próprio trabalho. “É muito legal contar com o Wesley do lado, porque ele está abrindo as portas para um novo estilo de forró, o qual ele e eu fazemos parte, mas não tem como em comparar com ele. Eu tenho uma trajetória bem menor que a dele e nem gosto desse tipo de comparação. Quero ser reconhecido por meu próprio trabalho”, disse. 
 
 
 
DOS BAILES PARA O BRASIL

Pedrinho conta que a música faz parte da sua vida desde criança. “Eu sempre gostei de cantar”. Teve o apoio da mãe desde que se decidiu por trilhar os caminhos da música. “Ela sempre me incentivou”, conta.

Além da matriarca, os demais familiares e amigos foram incentivadores para o pontapé inicial da carreira. “Eles me viam cantar e diziam que eu tinha futuro. Falavam para eu ir embora para Natal”, relembra.  Mas, antes de investir no ramo, Pedrinho trabalhou na loja de matérias de construção do tio.

Paralelo à rotina de trabalho, ele e os amigos resolveram montar uma banda baile, comum no interior. Logo, desistiu do serviço na loja e resolveu investir na carreira musical. “A gente começou a fazer pequenos shows em casamentos e aniversários”.

Pedrinho também chegou a se juntar com uns amigos de Florânia, cidade próxima de Jucurutu, para montar uma banda. “A ideia era abrir os shows de atrações maiores”, explica.

Em 2009, ele veio para Natal. A primeira banda de Pedrinho foi a Pisada de Bakana. Em seguida, surgiu o grupo Forró da Pegação, que originou o nome artístico e o início de sucesso no Nordeste. Com a banda Pedrinho viajou por várias regiões do país, gravou e emplacou sucessos. “A banda me abriu as portas para esse mundo, para que as pessoas me conhecessem”, diz.

A banda passou por reformulações incluindo a base dos músicos e outras especificidades de um conjunto musical. Agora, o forró da Pegação passou a ser Pedrinho Pegação, levando somente o nome do cantor como destaque.

Com a agenda cheia, o grupo tem como destaque um dos hits mais tocados no ano passado. Intitulada de “Sextou”, a música estourou nas rádios. “É muito gratificante chegar e me deparar com a galera cantando sua música, curtindo o seu trabalho. Não há sensação melhor”.

Apesar das viagens, Pedrinho conta que cantar em casa é sempre um diferencial. “Cantar no Rio Grande do Norte é outra emoção. É diferente”, afirma. 
 
 
 
AJUDA DOS OCTÓGONOS

Em setembro de 2013, já conhecido por entrar no octógono com músicas irreverentes, o lutador potiguar Renan Barão usou a música “Subindo feito Pipa”, do Forró da Pegação, antes de subir ao ringue do UFC 165, no Canadá. A música logo ganhou as redes sociais.

Pedrinho e Renan são amigos. E não foi a única vez que isso aconteceu. Antes, em fevereiro do mesmo ano, o lutador também usou outro hit da banda na edição do UFC Londres daquele ano. Desta vez foi com a música “Tô topando tudo”.

O uso das músicas de Pedrinho antes das lutas gerou uma atenção do público e de empresários para a banda. As músicas passaram a ser tocadas em rádios e ganhou até repercussão internacional. “Agora espero que venham outros sucessos e mais coisas boas”, comenta.

Em 2014, Pedrinho chegou a ser detido por desacato após um show na Festa de Reis de São Caetano, interior de Pernambuco. Conforme divulgado na imprensa à época, ele teria ultrapassado o horário limite da festa, que era até 2h.

Com isso, a Polícia Militar da cidade subiu ao palco pedindo que fosse encerrado o show, o que não aconteceu. Pedrinho foi levado para delegacia local, sendo liberado após o pagamento da fiança.

O vídeo da ocorrência repercutiu nas redes sociais. A ferramenta também foi usada pelo músico para esclarecer o fato. Na ocasião, ele condenou a abordagem da polícia e alegou que foi se despedir do público quando foi surpreendido pelos policias.

Ele também ganhou notoriedade por outro evento sem qualquer relação com a música. Em 23 de junho do ano passado, quando saía de um show na cidade pernambucana de Paudalho, o veículo de Pedrinho da Pegação capotou nas proximidades do município de Bezerros, no interior de Pernambuco. O motorista do cantor, identificado como Madson, e o baterista da banda, Valfran, estavam a bordo, mas saíram ilesos. Pedrinho, entretanto, seguia em outro veículo, junto com o empresário, Leonardo Martins.

...fonte...
www.novojornal.jor.br 
 
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PEDRINHO PEGAÇÃO
 
 ...fotografia...
Divulgação/Acervo Particular
 
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janeiro 22, 2016

UM RESGATE EM NOME DA MEMÓRIA

 CASARÃO RESTAURADO
 
Casarão histórico de número 479 da Avenida Deodoro da Fonseca, Natal/RN.
Um dos últimos prédios da capital potiguar a reter características
 da  arquitetura neoclássica e art nouveau.

UM CASARÃO RESGATADO
 
Por
Yuno Silva
Tribuna do Norte

Um dos últimos imóveis de Natal a conservar características da arquitetura neoclássica e art nouveau, o casarão número 479 na Av. Deodoro da Fonseca, em Petrópolis, recebe os retoques finais antes da restauração ser dada por concluída.
 
Construída no início do século 20 com materiais importados da Europa, a edificação é tombada pelo patrimônio estadual desde 1989 e a partir do mês de fevereiro será a nova sede da empresa Dois A Engenharia. O trabalho de restauração foi iniciado em 2013, mas passou quase um ano em banho-maria por questões burocráticas. Para evitar conflitos com a já rarefeita memória arquitetônica da capital potiguar, o prédio novo erguido nos fundos do terreno terá fachada espelhada para valorizar a silhueta do palacete que pertenceu à família do médico Varela Santiago (1885-1977).
 
Como toda restauração séria que preze, o material utilizado foi o mais próximo possível ao encontrado nos idos de 1900 e poucos: padrões de azulejos e cerâmicas foram refeitos, o piso recuperado, boa parte das ferragens vieram de lojas especializadas no Recife, as esquadrias reconstruídas de forma artesanal, a fachada refeita em detalhes e a pintura definida após a cor original ter sido identificada.
RECUPERAÇÃO E MEMORIAL

Um dos destaques do projeto original, um forro belga feito de metal trabalhado em relevo que adornava dois cômodos, é o grande desfalque da restauração. “Estava bem deteriorado e não conseguimos encontrar um material semelhante. Os técnicos acabaram optando por refazer o forro de madeira no mesmo padrão dos outros ambientes”, disse João Neto, engenheiro responsável pela obra.

O engenheiro Alcio da Costa Pereira prestou consultoria na condução do restauro, e a arquiteta Olga Portela assina os projetos do prédio novo, da funcionalidade do casarão e da integração dos dois prédios. “Em uma das salas criamos uma espécie de memorial, com exposição de peças originais substituídas durante a restauração”, informou Olga, que desenhou um edifício em “L” para que uma árvore fosse preservada. A casa se tornará um misto de espaço social e acervo da história da empresa, com biblioteca técnica e mostruário dos serviços oferecidos e projetos realizados.

"ESTAVA SE ACABANDO"

Na parte de trás, a nova,  funcionarão os escritórios e a administração; no casarão ficam a recepção, atendimento ao público e o setor de Recursos Humanos. Um detalhe do palacete é o 'meio-porão', com 80 centímetros de altura, também restaurado, onde ficam as instalações hidráulicas.

A arquiteta contou que ainda se cogita fabricar uma réplica do forro de metal. “De qualquer forma o pouco que sobrou será guardado como relíquia”. Ela lembrou que o imóvel estava “totalmente abandonado e em estado deplorável. Estava se acabando”.

O engenheiro Sérgio Wiclife, do setor de Patrimônio da Fundação José Augusto, órgão estadual responsável pelo tombamento, acompanhou o desenrolar do serviço. “Foi um trabalho de várias mãos feito com muito carinho”, garantiu o empresário Flávio Azevedo, da Dois A Engenharia, que citou o engenheiro Antônio Arruda Câmara, responsável pela fabricação artesanal das esquadrias de madeira. “Os profissionais que refizeram a fachada também fizeram um trabalho fantástico”, comemora.
VALOR AGREGADO
 
“Sou natalense e um entusiasta do patrimônio da cidade. Comecei a trabalhar na Ribeira, cercado por prédios antigos, e acredito que faça parte do compromisso da atividade empresarial considerar os significados históricos. Entendo que aquele prédio, que tem características muito especiais, faz parte da memória de Natal”, disse Azevedo.

Para ele não adianta só pensar no lucro: “O valor econômico de um imóvel tombado pelo patrimônio, na verdade, fica em segundo plano; há muitas limitações para se construir ou reformar. Nesses casos o valor cultural e subjetivo agregado é bem maior”, avalia. O empresário contou que a decisão de restaurar o casarão teve dois motivos principais: o primeiro é a localização privilegiada, tanto para clientes como para funcionários, e o valor cultural que agrega à imagem institucional da empresa. “Os empresários têm obrigação com a cidade”, reforça.

Flávio Azevedo destaca a necessidade de se preservar e restaurar o conjunto do patrimônio histórico no bairro da Ribeira, “de valor histórico imensurável”, e lamenta que a tendência atual seja “cair” por falta de conservação: “Seria muito bom se a Prefeitura oferecesse algum tipo de compensação para quem estivesse interessado em restaurar”, acredita.

Onésimo Santos, ex-superintendente do Iphan-RN, declarou ao VIVER, caderno cultural do jornal Tribuna do Norte, em 2013, quando as obras estavam iniciando, que a restauração do casarão da Deodoro pode trazer resultados positivos à memória histórica da cidade: “A atitude do proprietário de restaurar o prédio é louvável e pode estimular outros a fazer o mesmo”.

...fonte...
 www.tribunadonorte.com.br
 
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