agosto 31, 2011

RISO GRANDE DO NORTE

DAVID CUNHA - O ESPANTA
Uma trajetória marcada por muito sucesso

‘‘Espanta’’ foi o codinome que o humorista David Cunha Alves pediu a Deus para fazer sucesso. O nome artístico, fora de qualquer convencionalismo, funcionou como um imã ou mecanismo de marketing que elevou seu talento para o Brasil. É notório o celeiro de humoristas produzidos no Nordeste. Mas em Natal os nomes que conseguem  sucesso são  poucos. E David Cunha foi o maior deles. Morreu como o maior humorista do Rio Grande do Norte.

BOM HUMOR NAS TERRAS DE POTI
Apesar de tímida, cena humorística no Rio Grande do Norte 
tem conquistado espaços, público e adeptos por esse Brasil afora

Por
Sérgio Vilar

O porquê de o Ceará exportar tantos humoristas permanece um mistério tão insondável quanto a vida em Plutão. No Rio Grande do Norte, a cadeia produtiva do humor tem crescido em ritmo lento. Está muito aquém dos vizinhos mais engraçados. Ainda são poucas as oportunidades por aqui. Menos ainda os humoristas qualificados para abraçar os espaços cedidos nos poucos bares abertos ao gênero. É um cenário ainda amador, mas o melhor e mais promissor, na visão dos principais humoristas da cidade.

Durante a Bienal do Livro do Ceará, em 2008, a reportagem perguntou ao mestre do humor, Chico Anysio, qual seria o motivo de tanto humorista no Ceará. Ele respondeu: "O Ceará tem muitos problemas. Não existe bons humoristas suecos, holandeses, suiços. Nenhum humorista conserta nada, mas denuncia tudo". O repórter insistiu e questionou a falta de humoristas em outros estados nordestinos sofridos: "Natal não tem as caatingas, o sertão duro que o Ceará tem. É com certeza o Estado mais sofrido do Brasil".

Humorista  Mafaldo Pinto

 FESTIVAL DE HUMOR POTIGUAR

Fato é que o Rio Grande do Norte, Piauí, Ceará ou qualquer estado nordestino sofre com a seca e pobreza. Na visão do humorista potiguar Mafaldo Pinto, para a cena do humor natalense se igualar à de Fortaleza é preciso iniciativa. "Temos muita gente. Mas falta segurança à maioria porque também falta coragem para montar um show completo e se apresentar, dar a cara a bofete nos bares, teatros. Banquei minha primeira apresentação.

Mafaldo é hoje um dos humoristas mais prestigiados do Estado. Fará em outubro o 1º Festival de Humor Potiguar SolRiso, no TAM. Inscrições aos humoristas amadores ou profissionais já estão abertas (8824-7208 ou 9902-1804). "Já sei de antemão que pouca gente vai se inscrever. E mesmo sendo apenas seis os selecionados para se apresentarem, se não houver qualidade, reduzo o número", disse o humorista, que fará parte da banca julgadora com mais dois integrantes.

A intenção do Festival é descobrir, dar oportunidade e valorizar os humoristas potiguares. Muitos vendem CDs repletos de piadas gravadas nos bares da Zona Sul. Abordam clientes, contam piadas e tentam comercializar o produto. "Esse Festival servirá para o público ver quem tem segurança em cima do palco. Uma coisa é contar piada em bar. Outra é se manter dez, vinte minutos no palco. O público paga e é exigente. Ninguém ri forçado. E poucos humoristas seguram a onda quando o público não ri".

  Humorista Gibran Torres adota a linha da imitação

O IMITADOR DE NATAL

O radialista e jornalista de formação Gibran Torres adota a linha da imitação. Começou a carreira em 2006 no grupo Humor Bagaço, junto com Mafaldo, François Carízio, Flavio Café, Junior Cloner e Tázio Nery. Desses, apenas Mafaldo, ele e François continuaram. Participou esse ano do concurso "Os maiores imitadores do Brasil", no programa de Ana Hickman, na Record. Das cinco etapas, ficou na segunda. Segundo Mafaldo, Gibran é um talento que ainda precisa montar um show completo e se apresentar.

É o que ele está fazendo. "Tenho me apresentado pouco em bares porque estou montando meu show agendado para novembro, no Teatro de Cultura Popular". O pouco tempo é porque Gibran leva o humor como hobby. São poucos os que vivem apenas da profissão de humorista. Em Natal, entre os humoristas mais experientes se destacam além, de Mafaldo e Gibran, os cearenses radicados em Natal Butuca e Bisteca, Karlberg, Geraldo Maia, e Seu Dedé, o mais antigo e talvez o único a se alimentar apenas do humor.

 João Ricardo e seu personagem: Seu Dedé

DUAS DÉCADAS DE PROFISSÃO

O personagem Seu Dedé talvez seja hoje o mais conhecido dos natalenses. É também o ganha-pão de João Ricardo Costa da Silva, 41, o mais antigo humorista em atividade. João começou na época de Davi Cunha, o Espanta. É dos poucos no Estado que vivem só da profissão. Foi o primeiro a sugerir e participar de um projeto de humor em Natal: a Quinta do Humor, na antiga Pizzaria Orla Grill, na Praia do Meio. Hoje é um dos humoristas do principal espaço de humor da cidade: o restaurante e pizzaria Páprika, em Ponta Negra.

João lembra que há 20 anos a situação era bem pior. Pouca gente acreditava no produto Humor para atrair clientes. "Hoje qualquer programa de TV tem um quadro de humor. E os comerciantes sabem que essa realidade deu certo em Fortaleza e pode ser uma boa sacada também pra cá". Mas infelizmente, as tentativas têm dado erradas. Afora o Páprika, que mantém convênio com hotéis e sempre lota as quartas-feiras do humor, outros bares desistem mesmo quando atraem um público razoável.

"Participei do projeto noBar Original (na Prudente de Morais). Mas o dono achou que precisava lotar sempre e desistiu. Em Parnamirim, o bar Cai Pedaço também abriu espaço, mas também não seguraram. E tem sido assim". Mas Seu Dedé também atende convite de empresas. É de onde retém a maior parte do orçamento para alimentar a prole de seis filhos. "O pessoal pergunta se eu não tinha TV em casa. Claro que tenho, mas o intervalo do programa dura uns três minutos, né?", brinca.
  
 Raimundo, o criador do Cafuçú, é defensor ferrenho da cultura nordestina 

CORONÉ CAFUÇÚ

O Nordeste se destaca por um tipo de humor peculiar à região, ligado à poesia popular, ao cordel, ao repente e cantorias; à cultura sertaneja. O nome mais expressivo é o paraibano Jessier Quirino. Nairon Barreto, o Zé Lezin, também é encarna a figura do matuto. No Rio Grande do Norte, o assuense Paulo Varela também apresenta versos metrificados. Mas é em Currais Novos de onde se conhece a autoridade no assunto. "Ótoridade" de patente militar e tudo: o Coroné Cafuçu.

Paletó, óculos escuro tomando metade do rosto, chapéu, barba pintada e calça vermelha (ele diz que a cor vermelha só serve para vestir mulher e doido). É a indumentária do "coroné" Raimundo Ferreira Campos. Se tem patente verídica, é a de sertanejo criado na roça com uma enxada na mão e uma ideia na cabeça: ser poeta. E da poesia matuta reconhecida entre músicos renomados como Joca Costa e o maestro Bembem, Raimundo incutiu o humor repleto de causos de um sertão que lhe é conhecido e vivido.

"O humor é o que carrega meu trabalho. É o que vende mais. Quando abro a boca e recito meus versos, quem tá perto se bola de rir. E sem dizer palavrão ou frase de duplo sentido, porque é uma ferramenta perigosa: pode onstranger a família que vai lhe assistir". Raimundo se acha humorista por vocação porque o sertanejo tem no humor o seu alimento. "Três coisas salvam o sertanejo e o mantém vivo: cuzcuz, rapadura e humor. É o alimento que lhe tira o sofrimento diário; as vitaminas do Sertão".

Raimundo toca no improviso um programa de Rádio de grande audiência em Currais Novos. O personagem Coroné Cafuçu ele leva aos interiores e capitais nordestinas, junto com o último CD Humor, Forró e Poesia. Essa semana se apresentou em Cajazeiras, na Paraiba, e nos municípios Riacho da Cruz e Luís Gomes, terra onde nasceu. "Às vezes penso que o Coroné sou eu mesmo. Sou um sertanejo natural, matuto, e por isso, humorista nato, de carne e alma".

...fonte...
Sérgio Vilar
www.diariodenatal.com.br


...crédito fotografia Mafaldo Pinto...
Ana Silva

agosto 28, 2011

O ARTISTA INVISÍVEL DO SEMÁFORO

São malabaristas, são palhaços, são equilibristas...

SINAL VERMELHO

 ARTISTA CIRCENSE SOBREVIVE FAZENDO MALABARISMO NAS RUAS
A arte do malabarista Josinaldo Tavares, um potiguar

Por
Ana Karla Farias

A mudança de cor do farol é a deixa para o artista entrar em cena: o sinal passa de verde a vermelho e ele ganha a extensão da rua fazendo malabarismo ao jogar clavas por entre o semáforo.

A arte do malabarista Josinaldo Tavares, natural de Jucurutu, serve de uma breve fuga da realidade e escapismo da rotina estressante a que estão submetidos os condutores de veículos que percorrem apressados pelas ruas da cidade. O sorriso estampado no semblante dos motoristas serve de recompensa para o artista. "A maioria das pessoas admira meu trabalho e me incentiva a continuar. Eu trabalho em meio ao semáforo porque geralmente as pessoas passam estressadas por causa do trânsito e a arte alivia essa sobrecarga", revelou Josinaldo.

Contudo, ainda há aqueles que discriminam o ofício do malabarista. "É uma minoria que não apóia meu trabalho, alguns fazem cara feia ou me mandam ir trabalhar, mas é isso que estou fazendo", declarou.


Além do esforço para equilibrar as cinco e até seis clavas lançadas ao ar, Josinaldo também faz malabarismos, literalmente, para garantir a sobrevivência. Da arte que nasce nos cruzamentos da cidade, ele obtém sua fonte de renda e da família, composta por esposa e de um bebê que está por vir. Laborando todos os dias debaixo de um sol escaldante, das 7h às 12h e das 14h às 20h, o artista percorre as principais avenidas do Centro de Mossoró divertindo os transeuntes.

Ao fim do dia, a renda diária alcançada é em torno de R$ 30,00. É uma quantia exígua para prover as necessidades vitais básicas de uma família, mas ele não reclama do orçamento apertado. "Eu agradeço a solidariedade do povo que me retribui pela arte que eu faço. O que eu ganho é pouco, mas é um trabalho honesto e eu nunca volto para casa sem nenhum tostão", confessou.

Autodidata, Josinaldo aprendeu sozinho a equilibrar as claves, a habilidade é decorrência da dedicação à arte circense. "Trabalhei durante 10 anos em um circo onde aprendi a fazer malabarismo só ao observar os artistas praticando. Eu comecei a treinar com limões, depois passei a usar bolinhas e então as claves. Há cinco anos eu faço a arte do malabarismo", contou o artista da rua, acrescentando que tamanha é a sua paixão pela arte, capaz de fazê-lo recusar ofertas de emprego formal. "Já recebi propostas de trabalhar de carteira assinada fazendo outras funções, mas não aceitei porque eu gosto da arte. Isso aqui é minha vida", relatou.


Os riscos de sofrer acidentes em meio ao trabalho no semáforo e a rotina exaustiva no final do dia, não afetam o encantamento que Josinaldo sente pelo malabarismo. "É perigoso trabalhar assim na rua por causa dos riscos de acidente, também é cansativo ficar tanto tempo em pé e exposto ao sol, mas minha paixão pela arte supera tudo. Eu gosto do que faço e pretendo fazer até morrer", afirmou o malabarista, destacando que diante da falta de apoio à arte circense, não se descarta a possibilidade de extinção da atividade, mas ele pretende fazer sua parte para o malabarismo não existir somente na lembrança ou no esquecimento das pessoas. "Eu espero um dia poder ensinar essa arte a meus filhos e netos", comentou.

Parando numa e noutra cidade, Josinaldo já atravessou quase todo o Nordeste brasileiro, mostrando ao público a sua arte. "Já fiz malabarismo nas ruas de João Pessoa, Recife, Fortaleza, etc e continuo viajando agora pelo estado, como Caicó, Assú, Currais Novos e Natal", alertou.

A única ambição que o malabarista possui é perpetuar a arte circense. "Sonho um dia em montar uma escola de malabarismo para ensinar aos jovens o meu trabalho. O bom do meu ofício é estar no mundo, livre, aprendendo sempre. A rua tem muito o que ensinar. Foi nela que a arte do circo nasceu", concluiu Josinaldo.

...fonte...
Ana Karla Farias

...créditos das fotografias nesta postagem...
Guy  Blanc

O fotógrafo francês Guy Blanc - atraído pela plasticidade das performances, pela abstração e composição dos elementos contidos no trabalho dos malabaristas de rua,  flanou, durante um ano e meio, pelas ruas e cruzamentos de Brasília, capturando imagens - algumas ilustrando esta postagem - para compor sua mais nova exposição, “Sinal Vermelho”. A exposição, que tem o apoio da Embaixada da França e da Aliança Francesa, pode ser visitada  até o dia  10 de setembro  na Aliança Francesa - Brasília/DF.

agosto 27, 2011

CONCURSO DE FOTOGRAFIA NIL 2011

Fotografe sutilmente de 1º de agosto a 16 de setembro de 2011

"SUTILEZA"
A ARTE DA FOTOGRAFIA EM CONCURSO
 
A Revista Nil é uma publicação gratuita, impressa e eletrônica  que promove, em sua segunda edição, o Concurso de Fotografia Nil. Criada com o objetivo de trazer informação de qualidade e divulgar nomes e tendências na cena artística e cultural, com foco especial no Distrito Federal e cidades do entorno, publicando também artistas nacionais. O leque de temas abordados abrange diversas áreas de arte e cultura - literatura, fotografia, artes plásticas, cinema, moda, teatro, gastronomia, música, dança e outros.

O Concurso de Fotografia Nil 2011 terá o tema "Sutileza" e irá propor ao artista um exercício amplo sobre a contemporaneidade, sugerindo um olhar que encontre a delicadeza em meio ao excesso e velocidade de imagens e informações. As inscrições para a seleção de trabalhos de artistas (individual ou coletiva) que atuam com fotografia estão abertas de 1º de agosto a 16 de setembro deste ano. 

O site da Revista apresenta a versão digital disponível para download, além de um blog atualizado diariamente com notícias locais, nacionais e internacionais em arte e cultura.Tal qual a proposta da Revista, o Concurso divulga o universo artístico-cultural nacional, promovendo a arte da Fotografia e colaborando com a carreira de artistas emergentes. A Revista Nil e o concurso são financiados pelo Fundo de Apoio à Cultura do DF (FAC).

Serão selecionados três trabalhos julgados como os de melhor qualidade artística e técnica, os quais serão premiados com o valor bruto de R$ 3.000,00 cada, do qual serão deduzidos os descontos legais. A Comissão também escolherá 7 trabalhos para menções honrosas. Estes trabalhos não receberão prêmio em dinheiro.

Para se inscrever basta enviar a ficha de inscrição e até 3 fotografias reveladas em papel fotográfico. Todas as fotos deverão ter tamanho mínimo de 15 cm x 21 cm e máximo de 20 cm x 30 cm, e devem ser enviadas no prazo.

Necessariamente, um dos vencedores será um fotógrafo ou coletivo de Brasília, no intuito de estimular o mercado brasiliense. Os 10 trabalhos serão expostos na terceira edição da revista Nil, versão digital.
 
...SERVIÇO... 
Concurso de Fotografia NIL
CAIXA POSTAL 2445
CEP 70842-970
Brasília – DF

1º de agosto a 16 de setembro de 2011 

...edital e a ficha de inscrição...
  http://nilrevista.com/concursodefotografia.html
 
...fotografia...
Rodrigo de Oliveira
 
...visite...
www.nilrevista.com

agosto 25, 2011

A MAGIA E LEVEZA DE UMA FADA POTIGUAR

Dos palcos do RN, Fada ganha vida nas sapatilhas de Laura

UMA FADA BONECA
 ALUNA DO CONTEMPORÂNEO DESTACA-SE NA ARTE DO  BALÉ

Num mundo oculto, onde bonecas ganham vida, Fada - a boneca encantada - traça seus passos na forma mais clássica do balé. Sob a ponta de seus dedos delicados, a bailarina traz leveza e magia a esse universo paralelo, presenciado apenas por um indivíduo. Leveza e magia transmitidas por Laura Vasconcelos, 11, bailarina desde os seis anos de idade, que recria a técnica e a coreografia de Fada, personagem do balé "The Fairy Doll".

Recentemente, a coreografia foi apresentada no V Passo de Arte Norte/Nordeste, na cidade de Fortaleza (CE), onde Laura obteve o segundo lugar, com variação de repertório. Ela foi a única representante do balé infantil, do estado do Rio Grande do Norte, indicada a participar da seletiva do Youth America Grand Prix 2011(YAGP), que acontecerá em Santos (SP), dos dias 21 a 25 de setembro.

De acordo com o site, o YAGP é a maior competição de balé estudantil do mundo, e consiste na formação de jovens dançarinos concedendo bolsas aos selecionados para estudo em cidades, como Nova Iorque, "agindo como um trampolim para uma carreira profissional de dança."

TRAJETÓRIA

Laura é aluna da companhia de dança do Teatro Alberto Maranhão há quatro anos. Desde muito jovem, a aluna do Contemporâneo que também praticou ginástica rítmica no colégio, já demonstrava interesse pelo balé. "Desde os dois anos, ela já andava de ponta de pé.", afirma a mãe de Laura, Lidiane Maria. E como toda mãe-coruja, Lidiane torce pela sua filha. "Eu quero que ela passe na etapa de São Paulo, mas, claro, que o coração fica apertado".

O coração está apertado devido à viagem que Laura fará a São Paulo, junto com sua professora, Márcia Suênia. O temor também abriga a ansiedade graças ao alto nível dos competidores. Entretanto, Laura dedica boa parte da sua rotina aos estudos da dança e sempre busca conseguir aperfeiçoar a sua técnica, tanto nos ensaios do colégio quanto no teatro.

Todavia, mesmo sendo bastante responsável com a dança, Laura não renuncia o seu lado menina e não abdica de brincar com sua boneca Barbie, como frisa sua mãe.

Agora, Laura vai ao Teatro Municipal Brás Cubas (em Santos) dançar para grandes nomes como Tadeuzs Matacz (Alemanha), Tara Mitton Catão (EUA) e Luca Masala (Mônaco), além do brasileiro Luis Arrieta.

...fonte... 

...fotografia...
Divulgação CEC

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agosto 23, 2011

PALHAÇO: O FACILITADOR DE SORRISOS

Um palhaço batizado por Luiz Gonzaga: "Palhaço Facilita"

  A OUTRA FACE DO PALHAÇO

José Milton Mariano Silva, 57 anos, nasceu nas Alagoas, mas foi o Rio Grande do Norte que ele escolheu como lar. Aqui, há exatos 38 anos, escolheu uma difícil profissão: a de fazer as pessoas sorrirem. Em meio ao calor do sertão potiguar, José Milton deu vida a um personagem muito famoso na infância de muitos potiguares, inclusive em Mossoró. Afinal, quem nunca na década de 80 ouviu falar do Circo do Palhaço Facilita? Pois é, ambos - José Milton e Facilita - são as mesmas pessoas e muitas vezes se confundem como única.

Agora, um documentário em vídeo conta a história do palhaço. Intitulado "O circo do Palhaço Facilita", o vídeo foi lançado na última quinta-feira, 18, em Natal, e é considerado um filme de média-metragem, haja vista que tem 29 minutos de duração e deverá ser mostrado em Mossoró posteriormente, segundo seus colaboradores. "Tive essa ideia a partir de uma visita que fiz ao circo, isso há três anos, e desde então tenho um caso de amor com a história do palhaço", conta Érica Lima, diretora do documentário.

As histórias "universais" citadas pela diretora podem ser vistas já na sinopse da produção, que resume o nascimento de "Facilita" em razão do fascínio que a figura do palhaço sempre encantou o menino alagoano José Mariano da Silva, que aos 13 anos, contrariando seu pai, fugiu com um circo em busca do seu sonho: tornar-se uma figura da qual admirava. Entretanto, a busca desse sonho não veio fácil. Segundo Érica Lima, no início ele vigiava a cerca, trabalhava na limpeza e vendia pipoca. Aos poucos, conquistou seu espaço e tornou-se o palhaço Facilita. O batismo ocorreu em pleno picadeiro, pelo cantor Luiz Gonzaga. 

Idealizado há três anos pela diretora Érica Lima, o documentário em média-metragem
"O Circo do Palhaço Facilita" conta a trajetória do picadeiro mais tradicional do RN

"Fui pego de surpresa com o convite de contarem minha história", diz Facilita, que atualmente se encontra com seu circo no conjunto Panatis - zona norte de Natal. "Eu imaginava que um dia minha vida pudesse ser contada de alguma forma, mas assim com um filme e com pessoas da terra, estou muito feliz", diz ele, que reclama das dificuldades que hoje tem em fazer as pessoas sorrirem. "O mundo tem muita pornografia e a inocência, de certa forma, acabou. Mas quem é um bom palhaço nunca perde a majestade", argumenta. 

Com problemas de saúde, o palhaço faz questão de ressaltar sua ligação com Mossoró: "Tenho filhos que nasceram em Mossoró; eu quero muito voltar à cidade." Entretanto, ele explica que, devido a sua saúde, viajar tornou-se tarefa mais difícil e, por isso, as apresentações de seu circo se restringem a maior parte na Região Metropolitana de Natal, onde passa cerca de 20 dias em cada localidade. 

"O circo do Palhaço Facilita" é uma produção do "Coletivo Caminhos Comunicação & Cultura", com o patrocínio do Fundo de Incentivo à Cultura de Natal (FIC). O projeto contempla, também, a produção de cem cópias de DVD para distribuição gratuita. Baseado em depoimentos do próprio palhaço e de pessoas próximas a ele, Trata-se de um roteiro em que "todos vão se identificar". "É uma história universal, tem suas peculiaridades, afinal é uma história de vida. No entanto, as dificuldades ali mostradas são universais", enfatiza Érica Lima.
 
O documentário foi produzido e finalizado em um período de cinco meses, com o acompanhamento de espetáculos, do cotidiano do circo e momentos especiais, como o aniversário de Facilita, comemorado no circo, e o reencontro com uma filha que também é artista de circo. O cantor potiguar Fernando Luiz faz uma participação especial no filme com uma canção que compõe a trilha original do documentário.
  
Érika Lima e o produtor Jéferson Rocha, da 'Caminhos Comunicação'
contabilizam, pelo menos, quatro documentários

IMAGENS DA VIDA DE PALHAÇO
Por
Yuno Silva

Jornalista e radialista, Érica trabalha como diretora de produção da TV Universitária e faz questão de dividir os créditos do documentário com a equipe do Coletivo Caminhos Comunicação & Cultura: "Nosso grupo já realizou outros projetos audiovisuais e todos trabalhamos juntos, independente de quem esteja na direção", frisa - na produção estão Alexandre Santos e Jeferson Rocha, também responsáveis pela edição do documentário.

COLETIVO AUDIOVISUAL

O Coletivo ganhou forma em 2006, durante as filmagens do curta-metragem "Com quantas Ave Marias se faz uma Santa", e de lá para cá realizaram o conceitual e inclusivo "Mais que um filme legendado" (2007), realizado com pessoas surdas, e a série "Almas da Rua" (2009). vale registrar que os recursos para a produção do documentário "O Circo do Palhaço Facilita" incluem 100 cópias em DVD que serão distribuída em escolas e instituições de forma gratuita.

REENCONTRO

"Queremos mostrar com este filme um pouco do cotidiano de um pequeno circo, que como tantos outros sobrevive de forma precária,  mas sempre com muita esperança, bom humor e força de vontade. Também ficamos muito satisfeitos de ter proporcionado o reencontro de facilita com sua filha e o genro, e espero ter conseguido mostrar na tela o homem que existe por trás do personagem", disse a diretora, para quem a realização do documentário representa a concretização de um projeto que há muito tempo estava em forma de sonho. "O lançamento do documentário proporciona uma sensação de dever cumprido por poder contribuir para chamar atenção sobre a importância da arte do circo e, principalmente, da figura do palhaço, que tem uma tarefa tão grandiosa de levar alegria para as pessoas", conclui Érica Lima.
 

COTIDIANO  

Atualmente montado na zona Norte de Natal, próximo a área de lazer do conjunto Panatis, o Circo do Palhaço Facilita é formado por 15 pessoas que se dividem para desempenhar todas as tarefas: artistas que trabalham tanto na montagem da lona, quanto na bilheteria, no carrinho de pipocas e no picadeiro. A trupe apresenta 14 números, entre eles performances de malabarismo, contorcionismo, trapézio e mágica. Mas é o Palhaço e a macaca Xuxa, há 22 anos parceira do artista, as grandes atrações da humilde lona que começou como empanada.

...fonte...
 A OUTRA FACE DO PALHAÇO
www.defato.com

 IMAGENS DA VIDA DE PALHAÇO
Yuno Silva
www.tribunadonorte.com.br

...fotografias... 
Rodrigo Sena - Alexandre Santos - Adriano Abreu  

 ...informações sobre o documentário...
 Dayana Oliveira
84.9138-7111 
Érica Lima
84.8805-5468 / 84.9176-5095 
 
...O circo do Palhaço Facilita... 
Trailer/YouTube

...visite...
http://www.olharcultural.com/

...DEPOIMENTO...
Por
Paulo Fonseca

No início do ano de 1988, em fevereiro precisamente, eu fazia parte de um "Grupo de Serviços" conhecido como Ordem DeMolay. É uma instituição internacional patrocinada pela Maçonaria que tem várias sedes no Estado, inclusive em Natal. Hoje não integro mais a instituição mas, naquele ano, realizamos uma campanha para os desabrigados das chuvas no Estado do Acre, que ficou conhecida como S.O.S. ACRE. Organizamos tudo, divulgamos durante uma semana, conseguimos vários patrocinadores (Café São Braz - com o empréstimo de um carro de som; Exército Brasileiro - com diversas barracas; DNER - um caminhão; FAB - avião para encaminhamento dos donativos para o Acre; a rede de Supermercados Nordestão - que autorizou fosse a campanha divulgada na porta das suas lojas; a Prefeitura do Natal - que nos entregou o Estádio do Palácio dos Esportes para servir como ponto central de arrecadação; Fábrica do Rei dos Colchões, entre outros). Mas qual a relação do Palhaço Facilita com a nossa campanha? surpreendentemente, ele, sem nem nos consultar nem avisar, de livre e espontânea vontade, encampou a nossa ideia e, por várias vezes vimos uma Kombi estacionar na frente do Estádio do Palácio dos Esportes e desembarcar volumes e mais volumes de donativos... ao perguntarmos quem havia tido tamanha boa vontade em doar tanto, fomos informados de que o Palhaço Facilita havia divulgado a nossa campanha em seu circo durante toda a semana e que aquelas doações foram feitas pela comunidade carente onde o circo estava montado naquele dia. O presente relato é apenas um depoimento de RECONHECIMENTO merecido 23 anos depois, a este homem que, chamado de PALHAÇO por toda a sua vida, com seu coração, fez da arte uma maravilhosa expressão de amor ao próximo.


* * *
"O circo vai existir enquanto houver crianças na plateia"
Palhaço Facilita

agosto 20, 2011

O HABITANTE DA BIBLIOTECA

 AMÉRICO DE OLIVEIRA COSTA
Um escritor múltiplo e apaixonado pela cultura potiguar e francesa

HABITANDO A MEMÓRIA DE AMÉRICO
Por
Maria Betânia Monteiro

"Voinho, está tudo bem?" A frase entoada por João Eduardo comovia o escritor Américo de Oliveira Costa, seu avô. A convivência entre eles teve o tempo da infância de João, exatamente dez anos. Mas a herança deixada pelo construtor de ideias em livros e na prosa embalsamada por seus familiares, amigos e alunos tornaram o tempo relativo. A partir de depoimentos coletados em entrevistas e documentos pesquisados, João Eduardo pode dizer quem foi e o que fez o seu avô em seus 85 anos dedicados à vida, no livro "O Habitante da Biblioteca: 100 anos de Américo de Oliveira Costa".

"Escrever esta biografia de Américo de Oliveira Costa constituiu-se num desejo sem precedentes, cujas explicações fogem da órbita do racional", escreveu João, na introdução do seu livro, lançado em 2010,  em comemoração ao centenário de nascimento do avô, 22 de agosto de 1910, na cidade de Macau. Segundo ele, a razão talvez, esteja na imensa admiração que tem por seu saudoso avô, aliado à ânsia de deixar registrado, na literatura, uma biografia dessa personalidade multifacetária: escritor, cronista, cônsul honorário da França, Sócio Fundador da Aliança Francesa, Membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras, membro do Pen Clube do Brasil, membro do Sabadoyle, professor, jornalista, promotor e procurador do estado.

A biografia de Américo foi escrita com o apoio de seus filhos e netos, sendo Vitória dos Santos Costa a mais atuante entre eles. Vitória foi profunda admiradora de seu pai e a partir de seu depoimento, o retrato do escritor potiguar pode ser pitando com traços hiperrealistas. "Às vezes eu acho que ele se escondia por trás dos mosaicos de informações contidos em seus vários livros. Ele colocava todo mundo em primeiro plano, mas não se revelava", disse Vitória. Para ela, a biografia escrita por seu sobrinho é uma grande homenagem. "É curioso o fato do neto mais jovem ter tido esta vontade de pintar o retrato do avô numa postura proustiana de busca pelo tempo passado. Ao mesmo tempo considero uma alegria saber que João se coloca como interessado pelas letras", disse Vitória.
  
LIVRO APRESENTA AMÉRICO EM OITO CAPÍTULOS

O Habitante da Biblioteca: 100 anos de Américo de Oliveira Costa está dividido em oito partes. A primeira delas fala da vida de Américo, que como uma espécie de judeu errante buscou o lugar ideal para edificar seus projetos de vida, passando por Macau, Mossoró e Natal; e em seguida por Pernambuco, nas cidades de Recife e Agrestina. Depois do longo percurso, Américo decidiu ancorar em Natal, onde exerceu diversas funções, como Chefe de Gabinete, Diretor do Departamento de Estatística, Secretário Geral do Estado nos governos de Dix-Sept Rosado Maia e de Silvio Pyzza Pedroza, Procurador Fiscal, Juiz do Tribunal Eleitoral, e também professor do Colégio Diocesano de Mossoró, do Sete de Setembro, da Escola Doméstica, da Escola Normal, das Faculdades de Direito e de Jornalismo. Na vida pessoal foi casado 60 anos com a pernambucana Josefa dos Santos Costa, mulher de fina educação, uma grande companheira, uma professora de artes culinárias, especialista em bolos artísticos, que ajudou a aumentar o orçamento familiar. Juntos eles tiveram cinco filhos, sendo quatro homens e uma mulher, a quem deu o nome de sua mãe, Vitória. Américo foi um apaixonado pela França e desde jovem lia e escrevia na língua de Descartes.

Chegou a realizar um sonho de jovem, pois durante um mês estudou em Paris, como convidado do Governo Francês, hospedando-se na Aliança Francesa. Viajou a bordo de navios franceses e depois participou de um dos voos inaugurais do avião Concorde, em 1975. Foi o início de muitas viagens para a Europa, Estados Unidos, Canadá e México. A Aliança Francesa de Natal foi fundada por ele e Dr. Aldo Fernandes Raposo de Melo, em 1957.

A segunda parte do livro traz depoimentos dos confrades da Academia Brasileira de Letras, do Conselho Estadual de Cultura, de amigos, de ex-alunos e de familiares. A terceira parte traz alguns escritos de Américo, como discursos, saudações e artigos publicados.

A parte seguinte reúne uma série de textos - alguns dedicados ao biografado - duas histórias contadas por Américo e entrevistas. Relata aspectos pessoais, como a devoção de Américo por Nossa Senhora da Conceição, seu afeto pelos gatos e a história da "Palmeira Marroquina". Depois, textos de João Eduardo. A sexta é composta pelo discurso que foi feito, em nome da família, pela filha do escritor, por ocasião do necrológio da Academia de Letras, quando é decretada a vaga da cadeira do ocupante e é aberta a sucessão. A sétima parte traz algumas fotos de Américo em suas viagens. E a oitava parte, enfim, trata dos livros de Américo, das condecorações e homenagens recebidas. O seu primeiro livro foi sobre Aurélio Pinheiro, seu patrono na Cadeira 27 da ANL. A seguir vieram "A Viagem ao Universo de Câmara Cascudo", que era sua devoção, "A Seleta Luís da Câmara Cascudo", "A Biblioteca e seus Habitantes", em duas edições de 1971 e de 1983, resultado de quarenta anos de leituras e de anotações. Escreveu ainda "O Comércio das Palavras", em quatro volumes.

LEGADO DO  INTELECTUAL É ESQUECIDO NO DIA DO FOLCLORE

 Américo e o Mestre Câmara Cascudo

"Américo influenciou a nossa maneira de escrever e pensar. Era um modernista", afirmou o escritor e artista plástico Dorian Gray Caldas, ex-aluno e admirador do jurista e escritor Américo de Oliveira Costa (1910-1996). Macauense de nascimento e errante por opção, circulou por cidades do interior do RN e por PE antes de se fixar em Natal, cidade onde passou a maior parte de sua vida e manteve uma relação íntima. Foi aqui que deixou seu maior legado: as pesquisas sobre a obra de Câmara Cascudo, do qual é o principal biógrafo. Por uma feliz coincidência do destino nasceu em 22 de agosto, Dia Mundial do Folclore, e nesta próxima segunda-feira completaria 101 anos - mas a data não será devidamente lembrada, fato que incomoda a filha Vitória dos Santos Costa e o neto João Eduardo de Carvalho Costa.

"Meu pai fez o principal livro sobre a obra de Cascudo - 'Viagem ao Universo de Câmara Cascudo' (1969) -, mas não mereceu uma única citação durante as homenagens que registraram a passagem dos 25 anos da morte de Cascudo", ressente-se Vitória. "Eu não quero nada de ninguém, só não posso deixar sua memória ser descartada", emenda. Vitória lembra que seu pai dá nome a uma biblioteca na zona Norte "muito visitada, mas abandonada. Até a placa de identificação caiu".

Autor do biografia "O Habitante da Biblioteca: 100 anos de Américo de Oliveira Costa", João Eduardo acredita que, pelo extenso currículo do avô, ele merecia ser lembrado. "É um compromisso com a memória da cidade, do estado e por não dizer do Brasil", acredita. Na capital potiguar, Américo exerceu a função de professor universitário, foi promotor e procurador do Estado, ocupou a cadeira 27 da Academia Norte-riograndense de Letras, figura entre os sócios fundadores da Aliança Francesa e colaborou como cronista nos principais jornais da cidade, e sua relação com o principal folclorista do Brasil. "Merecia bem mais", completa Vitória.

...fonte...
www.tribunadonorte.com.br 

...veja...

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Acervo Família

agosto 17, 2011

CONCURSO DE FOTOGRAFIA PRIX PHOTO WEB

10 MIL REAIS É O PRÊMIO DO CONCURSO DA ALIANÇA FRANCESA

CONCURSO DE FOTOGRAFIA 
PRIX PHOTO WEB ALIANÇA FRANCESA

O PRIX PHOTO WEB ALIANÇA FRANCESA é um concurso de fotografia promovido pela Aliança Francesa do Brasil e a Câmara de Comércio França-Brasil, objetivando estimular a expressão artística por meio da fotografia, registrando, através de imagens, o olhar crítico e contemporâneo da cultura franco-brasileira, além de promover o intercâmbio cultural entre o Brasil e a França.

VIVER NA FRANÇA E VIVER NO BRASIL   
 

VIVER NA FRANÇA E VIVER NO BRASIL é o tema deste segundo concurso, que privilegia o olhar sobre a essência desses dois países para além dos cartões postais.

Inspirado nos registros de BRASSAÏ, renomado fotógrafo húngaro que adotou Paris como sua cidade, o concurso busca esse olhar investigador da vida cotidiana e espontânea, mas nem por isso menos intensa, que se camufla na paisagem das metrópoles, mas também nos cenários mais recônditos. O concurso premiará três fotógrafos: dois serão eleitos pelo júri oficial e um escolhido pelo júri popular.

HOMENAGEADO 2011: BRASSAÏ 
 
BRASSAÏ: O FOTÓGRAFO POR TRÁS DA LENTE

Um dos mais celebrados fotógrafos do século 20, que adotou Paris como cidade natal, Brassaï, pseudônimo de Gyula Halász (1899-1984), também trafegou pela pintura, a escultura, o desenho, o cinema e as letras.

Como fotógrafo, capturou a irreverência de Paris em imagens preto-e-branco que registram sua vida noturna sem glamour, em meio à penumbra. Ao revelar os anônimos habitantes de uma Paris que mais se assemelha a um cenário de filme noir, Brassaï expõe sua realidade para aqueles que conseguem enxergar para além do banal.

No trabalho desse artista de origem húngara, o espaço urbano é habitado pelo insólito e pelo desconhecido, pelo diferente e pelo proibido, enfim, por todos aqueles que se escondem nas sombras da Cidade-Luz.

...serviço...


...regulamento...

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www.confoto.art.br

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agosto 16, 2011

TALENTO POTIGUAR NO FESTIVAL SESI MÚSICA

ETAPA ESTADUAL
O TALENTO DO TRABALHADOR NO RITMO DA INDÚSTRIA

  SESI ABRE INSCRIÇÕES PARA FESTIVAL DE MÚSICA

Estão abertas as inscrições para a etapa estadual do Festival SESI Música 2011. O Festival pretende promover a cultura entre trabalhadores das indústrias do Rio Grande do Norte. A iniciativa inclui a participação de compositores, interpretes, poetas e artistas, valorizando, fomentando e difundindo a produção musical do país, fortalecendo a indústria como participante ativo na formação cultural do trabalhador.

O Projeto oferece oportunidade de integração, sensibilização pela arte e cultura musical, além de crescimento e desenvolvimento das habilidades e competências profissionais levando para as indústrias do Rio Grande do Norte os valores da música e seus reflexos diante das organizações através de workshop, oficinas, cursos e palestras. 


 O Festival SESI Música terá as seguintes categorias: “Composição Inédita” (letra e música) e “Interpretação” (músicas já gravadas e editadas). Nas duas categorias, só serão aceitas músicas brasileiras, de qualquer época ou estilo.

Poderão participar do Festival SESI Música, em qualquer uma das categorias, trabalhadores das indústrias instaladas no estado do Rio Grande do Norte (industriários e empresários) e seus dependentes diretos: cônjuges e filhos, a partir de 16 anos de idade.

A documentação necessária para inscrição está disponível no site do SESI. Para se inscrever o candidato deve preencher e se encaminhar ao Centro Cultural Solar Bela Vista, na Av. Câmara Cascudo, 417 – Centro – Natal/RN. Mais informações pelo telefone 84.3212-1904.

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www.nominuto.com

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