outubro 21, 2014

UM PROFESSOR POTIGUAR NOTA 10

EMANUEL ALVES LEITE
PRÊMIO EDUCADOR NOTA 10
Para quem concorreu com 3.500 projetos de todo o país,
o professor de Artes Emanuel Alves Leite, 27 anos, disse que
 “não deixa de ser uma surpresa” o fato de seu projeto
 “Lugar de circo é na escola” estar entre os dez
vencedores do  Prêmio Educador Nota 10, 
promovido pela Fundação Victor Civita, 
parceria com a Fundação Roberto Marinho
Fotografia: Divulgação

UM PROFESSOR POTIGUAR NOTA 10

Via
ASSECOM EDUCAÇÃO/RN

A  Fundação Victor Civita, em parceria com a Fundação Roberto Marinho,  realizaram nesta segunda-feira (20), em São Paulo, a etapa final do Prêmio Educador Nota 10, certame que homenageou os melhores professores do país e,  neste ano,  contou  com um potiguar entre os dez educadores premiados.

Com o projeto “Lugar de circo é na escola”, desenvolvido na Escola Estadual Professora Maria Lourdes Bezerra, localizada em Macau/RN, Emanuel Alves Leite, venceu mais de 3.500 projetos inscritos de todas as regiões do Brasil e conquistou o título educador nota 10.

Formado em Teatro pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Emanuel “Coringa”, como é conhecido, desenvolveu o trabalho premiado na escola onde lecionava durante todo o ano de 2013. “Para que pudesse levar a arte circense para a escola, contei com o total apoio da minha escola, que abriu as suas portas para minha ideia”, explica Coringa.

Durante as aulas de artes, o professor mostrava as várias facetas que o circo pode ter, seja nos populares, comuns a realidade da cidade em que a escola está, ou a grandeza e sofisticação dos grandes circos, como o Cirque de Soleil. “Encontrei algumas resistências por ministrar algumas das minhas aulas vestido de palhaço, o que casou um burburinho na escola”, explicou Coringa.

Envolvendo toda a escola durante dois semestres letivos, estudantes e a comunidade escolar participaram de oficinas, conheceram de perto a profissão de palhaço, desenvolveram estudos a cerca do papel que o circo desempenhou ao longo das épocas e perceberam como o circo pode ser um instrumento importante na aprendizagem da arte.

Concorrer com projetos de todo o país não intimidou Emanuel, mas conquistar, etapa por etapa, o prêmio foi uma das maiores surpresas que o professor teve: “Foi algo que me deixou feliz, pois representa todo o empenho que eu, a coordenação pedagógica, direção e alunos tiveram para executar o projeto. O grande prêmio está no aprendizado que todos nós tivemos”.

Nesta segunda, ele foi contemplado, juntamente com outros nove professores, entre outros prêmios, com um cheque no valor de R$ 15.000 em reconhecimento aos trabalhos prestado ao ensino do Brasil. O prêmio, que é o mais importante do gênero na América Latina, acontece desde 1998 e já premiou mais de 180 professores.

Os trabalhos premiados são ideias simples e corajosas que mostram a importância da aprendizagem de crianças e jovens e a tarefa de mantê-los numa boa escola, trabalho esse indispensável para a transformação deste país numa nação melhor e mais justa.

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outubro 18, 2014

ROCKABILLY - BANDA POTIGUAR NOS EUA

THE BOP HOUNDS
BANDA POTIGUAR PARTICIPA DO MAIOR EVENTO DE ROCKABILLY DO MUNDO
ÚNICA BANDA BRASILEIRA ESCALADA PARA O EVENTO
DASTAEV GOMES (VOCALISTA)
THIAGO SILVA E THIAGO ALBUQUERQUER (GUITARRAS)
AUGUSTO MOREIRA (BAIXO ACÚSTICO)
ANDOLA COSTA (BATERIA)
Fotografia: Divulgação

"FESTIVAL VIVA LAS VEGAS"
POTIGUARES REPRESENTAM O BRASIL EM FESTIVAL NOS EUA
O MAIOR FESTIVAL DE ROCKBALLY DO MUNDO

Via
TRIBUNA DO NORTE

O visual é retrô, as jaquetas são de couro, nos cabelos gomalina e no palco a fina flor do estilo que fez a cabeça da moçada nos anos 1950. Essa é a combinação que irá dominar a paisagem durante o festival Viva Las Vegas, o maior evento de rockabilly do mundo que chega a 18ª edição em abril de 2015, e a única banda brasileira escalada para o evento é a natalense The Bop Hounds. Influenciados por ícones do gênero como Elvis Presley, Jerry Lee Lewis, Johnny Cash, Chuck Berry, Carl Perkins e Charlie Feathers, o quinteto potiguar canta em inglês, aposta em repertório autoral e tem sempre na manga clássicos da época.

“Acompanho esse festival desde boy, sempre tive planos de ir nem que fosse apenas para assistir os shows, e agora com esse convite... bom demais! Melhor impossível”, disse o vocalista Dastaev Gomes, 30, tenente da PM-RN e fã inveterado de rock‘n roll que traz no braço o rosto tatuado de um de seus ídolos: “Elvis Presley conseguiu misturar no visual e na música as culturas negra e branca, fez o rock‘n roll se tornar algo maior. Foi o catalizador de uma revolução cultural”, avalia o músico, que já participou de várias formações como as bandas Rebelvis e Hillbillies Street Rockers, sempre perseguindo o rockabilly.

“Não é moda, agrada gente de todas as idades, e as pessoas estão conhecendo melhor o rockbilly de uns anos para cá”, garante o vocalista da The Bop Hounds, que ao lado de Thiago Silva e Thiago Albuquerquer (guitarras), Augusto Moreira (baixo acústico) e Andola Costa (bateria), lançou em agosto deste ano um EP com sete faixas.

Antes de ganhar o mundo, o rockabilly agitou a juventude norte-americana a partir do início da década de cinquenta com uma mistura acelerada de country e rhythm and blues, e a banda potiguar trilha pelos caminhos do ‘wild rockabilly’, subgênero que identifica grupos que mantém a estética e a sonoridade originais com uma pegada mais enérgica.

Dastaev conta que mandou material para os organizadores do festival Viva Las Vegas sem nenhuma pretensão, “para eles conhecerem, saberem que tem rockabilly no Nordeste do Brasil”, e logo veio a resposta com o convite: “Logo depois recebi retorno com a pergunta ‘o que faltava para irmos tocar lá’. Só depois de traduzir, retraduzir e confirmar a tradução é que vi que o convite era sério. Nem preciso dizer que o evento é a melhor vitrine mundial para o cenário rockabilly”, comemora.

A produção do festival Viva Las Vegas vai bancar parte das passagens aéreas, a outra parte, mais hospedagem e alimentação é por conta dos natalenses. “Estamos nessa batalha, buscando apoio e patrocínio para a viagem”, frisou Dastaev Gomes, informando que uma das metas é movimentar a agenda com shows em Natal e outras cidades do RN. Interessados em contribuir com a viagem da banda podem entrar em contato através dos telefones 8701-0886 e 9454-6535. Informações: thebophounds.com.

Para garantir o carimbo no passaporte, a The Bop Hounds inicia maratona de shows neste próximo domingo (19), quando lança oficialmente seu primeiro CD a partir das 16h no Ateliê Bar e Petiscaria, na Ribeira – ingressos no local por R$ 8. A apresentação vespertina conta ainda com presença da banda Black Panzer, que faz o que chamam de psychobilly, mistura punk rock com rockabilly. “Os 150 primeiros concorrem a 15 brindes surpresa”, adianta o músico. Expressão livremente traduzida como ‘os farejadores de batidas’, pois “cães de caça também são conhecidos por ‘hounds’ pelos caipiras dos EUA; enquanto o ‘bop’ vem de batida”, The Bop Hounds também estão escalados para shows no Festival Mada (dia 24 de outubro, na Arena das Dunas) e no Festival DoSol (dia 9 de novembro).

...fonte...
www.tribunadonorte.com.br

...UMA VISITA PARA DOWNLOAD...
www.thebophounds.com

...VIVA LAS VEGAS...
ROCKABILLY WEEKEND
www.vivalasvegas.net

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outubro 16, 2014

MARCELO ALVES: O PROCURADOR DAS LETRAS

MARCELO ALVES DIAS DE SOUZA
PROCURADOR FEDERAL E ESCRITOR
O mais novo membro da Academia de Letras Jurídicas
prepara novos livros sobre o Direito no universo do cinema e literatura
Fotografia: Acervo Particular

MARCELO ALVES
NOVO MEMBRO DA ACADEMIA NORTE-RIOGRANDENSE DE LETRAS JURÍDICAS

Via
TRIBUNA DO NORTE

“Vejo essa indicação como um reconhecimento, tanto de minha carreira jurídica quanto da produção literária, e fico bastante honrado em fazer parte do grupo”, disse Marcelo Alves Dias de Souza, procurador federal, escritor e articulista desta TRIBUNA DO NORTE, sobre sua admissão na Academia Norte-riograndense de Letras Jurídicas. Eleito por unanimidade no mês de agosto pelos 30 acadêmicos que participaram da votação, Marcelo toma posse da cadeira 28 nesta sexta-feira (17), às 20h, vaga deixada por José Arno Galvão cujo patrono é o jurista Hélio Galvão.

Como a Alejurn não possui sede própria, a solenidade será realizada na sede da Academia Norte-riograndense de Letras, em Petrópolis (Rua Mipibu, 443), com saudação do acadêmico e Ministro do Superior Tribunal de Justiça Luiz Alberto Gurgel de Faria.

A Academia de Letras Jurídicas, fundada em 2007, é composta por 40 cadeiras e na cerimônia de logo mais também será empossado o advogado e professor Antenor Pereira Madruga Filho, que ocupa a cadeira 35 do patrono Otto de Brito Guerra. Com a posse dos dois novos membros ainda restará preencher a vaga deixada por Miguel Josino, ex-Procurador Geral do RN, falecido em maio deste ano.

Autor de três livros de crônicas, a série “Ensaios Ingleses” (2011), “Retratos Ingleses” (2012) e “Códigos Ingleses” (2013), compilação de textos que o autor traduz o ‘juridiquês’ e aproxima o leitor comum de assuntos relacionados ao campo do Direito ao discutir temas como cinema, literatura e filosofia com o olhar de jurista. “Estou escrevendo outros dois livros, ‘Direito e Litaretura’ e ‘Direito e Cinema’, que pretendo lançar em 2015”, adiantou Marcelo Alves, também autor do técnico “Do precedente judicial à sumula vinculante”, publicado em 2006.

O novo acadêmico ainda emplacou escritos nas coletâneas “O jurista literário” e “Comentário ao Estatuto do Idoso”. Marcelo é professor universitário e Doutor em Direito pelo King’s College de London, da Inglaterra, por isso o “Ingleses” no título de sua série de crônicas. De acordo com ele, há três critérios para ingressar na Alejurn: ser professor de Direito, ter Doutorado na área ou publicar livros com temática jurídica.

Nos planos para um futuro próximo como membro da Alejurn, Marcelo Alves, juntamente com outros acadêmicos, pretende colaborar com a realização de seminários, palestras e congressos abertos ao público sobre Direito, Literatura, Filosofia, entre outros temas.

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outubro 14, 2014

A SONORIDADE DE ELIANO SILVA

"QUIÇÁ"
PRIMEIRO EP DE ELIANO SILVA
 Eliano Silva lança “Quiçá”, seu primeiro EP, inteiramente
independente e autoral, onde foram selecionadas
quatro músicas de seu vasto  repertório
   e que se encontravam na gaveta.
Fotografia: Divulgação

A SONORIDADE DE ELIANO SILVA

Via
Blog Potiguarte

Eliano Silva é um poeta e músico potiguar da cidade de Pau dos Ferros/RN, que concilia tédio e poesia, abstraindo arte do cotidiano e dos êxtases fugazes. Nasceu em 1991 e já na infância iniciou seus estudos em música através de um grupo de flauta doce do município, posteriormente passa a estudar violão e saxofone e aos 15 anos se torna guitarrista de uma banda de rock anos 80 chamada Safra 82, que já existia desde 2002 e tinha atuação expressiva no cenário musical, permanecendo nesse grupo durante os cinco  anos seguintes.

No decorrer desse período adquiriu experiência, fez shows importantes em eventos renomeados na região do auto-oeste do estado e abriu shows para bandas nacionalmente conhecidas, como Biquíni Cavadão e Catedral.

Em 2012, sentindo a necessidade de aprender novas linguagens artísticas se afasta da banda passa a se dedicar a um projeto autoral solo que uniu o músico e o poeta, resultando em um compositor intimista e lírico de MPB.

Começa a se apresentar no formato voz e violão nos bares da cidade com um projeto intitulado A sós. Suas influências estão na MPB, rock e folk.  Escuta de Luiz Gonzaga a The Beatles, e trouxe tudo isso para agregar à sua  sonoridade. Nos seus shows apresenta composições próprias e de outros artistas locais, tanto regionais quanto nacionais.

O processo de finalização de seu primeiro EP, "Quiçá", inteiramente independente e autoral, chega à reta final agora em 2014, onde foram selecionadas quatro músicas de seu vasto repertório  e que se encontravam na gaveta. O EP está disponível para download gratuito em link disponibilizado logo abaixo desta postagem.

ALGO SOBRE MIM

“Não gosto de dizer que sou poeta. Tenho a impressão de estar sendo pretensioso ao me adjetivar dessa forma. Apenas combino as palavras, da forma que eu acho  fazer algum sentido para mim. Eu fotografo com a escrita o cotidiano, na maioria das vezes pacato, que me cerca”, ressalta Eliano.

"Desde  muito cedo escrevo por necessidade de expressar o que a timidez sempre me impedia de falar, timidez essa que desapareceu na adolescência, ao tornar-me guitarrista de banda de rock. E isso acabou colaborando para que a minha poesia passasse a ter uma linguagem marginal e lírica ao mesmo tempo", completa.

Para o artista, existe um turbilhão de contradições que compõem o seu universo de  pequeno escritor suburbano de 23 anos. E, desde a época colegial em que despertou a paixão pela aulas de literatura, o caminho a ser trilhado na fase adulta e acadêmica não poderia ser outro,  cursando faculdade de letras pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN.  Eliano Silva é fundador do coletivo cultural "Ribuliço".

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https://soundcloud.com/elianosilva

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 (84) 8122 -0485

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outubro 12, 2014

POTIGUAR REPRESENTA O BRASIL NA RÚSSIA

ALEXANDRE AMÉRICO 
O bailarino natalense representará o Brasil no
 VI Festival Internacional Mahmud Esambaev de Dança.
O potiguar compete na categoria solo do evento que
 acontece de 15 a 19 de outubro na cidade de Gronzy.
Américo é licenciado em dança pela UFRN, 
atua no  Balé da Cidade de Natal 
e é professor da Cia. Giradança.
Fotografia: Divulgação

NATALENSE EM FESTIVAL DE DANÇA NA RÚSSIA

Por
Yuno Silva
TRIBUNA DO NORTE

“Me descobriram aqui em Natal e soube que serei o único representante do Brasil por lá. Confesso que a ficha ainda não caiu”, disse o bailarino natalense Alexandre Américo sobre sua participação no 6º Festival Internacional de Dança Mahmud Esambaev, que acontece de 15 a 19 de outubro na Rússia. De caráter competitivo e voltado apenas para solos, o evento buscava preencher a vaga verde-e-amarela com trabalhos embasados na estética afro, justamente a área de interesse do artista de 24 anos nascido em Natal que leva na bagagem as coregrafias “Retorno a Nanã” e “Dona de Minha Cabeça”. A trilha sonora das duas coreografias dialogam com os tambores do Candomblé.

O bailarino viaja para o Leste Europeu na madrugada desta próxima segunda (13) para terça-feira (14) com tudo pago, e antes de seguir para a cidade de Grozny, na Chechênia, sul da Rússia, onde ele se apresenta dias 17 e 18, faz um tour por Moscou com direito a intérprete. “Como é um evento competitivo, não há cachê”, disse Américo já na expectativa para sua primeira viagem internacional. “Foi um convite inesperado e acredito que irá abrir novas possibilidades. Estou indo como se fosse dançar no Teatro Alberto Maranhão, disposto a aprender, dialogar e fazer contatos”, planeja o intérprete-criador.

Ele contou que Régis Bastian, presidente (e olheiro) da Federação Brasileira de Artes Populares - Febrarp, instituição responsável por indicar um bailarino brasileiro para o festival russo, ficou sabendo de seu trabalho através de Acácia Oliveira, integrante do grupo Parafolclórico da UFRN, e veio a Natal conferir a performance: “Estavam a procura de um trabalho solo com estética afro-brasileira e gostaram do que apresentei. Fizeram entrevista comigo e enviaram meu material para os russos aprovarem”, lembra. Américo, que não estudou balé clássico e ingressou direto na dança contemporânea, desenvolve pesquisas em torno da temática afro-brasileira desde 2010.

Graduado em Dança pela Universidade Federal, ele informou que não participa de nenhuma companhia de dança (prefere a independência) e que atualmente desenvolve a coreografia “Solo”, inspirada em elementos da ancestralidade tupiniquim: “Apesar da pegada ser diferente da estética afro, tudo está interligado e um trabalho acaba colaborando com o outro. Vejo que vale a pena investir na temática”.

Além do bailado solo, Alexandre também atua como professor, coreógrafo e assistente de direção no grupo Gira Dança. “Tenho sede de produzir conhecimento enquanto danço”, destacou. O artista pretende seguir nos palcos e ingressar na carreira acadêmica, adiantando que sua linha de estudo busca cruzar a arte da Dança com a Psicologia e a Neurociência.

Vale ressaltar que, diferente do balé clássico, onde a carreira é mais curta, a exigência física é maior e na maioria dos casos o profissional do primeiro escalão não passa dos 40 anos, na dança contemporânea não tem idade definida. “Esse é meu caminho, quero dançar até não poder mais”, garante.

Com experiência em dança de salão e contemporânea, danças populares, flamenco, ritmos latinos e afro-brasileiros, Alexandre Américo iniciou profissionalmente na área em 2008. De lá para cá já criou as coreografias “Que Seja Uno” (2011), “Ocaso” (2012), “Marruá” (2012), “Adó” (2012), “Erú-ya” (2012), “LogunEdé” (2012), “Kawóò” (2012), “Clono” (2013) e “Ensaio Sobre Decidir” (2014).

Em tempo: o festival homenageia o bailarino, ator e coreógrafo checheno Mahmud Esambaev. A realização é do Ministério da Cultura da República da Chechênia com patrocínio do Ministério da Cultura da Federação Russa.

Bailarinos da Roosevelt Pimenta no Bolshoi
O balé clássico com DNA local também busca a conquista de novos palcos e extrapola fronteiras de carona na bagagem dos adolescentes Anderson Clementino e Júlia Brito, ambos de 14 anos e alunos da Escola de Ballet Roosevelt Pimenta, instituição vinculada a Fundação Capitania das Artes. A dupla foi selecionada para participar de audição na Escola de Teatro Bolshoi do Brasil, sediada em Joinville (SC) – o teste está marcado para o próximo dia 18 de outubro. Anderson estuda há três anos na escola municipal e Júlia há cinco.

“A audição será fechada para bailarinos de todo o país indicados por mestres da dança no Brasil. É um feito importante para a Escola e para o município, pois reforça a qualidade técnica dos nossos professores e alunos”, ressalta Dimas Carlos, diretor da Escola de Ballet Roosevelt Pimenta, que em 2014 completou 40 anos de atividades. A Escola de Teatro Bolshoi foi criada na Rússia em 1773 e a filial brasileira, fundada em 2000, é a única fora daquele país.

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outubro 09, 2014

MEMÓRIA FERROVIÁRIA POTIGUAR

MEMÓRIA FERROVIÁRIA
Máquina de fabricação inglesa está ligada à história das linhas férreas no Nordeste
Museu do Trem do Recife perde locomotiva para o Rio Grande do Norte
Maria Fumaça encontra-se na capital pernambucana desde o fim dos anos 90
Foi reivindicada pelo governo potiguar há dez anos
Fotografia: Raul Lisboa

MEMÓRIA FERROVIÁRIA

Por
JORNAL DO COMMERCIO
Editoria Cidades 

Disputada há dez anos pelos governos do Rio Grande do Norte e de Pernambuco, uma locomotiva de ferro a vapor, de fabricação inglesa, despede-se da cidade do Recife nesta sexta-feira, 10 de outubro. A Justiça deu ganho de causa ao Estado potiguar, que moveu a ação, e a máquina deixará a antiga Estação Central, no bairro de São José, onde se encontrava desde os anos 90.

Em abril de 1916, a locomotiva inaugurou a Ponte do Igapó, na cidade de Natal, diz André Cardoso, representante em Pernambuco da ONG nacional Amigos do Trem. Esse seria um dos motivos que teria levado o governo do Rio Grande do Norte a reivindicar a máquina. De acordo com André, a locomotiva não era usada no transporte de passageiros, mas em manobras de vagões nos pátios.

Na década de 50, com a substituição do vapor pelo diesel, o trem só não foi desmontado porque o ferroviário potiguar Manoel de Souza deu um jeito de esconder a máquina, conta André Cardoso. Tempos depois, nos anos 70, a Rede Ferroviária trouxe a locomotiva do Rio Grande do Norte e usou como peça decorativa na frente da sede da RFFSA, no bairro de São José.

NOVO CAMPUS IFRN E MUSEU DO TREM
Restauração da antiga Refesa nas Rocas, em Natal/RN,  já foi iniciada
A inauguração do novo campus IFRN está prevista para  2015
A história e memória da cidade também serão prestigiadas
com a criação do Museu do Trem na capital potiguar
 Fotografia: Joanisa Prates  

Só no fim da década de 90 a máquina, conhecida como Catita, por ser de pequeno porte, passou a integrar o acervo do Museu do Trem, instalado na Estação Central, ao lado do prédio da RFFSA. Na lateral do trem estão pintadas as iniciais da empresa inglesa Great Western of Brazil Railway, além do número 3 no sino. Há, ainda, uma placa com duas datas (1902-1882) e o nome do fabricante, R & W Hawthorn Engineers, da cidade de New Castle upon Tyne.

Para André Cardoso, consultado pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), essa não é a locomotiva número 3 do Recife. “A nossa também era de manobras, mas o modelo é diferente”, diz ele. “Outro consultor argumenta que a pintura feita na máquina (as iniciais G.W.B.R. e o número 3) não é original, pois o comum seriam as letras em relevo”, comenta Adonias Ferreira, funcionário da Fundarpe.

“Temos a memória oral dos consultores, mas o fato é que o Rio Grande do Norte venceu a disputa na Justiça”, diz Adonias. “Por causa do litígio, não podíamos restaurar a locomotiva, que está bem estragada. Nesse tempo todo, só era feita higienização”, acrescenta o artista plástico Márcio Almeida, responsável pelo projeto de reabertura do Museu do Trem, na Estação Central, em andamento.

CATITA
Máquina de fabricação inglesa, série 200 - 2 eixos,
 com forte vínculo com a história ferroviária do Rio Grande do Norte
Fotografia: Jornal DeFato

Terça-feira (7), a Fundarpe e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) fizeram a última vistoria na Catita, para liberar a viagem até o Rio Grande do Norte. “Estamos cumprindo uma ordem judicial, nossa função é auxiliar a retirada da locomotiva, garantindo sua integridade”, diz Márcio Almeida.

Afora a Catita, o governo do Rio Grande do Norte levará um vagão para transporte de cana-de-açúcar, de fabricação inglesa, que faz parte do acervo do Museu do Trem desde 1975. As duas peças vão compor um futuro museu dedicado ao trem, em Natal. “Uma máquina de manobra não necessitava de reboque, essa carroceria não é da locomotiva”, alega André Cardoso.

A Estação Central, defronte à Praça Barão de Mauá, Recife/PE, é uma construção do século 19. Passou por obras de restauração e funcionará como Estação Central Capiba, expondo as peças do acervo do Museu do Trem, primeiro museu ferroviário do Brasil, criado em 1972. No local há troles manuais e a motor, locomotivas inglesas e alemãs. A Fundarpe divulgará, em breve, a data de reabertura do prédio.

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www.jconline.ne10.uol.com.br

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outubro 07, 2014

CURIOSIDADES SOBRE A CAPITAL POTIGUAR

A PRIMEIRA COCA-COLA NO BRASIL
A primeira Coca-Cola não foi "nas asas da Panair", como canta
 Milton Nascimento. Surgiu em Natal, na base aérea de Parnamirim. 
Potiguares também foram os primeiros no Brasil a usar óculos Ray-Ban.
A história de Natal/RN é rica  e pioneira e poucos sabem disso.
Fotografia: Divulgação Via Jornal de Hoje

CURIOSIDADES SOBRE A CAPITAL POTIGUAR
Veja apenas algumas coisas que a nossa cidade passou na frente do Brasil
11 Curiosidades de Natal (RN) que poucos sabem

Via
Blog Viver Natal/ Prefeitura do Natal

A primeira Coca-Cola não foi  "nas asas da Panair",  como canta Milton Nascimento.  Surgiu em Natal, na base aérea de Parnamirim. A história de Natal/RN é rica e pioneira e poucos sabem disso.  Veja apenas algumas coisas que a nossa cidade passou na frente do Brasil. 11 Curiosidades de Natal (RN) que poucos sabem

1) Natalenses foram os primeiros do Brasil a mastigar chicletes. Durante a Segunda Guerra Mundial, quando Natal se transformou em base americana, o produto passou a ser comercializado com o intuito de aliviar o estresse dos civis e dos soldados dos EUA. Foi no período pós-guerra que as vendas do chiclete dispararam.

2) Natal conta-se (pode ser só uma lenda) foi ponto de parada do escritor francês Saint-Exupéry. O aviador na Segunda Guerra, que citou o pôr-do-sol da cidade no livro “Atlântico Sul” e o Baobá, árvore africana que tem três exemplares no Rio Grande do Norte, na sua mais famosa obra, “O Pequeno Príncipe”. O autor teria ficado impressionado com o fato de que eram necessários 15 homens para abraçar o tronco da árvore.

3) Natal foi o primeiro lugar no Brasil a usar óculos Ray-Ban. O modelo “Aviador” da Ray-Ban tornou-se um estilo bem conhecido de óculos de sol. Um dos momentos mais marcantes deste produto durante a Segunda Guerra Mundial. Soldados desciam e chamavam a atenção da população local. Os americanos passaram a dar de presente e também a vender seus modelos. uniforme e trazendo na cara os seus inconfundíveis Ray-Ban.

4) A população de Natal foi a primeira a consumir Coca-Cola na América do Sul. Em 1942, com a chegada das tropas aliadas, os Americanos trouxeram de carona para o Brasil a quarta fábrica da Coca-Cola no mundo. Simultaneamente, estendeu-se por toda a cidade de Natal, Rio Grande do Norte. Tudo para matar a sede dos pracinhas americanos e brasileiros que circulavam pelo chamado "Corredor da Vitória", parada obrigatória dos navios para a África do Norte a Europa, na Segunda Guerra Mundial.

5) O aeroporto e o porto mais próximos da Europa e da África. Você chega da Europa mais rápido em Natal, tempo de economia estimado se for por avião 45 minutos e por navegação 2,7 dias.

6) A posição geográfica de Natal foi classificada como “um dos quatro pontos mais estratégicos do mundo” pelo Departamento de Guerrra dos EUA. Em 1942, época da Segunda Guerra Mundial, a posição geográfica de Natal foi classificada como “um dos quatro pontos mais estratégicos do mundo” pelo Departamento de Guerra dos EUA, junto com Suez, Gibraltar e Bósforo. Na época as praias de Natal eram freqüentadas somente por pescadores e a população ribeirinha. Os militares americanos tornaram algumas praias famosas, como a Praia dos Artistas, que recebeu esse nome por causa das muitas personalidades que eram vistas no lugar.

7) O coqueiro foi usado como soro, durante a Segunda Guerra Mundial, por soldados brasileiros e americanos. O coqueiro, árvore constante nas praias de Natal, foi usado na Segunda Guerra Mundial, fornecendo soro, porque a água de coco é rica em proteínas, sais minerais e vitaminas.

8) Natal é a “Capital Mundial do Buggy”. A cidade possui a maior frota de buggys do Brasil e do mundo. Passeios maravilhosos de buggy (com ou sem emoção) por dunas, praias e lagoas são uma das maiores atrações turísticas de Natal.

9) O Parque das Dunas é o segundo maior parque urbano do Brasil. Parque Estadual Dunas do Natal ”Jornalista Luiz Maria Alves”  possui uma área de 1.172 hectares. Reconhecido pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) como parte integrante da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica Brasileira, o Parque das Dunas é considerado o maior parque urbano sobre dunas do Brasil, exercendo fundamental importância para a qualidade de vida da população natalense, contribuindo tanto na recarga do lençol freático da cidade, quanto na purificação do ar. Seu ecossistema de dunas é rico e diversificado, abrigando uma fauna e flora de grande valor bioecológico, que inclui diversas espécies em processo de extinção.

10) Natal é a “Terra do Camarão”. Além das inúmeras belezas da “Noiva do Sol”, os visitantes de Natal saboreiam uma grande e rica variedade gastronômica. Aos apreciadores do camarão, a cidade possui uma ampla variedade de pratos de dar água na boca de qualquer pessoa. Camarão ao alho e óleo, aos quatro queijos, camarão na moranga (abóbora), ao catupiry, ao molho de ervas, misturado com tiras de carne de sol (chamado camarão aos fios de sol), entre outros.

11) Natal é a Terra do escritor e Professor Luis Câmara Cascudo (1898-1986). O autor de celebre frase: “O melhor do Brasil é o brasileiro.” – considerado um dos maiores folcloristas nacionais.

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outubro 02, 2014

UMA ARTISTA POTIGUAR NA PAULICÉIA

 
A ARTE DE ARA TELES
Suas experimentações atuais flertam com o Modernismo e buscam imprimir
nova personalidade às cores, texturas e composição,  revelando sua investigação
no campo das expressões e dos movimentos do corpo humano, exaltados a partir de sentimentos e desejos só traduzidos através das cores e formas que caracterizam sua produção e projetam um universo oculto e lírico
Fotografia: Cristiano Félix

ARTE NA PAULICÉIA

 Por
Yuno Silva
TRIBUNA DO NORTE

A busca por novos horizontes levou a artista potiguar Ara Teles a alçar voos mais longos. Em São Paulo desde 2011, onde desembarcou para trabalhar como designer no mercado publicitário, a natalense decidiu apostar todas as fichas nas artes visuais e partir de amanhã (1º de outubro) ela passa a integrar o Atelier Coari, na Vila Madalena – principal reduto boêmio e artístico da capital paulista. O novo espaço ainda agrega outros jovens talentos interessados em um contato mais próximo do público. “Até então estava produzindo em casa, e com o ateliê posso receber as pessoas, organizar exposições”, disse Ara por telefone ao VIVER, caderno cultural da Tribuna do Norte.

Para potencializar o alcance de seus trabalhos, e, claro, garantir rentabilidade com eles, a artista também abriu uma loja virtual (arateles.com) para oferecer obras que podem ser pinturas sobre tela, customização de roupas e/ou posteres criados digitalmente. Algumas dessas artes digitais, inclusive, estão disponíveis na loja Urban Art.

 
70cmx50cm
Acrylic on canvas
2014

A arte de Ara Teles, 27, que desenha desde que se entende por gente, revela sua investigação no campo das expressões e dos movimentos do corpo humano, exaltados a partir de sentimentos e desejos só traduzidos através das cores e formas que caracterizam sua produção e projetam um universo oculto e lírico. Fase um tanto autobiográfica, uma vez que Ara propõe a mesma ruptura que a afetou profissionalmente: "A principal característica do meu trabalho é o entrelaçado. O corpo é despedaçado sob um olhar caótico e de desordem, mas por ele percorre uma linha que sempre fecha o ciclo. É feita, de fato, uma unidade. E é esse desafio: desconstruir e unir os cacos novamente, mostrando que o caos pode ser controlado", reflete.

Para quem já conhecia os traços da natalense, vale destacar que suas experimentações atuais flertam com o Modernismo e buscam imprimir nova personalidade às cores, texturas e composição. “A pele começou a ganhar mais camadas de pigmento e o humano passou a ser desconstruído”.

 
70cmx50cm
Acrylic on canvas
2014

Ara explora a questão do sentimento e das reações que as pessoas tem a partir do que é enfrentado, e de como o corpo reage a todo esse estímulo. “O corpo fala, é extremamente expressivo, e é isso que tento capturar”, disse a artista, que aterrissa em Natal no próximo dia 5 de outubro, onde permanece até o final do mês, para acompanhar a abertura de duas exposições: uma na loja de móveis planejados Saccaro (até 28/10); e outra no ambiente criado por seu pai, o arquiteto Renato Teles, para a mostra Casa Cor Rio Grande do Norte – evento em cartaz de 17 de outubro a 30 de novembro na sede social do Clube América.

Os motivos para a mudança de ares é justificada por questões simples: o mercado de arte em São Paulo é muito maior que o visto em Natal. “Viver de arte no RN ainda é muito complicado, mas percebo um boom artístico bacana em Natal. Tem muito gente nova mostrando um trabalho bem interessante como Gustavo Rocha e Clarissa Torres, uma turma que merece atenção”.

Apesar de ter largado a rotina das agências de publicidade, Ara continua fazendo alguns trabalhos como designer. “Gosto da área”, garante, “mas vi que era hora de me dedicar mais ao meu trabalho como artista plástica. Hoje vejo que vim para São Paulo buscar, além de oportunidades, amadurecimento e espaço”, avalia.

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