abril 25, 2013

ROBSON HADERCHPEK E A ARTE DO ENCONTRO

 
 ROBSON CARLOS HADERCHPEK
Ator, diretor, pesquisador e professor de teatro da UFRN
Em 2006 foi contemplado pelo PAC (Programa de Ação Cultural 
do Governo do Estado de São Paulo), em 2008 foi um dos 
vencedores do Mapa Cultural Paulista e em 2009 ganhou 
juntamente com o Grupo Teatro dos Andarilhos
 o prêmio FUNARTE de Teatro de Rua
  Fotografia: Divulgação
 
 A ARTE DO ENCONTRO
PROFESSOR DO DEPARTAMENTO DE ARTES DA UFRN
MINISTRA WORKSHOP NA UNIVERSIDADE DE VIENA
 
Por
Assessoria Comunicação 
DEART/UFRN
 
Robson Carlos Haderchpek, professor do curso de Teatro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) foi convidado para realizar o workshop “A Arte do Encontro: Como um grupo cria novos rituais para si” que acontece no período de 24 a 28 de junho de 2013 na Universidade de Viena, na Áustria. O curso é um dos desdobramentos de suas pesquisas “Teatro, Ritual e Processos Criativos” e “Teatro e Espiritualidade”, desenvolvidas na UFRN junto com o Arkhétypos Grupo de Teatro.
 
O convite surgiu a partir do contato do pesquisador com a professora Angelika Hauser-Dellefant, diretora do Departamento de Música e Movimento da Universidade de Música e Artes Cênicas de Viena - Áustria, uma das mais conceituadas da Europa, no “IDEA 2010: 7º Congresso Mundial de Drama/Teatro e Educação” que foi realizado em Belém (PA) em julho de 2010.
 
A UFRN e a Universidade de Viena já vêm a algum tempo estudando possibilidades de parcerias institucionais. Em 2011, a UFRN recebeu a pesquisadora Anita Gritsch, orientanda da Profa. Angelika Hauser-Dellefant para ministrar a oficina “Corpo, Conte e Cante” no evento “Contos da Terra… Cantos do Mar”, promovido pelo Grupo Arkhétypos de Teatro em parceria com a Pró-reitoria de Extensão (PROEX), Núcleo de Arte e Cultura (NAC) e Departamento de Artes da UFRN.
 
O Grupo Arkhétypos de Teatro também foi convidado a apresentar o espetáculo “Aboiá” na Universidade de Viena. O espetáculo é o resultado de um ano e meio de pesquisas sobre o universo da cultura sertaneja. “Aboiá” foi vencedor do Prêmio Nacional de Teatro Myriam Muniz – Categoria Montagem 2012 e estreia nos dias 03, 04 e 05 de maio no Barracão dos Clowns, em Natal/RN.

   Fotografia: Divulgação
 
ROBSON CARLOS HADERCHPEC

Ator, diretor, professor e pesquisador formado e pós-graduado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Começou a estudar teatro em 1994 no Núcleo de Artes Cênicas do Sesi de Rio Claro. Realizou diversos trabalhos artísticos e acadêmicos. Foi professor e coordenador do Curso de Artes Cênicas do Centro Universitário Barão de Mauá - Ribeirão Preto /SP. 
 
Atualmente é docente do Curso de Teatro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Também desenvolve atividades artísticas na área de interpretação, direção, preparação corporal de atores e arte-educação. Participou como ator de diversos espetáculos, dentre eles os mais recentes: "Entre Goivas e Cinzel" (2005-2007) e "O Rouxinol e a Rosa" (2005). Também dirigiu uma série de espetáculos de cunho acadêmico e profissional, dentre eles: “Andanças” (2009), “As Troianas” (2009), "Carolinas" (2007), “Alice Nonsense” (2007), “A Terceira Margem do Rio” (2007), "Murucututu" (2007), "As rosas não falam (2006)", "Venha ver o pôr do sol" (2005-2006), "Navalha na Carne" (2005), "Pixei e saí correndo pau no c... de quem tá lendo..." (2004-2005) etc.. 
 
Em 2006 foi contemplado pelo PAC (Programa de Ação Cultural do Governo do Estado de São Paulo), em 2008 foi um dos vencedores do Mapa Cultural Paulista e em 2009 ganhou juntamente com o Grupo Teatro dos Andarilhos o prêmio FUNARTE de Teatro de Rua. 
 
 Fotografia: Divulgação
 
GRUPO ARKHÉTYPOS DE TEATRO
 
O Grupo Arkhétypos de Teatro iniciou seu trabalho em março de 2010.  Atua nas áreas de extensão e pesquisa, produzindo espetáculos teatrais que almejam estabelecer relação entre a sociedade e o meio acadêmico. Coordenado por um docente do Curso de Teatro da UFRN e atuando com colaboradores de áreas afins. 
 
 A proposta trazida pelo coordenador do grupo, o Prof. Dr. Robson Haderchpek, consistia em pesquisar as "Histórias de Pescador" e o universo simbólico inerente a este contexto. Começou assim uma pesquisa que contou com a parceria dos moradores da Vila de Ponta Negra. Após seis meses de pesquisa de campo, o grupo fechou-se em laboratórios a fim de trazer para o corpo, e posteriormente para cena, todo o estudo acerca do tema. O resultado final foi o espetáculo “Santa Cruz do Não Sei” que estreou em uma curta temporada em junho de 2011. 
 
As atividades desenvolvidas no projeto são norteadas por uma metodologia de caráter empírico buscando valorizar ações de diálogo entre as produções acadêmicas e a sociedade local. O projeto, de natureza interdisciplinar, busca também criar um espaço de troca e de reflexão a respeito das produções artísticas do município de Natal e da Região.
 
O Arkhétypos vem conquistando espaço no cenário local, nacional e agora, internacional. Contudo, segundo informações da própria UFRN, ainda aguarda a verba do Ministério da Cultura para custear as passagens aéreas para a Áustria.
 
...fonte...
 www.cchla.ufrn.br
 
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abril 19, 2013

CAÇADORES DE IMAGENS CHEGAM À UFRN

 
MINHA TERRA, MEU CHÃO
O Departamento de Artes da UFRN - DEART, recebe a Mostra
 Fotográfica itinerante do Coletivo Caçadores de Imagens.
Exposição oferece um tributo ao Rio Grande do Norte
Fotografia: José Carlos da Silva

UM OLHAR COLETIVO
 UM OLHAR PURAMENTE POTIGUAR
 
  Por
José Carlos da Silva

O Coletivo Caçadores de Imagens, a  convite do Departamento de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - DEART,   estará expondo, de 22 de abril  a 03 de maio de 2013, a Mostra Fotográfica Itinerante “Minha Terra, Meu Chão – Cenas de um Rio Grande do Norte”. O acervo fotográfico terá a temática ligada na identidade cultural do Estado, mostrando a cultura potiguar e suas tradições. 

A exposição fotográfica do Coletivo Caçadores de Imagens ganhou caráter itinerante, já que passou pelo Solar Bela Vista, seguindo para o Shopping Cidade Jardim, Justiça Federal/RN e, encerrando o 1º ciclo 2012/2013, o DEART da UFRN. A Mostra reune trabalhos de profissionais de diversas áreas de atuação, tendo em comum a paixão pela fotografia, a paixão pela fotografia conceitualmente artística.    
 
 
 Fotografia: Charlles Macêdo   
 
A mostra no Departamento de Artes da UFRN sinaliza o coroamento de um trabalho, até então,  sem a pretensão da grande visibilidade alcançada. Além da exposição fotográfica, também será promovida uma mesa redonda entre os alunos do Departamento de Artes - DEART e os  fotógrafos participantes da itinerância, com o intuito de estimular a reflexão da fotografia arte  e o seu  papel influenciador. A expectativa do encontro é que os participantes quebrem utopias e paradgmas que envolvem o assunto.

Os protagonistas desta edição são: Aluísio Bezerra, Antônio Câmara, Bruno Lacerda, Carla Belker, Carlos Alexandre Câmara, Charlles Macedo, Fernando Chiriboga, Heider Miranda, Hênio Bezerra, José Carlos da Silva, Josuá Carlos, Luciano Nobre, Pedro Morgan e Tássio Ribeiro.
 
 Fotografia: Carla Belke 
 
 "MiNHA TERRA, MEU CHÃO"
VIRTUAL PARA O REAL
 
O Coletivo Caçadores de Imagens surgiu diante da necessidade de um grupo de fotógrafos, amadores e profissionais, integrados em uma grande rede social, perceberem a extrema necessidade de expor seus trabalhos fotográficos da maneira mais convencional que conhecemos, ou seja,  saindo do espaço virtual para o espaço físico, alcançando e provocando o olhar de um público alvo, aquele público já saudoso de poder interagir com expressões artísticas por meio de mostras, exposições e intervenções palpáveis aos olhos do expectador. 
  
"Definitivamente a Internet mudou o conceito de contato, porém, sentir a emoção de ver ao vivo uma obra de arte, não tem preço. Não resta dúvida de que a internet passou a ser fundamental no nosso dia a dia. Mas ela deve ser um meio, e não um fim em si mesma", apontou um dos expositores do Coletivo.
 
 Fotografia: Charlles Macêdo

Para essa exposição, os fotógrafos caminharam à procura de realidades desejadas, que, uma vez encontradas, foram capturadas por suas câmeras, preservadas e finalmente materializadas. 

São fotografias a serem apreciadas - sem moderação - de um primoroso trabalho que sai da realidade virtual ou da tela do computador e entra no mundo nosso de cada dia, do papel e da tinta, aquele que se apalpa e tem cheiro. "A vida acontece com muito mais intensidade e possibilidades quando estamos nela de corpo presente", disse um dos integrantes do Coletivo.
 
  Fotografia: Antônio Câmara

 SOLIDARIEDADE

"Minha Terra, Meu Chão..." não é uma exposição coletiva de acordo com os padrões tradicionais, mesmo expondo a relação afetiva do fotógrafo com o estado do Rio Grande do Norte; são fotografias que, embora não exista a obrigatoriedade que dialoguem entre si, oferecem um tributo ao Estado e destacam a técnica de cada fotógrafo participante, amador ou profissional, em um mesmo suporte: A fotografia artística.

E, além de apreciar essas verdadeiras obras de arte, os visitantes terão a oportunidade de levá-las para casa, já que todas as fotografias da exposição estarão à venda e a renda revertida para uma entidade ainda a ser apontada pelo Coletivo. Para o segundo semestre de 2013, com a construção de uma nova temática, o grupo pretende dar continuidade à qualidade e ao nível alcançado nessa primeira mostragem.   
 
 ...fonte...
José Carlos da Silva

...serviço...
MOSTRA FOTOGRÁFICA
“MINHA TERRA, MEU CHÃO”
COLETIVO CAÇADORES DE IMAGENS
22 de abril a 03 de maio de 2013
07h às 21h
Departamento de Artes da UFRN - Natal/RN 

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abril 17, 2013

O XOTE DAS MENINAS NORDESTINAS

 
AS NORDESTINAS
Quatro mulheres quebram barreiras para encontrar o 
seu público tocando e cantando o legítimo forró
 O grupo já representou o RN em eventos internacionais
Fotografia: Divulgação

O XOTE DAS MENINAS

 Por
Henrique Arruda
DO NOVO JORNAL

Dos seis figurinos diferentes, cor de terra e com vários elementos regionais, como o fuxico e chita, agora só dois sobem ao palco com As Nordestinas. Iranilda Santana, ou melhor, a Deusa do Forró, só consegue entrar nesses dois modelos. Ana Clara não permite mais que isso. “É capaz dela sair enquanto eu falo com vocês”, brinca a líder da banda, apontando para o barrigão de nove meses, enquanto se arruma no sofá junto com as outras duas companheiras: Bianca Maggi e Williany Rodrigues, que também é sua filha, tem 16 anos e não desgruda da franja. Juliana Bezerra, a quarta e última integrante ainda não chegou.

“Mulher, eu sei que você lavou o vestido quase agora, mas traga ele molhado mesmo que é só para tirar foto. A minha saia neste momento está rodando ali na máquina de lavar”, pede Deusa à Juliana por telefone. “É que essa semana foi movimentada, sabe? Um show atrás do outro, aí todos os nossos figurinos estão sujos ou lavando”, explica Bianca na ponta do sofá rindo da situação.

O compromisso mais recente das quatro ocorreu no último sábado, quando elas lançaram no Teatro Alberto Maranhão o primeiro DVD ao vivo, gravado no dia 28 de julho do ano passado, em São José do Mipibu. “Acho que esse foi meu último show, antes de Ana Clara nascer. A qualquer momento ela pode vir”, comenta Deusa, dizendo ainda que a produção do primeiro material ao vivo foi um parto.

“Me perguntam quem foi o diretor e eu sempre respondo que foi Deus, e o dinheiro foi a fé, porque não foi fácil não!”, frisa. Bianca lembra também que essa não foi a primeira vez que o grupo tentou gravar um DVD ao vivo. “O primeiro não ficou como a gente esperava. Foi precipitado, então nem lançamos, mas agora esse ficou realmente lindo. A edição está fantástica e foi tudo com o nosso esforço mesmo, sem apoio de ninguém”, afirma sobre o show realizado na praça da cidade.

A história dessas quatro nordestinas começa em 2009, quando Deusa e Bianca decidem montar uma banda de forró pé de serra. A aventura anterior havia chegado ao fim e elas queriam continuar na estrada com o ritmo. Convidaram Juliana para fazer parte do mugunzá, mas ainda precisavam de mais uma cantora para engrossar o caldo.

“Aí a gente começou a fazer teste com várias mulheres, mas nenhuma tinha identidade própria. Várias chegavam aqui cantando o pé de serra como a Joelma do Calypso ou como Solange do Aviões do Forró”, lembra Deusa fazendo mais uma vez todos caírem na gargalhada, enquanto imita o jeito de cantar que as candidatas tinham.

Ela só percebeu que o talento estava em casa, quando a filha resolveu trazer uma amiga da escola para fazer o teste. “Aí eu vi Williany ajudar a amiga e percebi que ela era bastante afinada, que a cantora que a gente precisava estava em casa”, explica enquanto vai buscar uma matéria de três anos atrás, quando a filha estava com o cabelo menos claro. “Ela tem ódio das fotos dessa época”, denuncia.


“Ah, depois que criaram o youtube, as coisas apodrecem lá e ninguém tira. Não gosto das fotos dessa época. É tenso”, reforça a filha, hoje com novo visual, bem mais loira. “E grande? Já passou a mãe e tudo”, baba a mãe coruja. Na banda, Williany toca “ganzá”, que ela considera um instrumento fácil de aprender, mas que exige atenção.

“Assim que eu comecei tinha que prestar bastante atenção para não perder o ritmo, mas hoje em dia é bem mais tranquilo”, diz. “Pensa em aprender algum outro instrumento?”, pergunta o repórter. “Não, e até porque minha mãe quer manter mesmo a formação original do pé de serra”, garante explicando que, no palco, o público pode ver ganzá, zabumba, sanfona, triângulo e agogô.
 
 Fotografia: Divulgação

PÉ DE SERRA, MESMO

Furar o clube do bolinha que cerca o ritmo desde antes de Luiz Gonzaga não foi fácil, tanto que quando vão tocar ao vivo elas ainda precisam de uma ajudinha masculina, ou melhor, duas, para completar a banda. “É difícil achar uma sanfoneira mulher”, argumenta Bianca. O grande diferencial das Nordestinas no palco, em comparação, com outros “sanfoneiros”, é justamente o zelo com a música.

“Eu fico doente quando chego nos lugares e o povo anuncia um trio de sanfoneiros que começa a cantar “Quando olhei a terra dentro da fogueira de São João”... quer dizer, já morreu queimado, né? O povo pensa que é só tocar e desembuchar qualquer coisa, às vezes ninguém nem entende o que eles cantam. É por isso que muita gente não gosta do ritmo”, comenta Deusa.

“Afinação é essencial”, completa Bianca comentando ainda que existe público para o pé de serra; o que não existe é o apoio das rádios. “Só toca se pagar ou se for em algum programa específico de pé de serra”, explica.

“A gente ouve de tudo... é Esse Cara Sou Eu que ninguém aguenta mais. Mas o pé de serra mesmo ninguém escuta, a não ser que seja esse forró comercial, sem letra, de hoje em dia”, critica Deusa, elegendo ainda a Paraíba como um exemplo de valorização às raízes do forró.

E é justamente por esta falta de apoio que todas elas ocupam outras funções, além da banda. Deusa trabalha na Secretaria de Assistência Social de Parnamirim, Juliana é gerente comercial de uma empresa e Bianca é professora de música do município de Parnamirim. “A gente faz por amor mesmo”, garantem.

“Ainda não temos visibilidade nacional e na verdade saímos muito pouco do estado. Somos muito convidadas para o interior. Em Acari, por exemplo, o tributo a Elino toca nas rádios e as crianças cantam, somos muito bem recebidas também em Martins e Guamaré”, definem.

Mesmo que não tenham viajado o país inteiro, o que ainda gostariam de fazer, elas foram longe em 2010. A convite do grupo Parafolclórico da UFRN, se apresentaram no “The 8TH China International Folk Art Festival”, que acontece de três em três anos e reúne artistas do mundo inteiro. “E será que eles conseguiram entender vocês?”, pergunta o repórter.

“Se eles entenderam ou se a gente entendeu eu não sei, mas sei que a gente não deixou ninguém parado e olhe que o mundo todo estava lá, mas é um povo muito frio. A gente chegava perto mesmo do público, todos os chineses vinham tirar foto com a gente”, recorda. “Música é universal, né? E o interessante é que mesmo o que era popular na Europa, era erudito para a gente”, complementa Bianca.

“Eu não canto com a minha voz não, eu canto com a minha alma, e se eu estou mal, as meninas ficam mal também, se elas estão mal eu levanto. É uma energia inexplicável. Sinceramente? O palco é uma terapia. Adoro estar com o público e incorporar a Elba, Luiz Gonzaga, quem seja”, conclui a Deusa do Forró, levantando-se junto com Ana Clara para começar as fotos da matéria.

 
Fotografia: Divulgação

A DEUSA

Iranilda Santana só se reconhece assim quando tem que assinar algum documento ou receber encomenda dos Correios. De resto, até os familiares já se acostumaram com o nome dado há mais de 15 anos, quando ela ainda cantava na noite natalense.

“Eu cantava tudo, até inglês”, detalha Deusa enquanto solta um “Speending my timeeee”, fazendo todo mundo rir na sala. “Mas era no forró que eu me soltava mesmo. O público percebia isso. E teve esse dia que eu tava lá em um bar e esse homem chegou dizendo que eu era uma Deusa, começou a espalhar pra todo mundo que tava no bar e sabe como é apelido né? quanto mais você odeia, mas as pessoas te chamam assim. Eu detestava, então pegou”, conta, dizendo que hoje acha o nome forte.


Aliás, o nome que ela ganhou pelas noites natalenses quase que influenciou diretamente o batismo da nova banda, que quase ficou As Deusas do Pé de Serra. O insight para que As Nordestinas se chamassem assim só veio algum tempo depois, quando um amigo do grupo chamou atenção para o fato de Deusa ser “brejeira”.

Aliado ao ritmo que elas tanto queriam difundir, estava na cara que o nome daria certo.
 

...contato...
 AS NORDESTINAS
  84-9922-0283

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abril 16, 2013

TONHECA DANTAS: O MAESTRO DOS SERTÕES


VALSA CENTENÁRIA
Royal Cinema foi composta em 1913 por Tonheca Dantas 
A valsa foi executada diversas vezes pela Orquestra da Rádio BBC 
 de Londres, durante a Segunda Guerra Mundial,  infelizmente
executada como de "autor desconhecido".
Fotografia: Divulgação       

UMA JUSTA HOMENAGEM
PROJETO CELEBRA OS 100 ANOS DA VALSA ROYAL CINEMA
UMA DAS MAIS FAMOSAS DO MAESTRO TONHECA DANTAS

Para homenagear e resgatar a obra do maestro potiguar Tonheca Dantas no ano em que a sua música mais famosa, a valsa Royal Cinema, completa 100 anos, a Cooperativa de Música do Rio Grande do Norte está produzindo o projeto “Tonheca Dantas, o Maestro dos Sertões”.

O projeto, que tem como objetivo dar visibilidade e valorizar a obra do maestro e a nossa cultura, é composto pelo lançamento de um encarte que contém um CD com doze músicas de Tonheca Dantas e suas partituras digitalizadas, que foram arranjadas para orquestra, e da biografia digitalizada do músico, A Desfolhar Saudades, do professor e escritor Cláudio Galvão. O encarte será distribuído entre orquestras, bandas de música, escolas e bibliotecas do Rio Grande do Norte.

Também dentro da programação do centenário da Royal Cinema está prevista a realização de vários concertos com a Orquestra Sinfônica do Rio do Grande do Norte, parceira do projeto e responsável pela adequação das partituras.

“Tonheca Dantas, o Maestro dos Sertões” está sendo produzido pela Cooperativa de Música do Rio Grande do Norte em parceria com a Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte e com patrocínio do Grupo Vila, por meio da Lei de Incentivo Djalma Maranhão. 
 
 PÔR DO SOL E O RIO POTENGI POR TESTEMUNHA - NATAL/RN
Barco com saxofonista vai às águas enquanto o  instrumentista 
toca canções como Royal Cinema, música centenária
de Tonheca Dantas, o maestro dos sertões
 Fotografia: Emanuel Amaral

 VALSA CENTENÁRIA

Por
Yuno Silva
Jornal Tribuna do Norte
 
Sertanejo de origem humilde, filho de escrava alforriada e oficial militar, Tonheca Dantas (1871-1940) contrariou todos os prognósticos ao se tornar um dos compositores potiguares de maior projeção internacional de todos os tempos. Sua obra mais famosa, a valsa "Royal Cinema", é considerada peça obrigatória no repertório de qualquer banda sinfônica que se preze - inclusive em âmbito internacional - e este ano a música completa 100 anos.  A peça foi  foi criada para entreter o público antes e após as sessões do Cinema Royal, que funcionava em um prédio de arquitetura inspirada na 'art-nouveau' francesa na esquina das ruas Vigário Bartolomeu com Ulisses Caldas, Cidade Alta, Natal/RN.

E é com essa valsa que o cineasta Buca Dantas pretende embalar a trilha sonora de um documentário sobre a vida do compositor nascido em Carnaúba dos Dantas, município distante cerca de 220 km de Natal. O roteiro está em processo de construção, será embasado pela biografia "A Desfolhar Saudades", publicada em 1998 pelo professor e pesquisador Cláudio Galvão; e as articulações nos bastidores estão avançadas: Buca já obteve autorização do autor para fazer a adaptação do livro e conta com apoio da Secretaria de Cultura de Carnaúba dos Dantas.

A meta é que a produção comece a ganhar forma ainda no primeiro semestre deste ano, e o desejo comum é que o lançamento aconteça no mês de junho, durante evento alusivo ao nascimento do artista.

"A programação para comemorar o centenário de 'Royal Cinema' começa em março, nas escolas da rede pública de ensino, e em junho (entre os dias 9 e 16) teremos um grande evento que irá movimentar toda a cidade com palestras e apresentações de Orquestras e Bandas", adiantou João 'da Banda' Batista, secretário de Cultura em Carnaúba. "O lançamento desse documentário poderá coroar a festa", acredita.


João sabe das dificuldades para viabilizar financeiramente projetos audiovisuais, e informa que o município não dispõe de recursos: "O que podemos garantir é a estrutura logística, hospedagem e alimentação da equipe. E tudo o que estiver ao nosso alcance". João da Banda disse que um CD com 11 músicas de Tonheca será lançado na ocasião. "As composições estão sendo rearranjadas para Orquestra, pois suas composições eram todas voltadas para Bandas Sinfônicas". 
 
Para o evento de junho, está em pauta a presença da Orquestra Sinfônica da UFRN e maestros convidados; o envolvimento da Fundação José Augusto também está sendo sondado.  
 
ROYAL CINEMA
Antes de iniciar o filme, tocava-se a valsa de Tonheca Dantas; ao terminar
 a sessão, enquanto os presentes se retiravam, tocava-se  também e, assim
 "ROYAL CINEMA" popularizou-se, desde os pianos  das famílias
 aos salões de bailes populares ou aristocráticos.
Fotografia: Divulgação

ALÉM DO DOCUMENTÁRIO, HÁ PROJETO DE LONGA-METRAGEM

De acordo com Buca Dantas, a estimativa inicial do orçamento gira em torno de R$ 200 mil a R$ 300 mil. "Vamos enviar o projeto para leis de incentivo e todos os editais que pudermos participar", avisa Buca, cuja avó paterna era prima de Tonheca Dantas. "Também vamos buscar patrocínio direto e apoio das demais cidades do Seridó". Os custos incluem gravações no RN, na Paraíba e no Pará, lugares onde Tonheca deixou rastros durante sua trajetória como músico. "Queremos mostrar a genialidade de Tonheca e a influencia que ele exerceu sobre bandas de outras partes do Brasil, intercalando essas histórias com entrevistas e depoimentos".

Vale registrar que o Maestro Humberto 'Bembem' Dantas, da Banda de Cruzeta, e o roteirista Geraldo Cavalcanti também integram a equipe do documentário. Buca ainda planeja colocar em prática, em parceria com realizadores paraibanos, um longa-metragem de ficção baseado na obra de Tonheca. "Estou trabalhando nos dois roteiros, mas o documentário vem primeiro. A ficção irá contar uma história de amor em situações diferentes, vividas por três personagens", adiantou o cineasta.

 ANTÕNIO PEDRO DANTAS, O  TONHECA DANTAS
Autor de cerca  de mil composições, entre dobrados, marchas, sambas, 
choros, gavotas, polcas, maxixes, hinos, xotes, e, principalmente, valsa. 
 Uma das mais conhecidas, Royal Cinema, que compôs sob
encomenda para um cinema da cidade do Natal/RN.
 Fotografia: Divulgação

ROYAL CINEMA NA BBC DE LONDRES

O documentário terá supervisão histórica de Cláudio Galvão, que demonstrou entusiasmo pelo projeto. "Deixei ele (Buca) livre para fazer a adaptação, e estou à disposição para colaborar", disse o pesquisador ao VIVER. Galvão passou quase uma década colhendo informações sobre Tonheca, antes de editar o livro, e lamenta não ter encontrado dados suficientes para explicar os motivos da valsa "Royal Cinema" ter sido executada à exaustão pela Rádio BBC de Londres, durante a Segunda Guerra Mundial. "Cheguei a ir até a Inglaterra para pesquisar nos arquivos da BBC, mas o tempo foi curto para encontrar o que procurava", recorda.

Cláudio Galvão explica que a importância de Tonheca Dantas deu-se, principalmente, devido "a enorme popularidade que teve em todas as camadas sociais". Apesar do reconhecimento artístico, o compositor não conseguiu êxito financeiro no RN, fato que o fez procurar trabalho na Paraíba e no Pará. "Ele sempre foi pobre, e na última fase da vida serviu como soldado raso na Polícia Militar do RN, onde era regente da banda, após passagens pela PM da Paraíba e temporada no Pará".

O pesquisador não sabe ao certo em que mês de 1913 Tonheca Dantas concluiu a famosa valsa, mas arrisca dizer que a composição figura entre as mais conhecidas e executadas por Bandas Sinfônicas de todo o mundo. "É uma música que já faz parte do imaginário das pessoas, basta ouvir um trecho para sair cantarolando".

...fonte...
 Yuno Silva
www.tribunadonorte.com.br 

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abril 12, 2013

BAILARINA POTIGUAR CHEGA A NOVA IORK

 
 TATYELLI RAULINO
Bailarina potiguar chega a Nova Iork, onde fará estágio
numa das companhias mais importantes do mundo.Além de ter conquistado
uma bolsa de estudos com duração de uma semana, ela ainda foi convidada
 para participar de uma audição e pode ter a chance de se tornar a mais nova
  integrante da companhia de dança da escola norte americana.
Fotografia: Divulgação

 PAS DE DEUX DO LADO DE LÁ

 Por
Henrique Arruda
DO NOVO JORNAL

Por trás da voz suave e dos cachos perfeitamente ondulados, a bailarina com quase 15 anos de carreira tenta esconder um nervosismo compreensível. Ela chega aos EUA carregando na mala o sonho de fazer história na Alvin Ailey School, considerada o berço da dança moderna. Além de ter conquistado uma bolsa de estudos com duração de uma semana, ela ainda foi convidada para participar de uma audição e pode ter a chance de se tornar a mais nova integrante da companhia de dança da escola norte americana.

Tatyelli Raulino só tem 20 anos, mas desde os seis frequenta a escola de Dança do Alberto Maranhão (Edtam). Ela percorre a Rua Chile diariamente para passar praticamente o dia todo no antigo casarão de três andares onde a escola funciona. Formada em balé clássico desde 2008, hoje ela divide seu tempo entre o grupo clássico e a companhia de dança do Edtam, além de ser professora de quatro turmas de 2º ano.    
 
A bolsa em Nova York tem ligação direta com o festival “Passo de Arte”, do qual ela participa junto com a Edtam desde 2007, mas sempre de forma regular. O destaque veio no ano passado quando ela foi considerada a melhor dançarina da etapa Norte-Nordeste realizada em Fortaleza e ainda recebeu o prêmio de primeiro lugar pelo solo que apresentou na ocasião. Em seguida foi a vez de também fazer bonito na 20ª competição internacional Passo de Arte realizada em Indaiatuba, São Paulo.    
 
 TATYELLI RAULINO
20° PASSO DE ARTE INTERNACIONAL EM INDAIATUBA-SP.
COREOGRAFIA PREMIADA EM 2° LUGAR 
(Solo Avançado Livre Feminino)
Fotografia: Reginaldo Azevedo     
 
“Lá em Indaiatuba eu fiz um curso de balé clássico que tinha como objetivo selecionar o melhor aluno para um curso na Alvin com absolutamente tudo pago, desde as passagens até o hotel. E eu fiquei com o segundo lugar do festival pelo meu solo e acabei sendo escolhida no curso para a bolsa nos EUA”, detalha observando a sala de dança vazia, logo após o término de mais uma aula.

Tudo aconteceu em junho do ano passado, mas a ficha só vai cair mesmo quando ela estiver em NY, ou melhor, na frente da estátua da Liberdade que sempre admirou nos filmes. “Nem que seja em algum intervalo eu vou arranjar tempo para conhecer”, comenta, garantindo ainda que a Alvin Ailey School sempre foi uma inspiração para ela. “Tá vendo aquele quadro ali?” pergunta, apontando para uma das portas da sala. “É a Judith Jamison, uma das diretoras da Alvin. Eu sempre quis roubar esse quadro pra mim”, confessa aos risos.

Ela já embarcou para NY e o curso começa oficialmente, hoje,  dia 12. Já a audição será realizada no domingo, 14. Sobre ela, Tatyelli tem poucas informações, o suficiente para se preparar. Está levando quatro coreografias diferentes - a escolhida para mostrar aos diretores da Alvin Ailey School vai depender do clima dos primeiros dias de aula.     
 
 
  TATYELLI RAULINO
 20° PASSO DE ARTE INTERNACIONAL EM INDAIATUBA-SP.
COREOGRAFIA PREMIADA EM 2° LUGAR 
(Solo Avançado Livre Feminino)
Fotografia: Reginaldo Azevedo

“A Alvin tem uma linha de dança, e tem algumas coreografias que podem me fazer chegar mais próximo do que eles desejam; então eu tenho que escolher bem consciente”, argumenta, contando ainda que, pelo que ouviu, o teste será realizado em três etapas: uma aula de balé clássico, uma aula de dança moderna e somente por último a chance de fazer um solo para os professores.

“Eles não vão divulgar o resultado logo em seguida. Existe um tempo para isso, mas vou morrer de ansiedade porque ou eles podem me selecionar para a companhia de dança ou podem me escolher para ser aluna fixa da escola, com um curso de maior duração, por exemplo”, pondera.


A ansiedade aumenta ainda mais pelo fato de Tatyelli estar em uma idade favorável aos contratos. “Muito antigamente as bailarinas realmente paravam aos 25 porque não se exercitavam direito, mas, hoje em dia, esse período dos 20 aos 27 é quando mais as companhias contratam porque a bailarina ou o bailarino já possui certa experiência e não são menores de idade, o que descomplica bastante para viagens e etc”, avalia.
 
  TATYELLI RAULINO
 20° PASSO DE ARTE INTERNACIONAL EM INDAIATUBA-SP.
COREOGRAFIA PREMIADA EM 2° LUGAR 
(Solo Avançado Livre Feminino)
Fotografia: Reginaldo Azevedo
 
APOIO DENTRO DE CASA E MUITOS DESAFIOS

Por mais que a mãe sempre tenha sonhado em ser bailarina, ela nunca pressionou a filha para seguir o mesmo caminho. O desejo surgiu muito cedo em Tatyelli, para ser mais exato aos 6 anos, depois que a menina viu uma apresentação de uma prima sua. “Minha mãe ficou muito feliz com a coincidência na época e sempre me deu apoio”, afirma.

“Eu sempre costumo dizer que ela fica mais feliz do que eu com as coisas que vão acontecendo na minha carreira. Ela é coruja mesmo, sabe? tira foto de tudo, mostra sempre aos amigos e faz questão de estar sempre na primeira fila das apresentações”, completa com orgulho.

Apaixonada pela rotina, ela diz que nunca pensou sério em desistir mesmo com as dificuldades da cena natalense “que ainda enxerga o balé como um esporte ou um hobbie, quando na verdade é uma arte. E uma arte cheia de disciplina porque a gente não pode conversar em sala de aula, temos que respeitar horários... enfim são pequenos ensinamentos que a gente leva para a vida toda. Ser bailarina é muito difícil porque é uma área de trabalho que não tem muito espaço”, analisa.

Durante 5 anos ela também foi a bailarina principal da Edtam e entre os desafios que já teve de encarar na escola, Tatyelli vai até o ano de 2003 quando interpretou o papel principal em O Lago dos Cisnes, história que ganhou ainda mais evidência depois de “oscarizar” Natalie Portman em 2011 pelo filme “Cisne Negro” no qual ela interpreta uma bailarina na mesma faixa de idade da potiguar.

“Aquele filme deu uma ideia meio esquizofrênica da bailarina e é claro que a gente fica extremamente preocupada, mas...não daquele jeito... Já fui a bailarina principal da escola por 5 anos e foi uma grande responsabilidade representar o nome da Edtam, principalmente quando a gente vê as pequenininhas te admirando, mas não cheguei naquele nível de loucura não”, garante.

 
 TATYELLI RAULINO e BAILARINOS DO EDTAM 
Fotografia: Roberto Limeira    
 
PROFESSORES JÁ CONHECIAM O TALENTO

Por mais que a conquista da bolsa de estudos em Nova York tenha surpreendido Tatyelli, já havia pessoas que acreditavam nela há muito tempo. “A gente conhece o que tem né?”, brinca Solange Gameiro, diretora da Edtam que vai acompanhar a estadia da aluna de perto.

“A Alvin é uma das maiores escolas do mundo e como desde 2010 eu tenho ido para lá, com o grupo clássico de dança, vou auxiliar neste processo, eu e Wanie Rose (diretora da companhia de dança do Edtam). São 3 andares de um prédio belíssimo”, observa Solange justificando a viagem ainda pelo fato de, no mesmo período, estar acontecendo o Youth America Grand Prix (YAGP), um dos festivais de dança mais expressivos do mundo.


  TATYELLI RAULINO
 Fotografia: Roberto Limeira

“É realmente grandioso. Nós entramos em contato com profissionais do mundo inteiro e acaba sendo ainda mais uma oportunidade para Tatyelli. Muito embora ela não vá participar deste festival, pode ser vista e quem sabe despertar o interesse de alguma outra companhia, já que o YAGP vai acontecer dentro da Alvin Ailey School ”, detalha.    
 
Ainda de acordo com Solange, incluir um curso da Alvin Ailey School no currículo representa uma excelente oportunidade para qualquer dançarino. “É uma escola que fez história. Foi criada por negros, mas hoje tanto a escola quanto a companhia de dança da escola são mistas. Mas eles levam os ritmos africanos muito forte nas suas coreografias”, explica.    
 
...fonte...
 www.novojornal.jor.br

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