setembro 16, 2017

PINACOTECA POTIGUAR: UMA HERANÇA CULTURAL

 

PINACOTECA POTIGUAR

Um palácio que guarda a história e herança cultural do estado

Via
Fundação José Augusto

Você sabia que a atual Pinacoteca do Rio Grande do Norte já foi o Palácio do Governo Estadual? A maior expressão da arquitetura neoclássica em Natal foi inaugurado em 1873. Em 1902, em ato do governador Alberto Maranhão, foi transformado em sede do Governo Estadual, permanecendo como centro da vida política do RN até 1995. Atualmente é um importante centro cultural, com exposições permanentes das obras mais relevantes do acervo da Pinacoteca Potiguar.

A construção do Palácio Potengi aconteceu entre os anos de 1865 e 1873. O engenheiro responsável pelo projeto foi Ernesto Augusto Amorim, instituído pelo então chefe da província de Natal, Olindo José Meira. A intenção de criar o prédio foi para que ele servisse como Tribunal do Júri e também como Assembleia Legislativa.

Quando foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), passou a ser um centro cultural muito importante não apenas para Natal, mas para o país inteiro. O Palácio Potengi conta com um acervo com mais de 500 obras registradas e expostas. Além de tais, o local ainda dispõe de temporadas exclusivas com exposições especiais.

Atualmente o espaço é um importante centro cultural, com exposições permanentes das obras mais relevantes do acervo da  das artes visuais pertencentes ao Governo do Estado. Com uma reunião de obras de arte tanto de artistas locais, nacionais e internacionais. Entre estes: Volpi, Tarsila do Amaral, Cícero Dias e Fayga Ostrower. Dos nossos, Maria do Santíssimo, Newton Navarro, Dorian Gray e Abraham Palatnik.

No aspecto museológico, a Pinacoteca Potiguar tem dois grandes destaques: Uma escultura do Budda do Laos, uma raridade do final do século 12, procedente do Laos, na Ásia. A peça é de chumbo e banhada em ouro. Foi doada pelo colecionador suíço que morou em Natal, Fritz Alain Gegauf.

O objetivo de manter uma pinacoteca no Palácio Potengi veio da necessidade de expor, incentivar e também conservar as artes visuais do estado do Rio Grande do Norte. Ao todo são seis núcleos voltados para esta ação com salas reservadas exclusivamente para exposição de artistas locais. Além do acervo e do espaço, todo o conjunto mobiliário do Palácio Potengi foi mantido para deixar a pinacoteca ainda mais grandiosa. Durante suas férias na cidade, não deixe de visitar o espaço e conhecer um pouquinho mais da herança cultural que a cidade de Natal tem para oferecer.

...visitação...
Terça a Domingo, das 8h às 17h

...endereço...
Praça 7 de Setembro, SN, Cidade Alta, Natal/RN
Ponto de referência: ao lado da Assembléia Legislativa.

...contato...
(84) 3231.3498 | (84) 3211.7056

pinacotecarn@gmail.com

...fotografia...
FJA/Informática

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setembro 13, 2017

INSTÂNCIA DAS ARTES - EDIÇÃO SETEMBRO


INSTÂNCIA DAS ARTES BRINDARÁ A CHEGADA DA
 PRIMAVERA COM MÚSICA DE QUALIDADE

Por

ASCOM/JFRN

Setembro chegou e com ele logo, logo a primavera! O Instância das Artes, projeto cultural da Justiça Federal no RN, recepcionará uma das mais lindas estações do ano com música e alegria. Dodora Cardoso e Choro da Terra são os convidados de honra do projeto musical que tem edição agendada para o dia 28/09, uma quinta-feira, às 11 horas, hall de entrada da Justiça Federal, Natal/RN.

DODORA CARDOSO

Dodora Cardoso comemora conosco os seus 40 anos de atuação no cenário musical potiguar. Natalense e filha de caicoenses, atualmente com cinco CDs gravados, comprova seu sucesso com mais de cinco mil cópias vendidas (mesmo sem patrocínio, produtor e empresário) e uma agenda preenchida em muitos palcos do estado, incluindo o palco do Instância das Artes.

CHORO DA TERRA

O grupo tem feito uma trabalho de pesquisa e valorização do chorinho, gênero musical tipicamento brasileiro, apresentando um repertório dedicado aos grandes compositores nacionais e regionais. Formado por Anchieta Menezes (violão 7 cordas), Jonathas Marques (clarinete), David Silva (pandeiro), Cesar Sampaio (cavaquinho) e Joedson Silva (sax alto e tenor).

INSTÂNCIA DAS ARTES

Projeto cultural iniciado em 24 de abril de 2014, suas apresentações são abertas ao público jovem e adulto, contemplando as vertentes do vocal e do instrumental potiguar, iniciando-se pontualmente às 11 horas, sempre na última quinta-feira de cada mês.

O Instância das Artes recentemente foi contemplado com Menção Honrosa no II Prêmio AJUFE - Associação dos Juízes Federais do Brasil, concorrendo ainda ao XIV Prêmio Innovare.

O projeto surge como mais uma alternativa no cenário musical potiguar ,unindo a arte e cultura regional nas dependências da Justiça Federal no Rio Grande do Norte, proporcionando, assim, a aproximação do Judiciário Federal com a sociedade local.

O projeto Instância das Artes conta com o poio cultural da Assejuf/RN, Sintrajurn, Sicoob Judiciário e Restaurante Natalis.

...serviço...

Justiça Federal RN
Projeto Cultural Instância das Artes
Rua Dr. Lauro Pinto - 245, Lagoa Nova, Natal/RN
28/SET, 11 horas

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setembro 12, 2017

SALVE O CASARÃO DOS GUARAPES


CASARÃO GUARAPES - MACAÍBA/RN
Fotografia: Canindé Soares

SALVEM O CASARÃO DOS GUARAPES

Por

 Eliana Lima 
 Tribuna do Norte

O casarão dos Guarapes, em Macaíba, marco da economia potiguar do século 18, continua em ruínas. Enquanto isso, o recurso de R$ 1 milhão do Ministério do Turismo para a recuperação, que estava na Caixa Econômica desde 2015 a espera das providências do governo estadual, já foi devolvido a Brasília.

O grito pela restauração do casarão partiu de Valério Mesquita, conselheiro do TCE. “Se disserem que isso ocorreu por contingenciamento de despesa, a declaração não cala porque há quase oito anos o projeto sofreu “embargo de gaveta na Fundação José Augusto, Prefeitura de Macaíba, etc”.

“Fabrício continuará donatário da Capitania de Macaíba e capataz dos ministérios circundantes dos Guararapes. Ele haverá de entender que o Rio Grande do Norte, hoje, está muito pior do que aquele do seu tempo”, lastima Mesquita.

Em dezembro de 2015,Valério Mesquita, estão presidente do Instituto Histórico e Geográfico do RN, parabenizou a matéria na Revista Bzzz, assinada pela jornalista Adriana Brasil, sobre as ruínas do Casarão dos Guarapes, e lembrou que no dia 11 daquele mês o Ministério do Turismo liberou R$ 1 milhão do Prodetur para o início, em janeiro, das obras de restauração, “coroando uma luta de longa espera (15 anos)”.

Certamente o governador Robinson Faria tomará providência para reverter tal situação. Logo agora que ele está conquistando reconhecimento do gestor que resgata a história a cultura do RN.

De acordo com a matéria na Bzz, o Casarão do Guarapes fica “no alto de uma colina na divisa entre os municípios de Natal e Macaíba, às margens da BR-226”. Elo perdido da história do comércio do potiguar, está “numa localidade carente, escondido pela vegetação, no bairro que leva o mesmo nome do casarão, onde os índices de violência são altos”.

O Imóvel – em ruínas – que um dia foi impotente está à mercê de aventureiros e vândalos. Foi construído pelo visionário comerciante Fabrício Pedroza, que transformou a realidade da área, antes inexpressiva, que por pouco não disputou com Natal o posto de capital da província do RN, diante do prestígio e da visão do patriarca daquelas terras.

Ruínas da maior casa comercial até hoje implantada em solo de potis-desmemoriados, em 1858. Segundo o historiador Anderson Tavares de Lyra, Guarapes foi o centro comercial onde se exportava e importava diretamente da Europa e Estados Unidos. “Navios subiam o Rio Potengi carregados de açúcar, algodão, couros”, disse à Bzzz.

Os navios passavam direto do porto de Natal e entravam no Guarapes, carregados. “E de lá saiam ainda mais carregados de mercadorias do que Natal”. Fabrício Pedroza, muito influente, cogitou, juntou a Oliveira Junqueira, então presidente da província potiguar, mudar a capital do RN para o Guarapes, levando em conta que Natal era “um tabuleiro cercado por dunas, sem condições de alavancar grande um comércio”.

A propriedade foi comprada em 1899, por Juvino Barreto, casado com Inês Maranhão, neta de Fabrício e irmã de Alberto Maranhão. Depois foi herdada pelo filho Pio Barreto que vendeu a Nizário Gurgel; que negociou para Manoel Duarte, casado com a famosa viúva Machado. Posteriormente, foi vendida ao alemão Gerold Gerppert, que nos anos 70 incluiu o terreno em um grande loteamento. O local já estava desocupado e abandonado.

O arquiteto Paulo Heider Feijó, especializado em patrimônio, traçou o projeto de restauração para transformar as ruínas do empório comercial no museu do comércio e da indústria potiguar. Mas, continua no papel. Além de refazer as estruturas do casarão tais como antes, seriam construídos estacionamentos, praças, etc. Pode ser um marco para o turismo. Afinal, histórias interessantes atraem bons turistas. Exemplo do que acontece na Europa.

Anderson Tavares defende também que a revitalização homenageie com um memorial o aviador Augusto Severo, que foi neto de Fabrício Pedroza e criado em Guarapes (assim como Alberto Maranhão, neto e ex-governador). “Era um apaixonado pelo local”, diz.

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O FOTÓGRAFO NEGRO DO SERTÃO POTIGUAR


JOSÉ EZELINO

EXPOSIÇÃO RESGATA O TRABALHO DO FOTÓGRAFO
DO SERTÃO POTIGUAR DO SÉCULO XIX

Os primeiros retratos de pessoas negras do Rio Grande do Norte,  fotografadas por José Ezelino da Costa (1889 - 1952), estão sendo apresentadas ao público,  pela primeira vez, em uma exposição. Além de fotógrafo revolucionário, ele bordava e pintava seus próprios cenários, era músico e formou uma das primeiras bandas de jazz, no início do século 20. no Seridó Potiguar. Autodidata, tocava violino e saxofone. Aprendeu a revelar as próprias fotos a partir de manuais. José Ezelino ressurge, um século depois, para tornar a história da fotografia potiguar menos monocromática.

"Quando a pele incendeia a memória – Nasce um fotógrafo no sertão do século 19”, abordando o resgate do trabalho do fotógrafo do sertão potiguar, encontra-se em cartaz no Natal Shopping, Natal/RN. O projeto fica em cartaz até o dia 28 de setembro de 2017.

A exposição, que tem curadoria de Ângela Almeida e expografia de Rafael Campos e Michelle Holanda, conta com 40 fotografias. Os retratos revelam a identidade social da cultura negra e o dia a dia da região do Seridó, cuja sociedade da época era predominantemente branca, comandada por uma elite de coronéis e fazendeiros. A pesquisadora contou com o apoio da sobrinha-neta do retratista, a arquiteta Ana Zélia Moreira, que apresentou o álbum de família, herança deixada por sua mãe.

José Ezelino nasceu em 1889, na cidade de Caicó. Filho de pais escravos, tornou-se fotógrafo quando a fotografia ainda era recente para um sertão distante dos centros urbanos do Brasil.

Ele conseguiu a façanha de retratar a si e aos seus familiares usando a mesma linha estética das famílias de alta classe da região Sudeste brasileira e dos países europeus colonizadores. Figurino, direção, cenários e captação eram criações do próprio artista. Isso sem nunca ter tido acesso a nenhum tipo de referência, pois sua viagem mais longa foi à cidade do Recife (PE).

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