Considerado um dos
mais expressivos nomes do cenário musical potiguar,
o cantor já trocou experiências com Gilberto Gil, Alceu Valença, Toquinho,
Geraldo Azevedo, Morais Moreira, Paulinho da Viola e Chico César.
Uma vivência por varias cidades do Brasil, além de França,
Alemanha, Espanha, Marrocos e EUA
o cantor já trocou experiências com Gilberto Gil, Alceu Valença, Toquinho,
Geraldo Azevedo, Morais Moreira, Paulinho da Viola e Chico César.
Uma vivência por varias cidades do Brasil, além de França,
Alemanha, Espanha, Marrocos e EUA
SUELDO SOARESS SEGUE POR AÍ...
Por
Sérgio Vilar
No nome artístico ou na música cosmopolita, Sueldo Soaress (com os dois "s") é plural. Tem
a cara do mundo, jeitão moleque mesmo aos 50 anos. E olha que já são 30
anos de batalha na estrada pedregosa da música local, comemorado com uma releitura musical no Espaço Cultural Casa da Ribeira, nesta quinta-feira, 10/05. O show Vou Por Aí Em Cantos é
homônimo ao quarto e novo álbum, ainda em processo de mixagem. O
experimento sonoro, o teste de aceitação das 12 faixas inéditas ele verá
durante a apresentação. Aliás, um dos títulos é uma releitura antiga,
clássica de seu repertório. É a música Sandra, de Gilberto Gil - dos
primeiros sucessos da trajetória de Sueldo, quando ele e Pedro Mendes
juntavam uma galera boa no extinto Buteco - época em que a Praia dos
Artistas era point e novos talentos natalenses despontavam.
Sueldo foi dos primeiros músicos a ganhar fama em Natal na década de 1980. À época, só Pedro Mendes, Babal, Expedito, bandas bailes também famosas e artistas em início de carreira circulavam por bares ainda presentes no imaginário natalense daquela década: Bar do Buraco, Boca da Noite... "Minha primeira canja foi no Boca da Noite, ali na subida da Cidade Alta. Era um palco disputado e Pedrinho tocava lá no dia", lembra Sueldo. O contato com o autor de Linda baby e Esquina do Continente foi típico de uma província de muros baixos. "Na rua da casa do meu tio uma turma se reunia pra conversar e tinha um que tocava violão. Era Pedrinho. Nos conhecemos ali, depois nos cruzamos pela Universidade e ele me chamou para tocar num festival universitário. Começou aí".
A relação de Sueldo e a música tem início ainda no ventre da mãe, pianista. "Escutava os timbres já ali". Na antiga ETFRN (hoje IFRN), participou por três anos do coral da Escola, só de vozes masculinas. "Foi importante para apurar minha técnica vocal". Depois veio o encontro com Pedro Mendes na UFRN. Sueldo, no curso de Engenharia Química, e Pedro cursando Fisioterapia. "Depois desse show no festival universitário nós dois montamos um show juntos, chamado Tinta Viva. Inclusive estamos organizando um revival desse show para breve, comemorando os 30 anos daquela data", adianta o músico. E depois daquela data, Sueldo deslanchou e ganhou o mundo: Estados Unidos, França, Alemanha, Espanha, Marrocos, festivais variados.
Sueldo aproveitou a boa fase da música natalense na década de 1980, depois morou 12 anos no Rio de Janeiro, excursionou pelo mundo em viagens esporádicas e voltou a Natal há oito anos. Nesse período lançou três CDs: Tulipa Negra (1995), Em Primeira Mão (2007) e Trilhas (2010). Todos compostos por canções de sua autoria. Nenhum prestigiado em Natal. Sueldo não escapou do estigma de uma cidade fincada na esquina do continente acostumada a valorizar o que vem de fora. "Participei de festival de música independente no Ceará. Alguém deve ter gostado e simplesmente três músicas minhas do CD Trilhas tocam em três rádios distintas de Fortaleza. Imagino que algum paraibano tenha ouvido e uma canção do mesmo CD toca em João Pessoa. Aqui, nenhuma".
Sueldo foi dos primeiros músicos a ganhar fama em Natal na década de 1980. À época, só Pedro Mendes, Babal, Expedito, bandas bailes também famosas e artistas em início de carreira circulavam por bares ainda presentes no imaginário natalense daquela década: Bar do Buraco, Boca da Noite... "Minha primeira canja foi no Boca da Noite, ali na subida da Cidade Alta. Era um palco disputado e Pedrinho tocava lá no dia", lembra Sueldo. O contato com o autor de Linda baby e Esquina do Continente foi típico de uma província de muros baixos. "Na rua da casa do meu tio uma turma se reunia pra conversar e tinha um que tocava violão. Era Pedrinho. Nos conhecemos ali, depois nos cruzamos pela Universidade e ele me chamou para tocar num festival universitário. Começou aí".
A relação de Sueldo e a música tem início ainda no ventre da mãe, pianista. "Escutava os timbres já ali". Na antiga ETFRN (hoje IFRN), participou por três anos do coral da Escola, só de vozes masculinas. "Foi importante para apurar minha técnica vocal". Depois veio o encontro com Pedro Mendes na UFRN. Sueldo, no curso de Engenharia Química, e Pedro cursando Fisioterapia. "Depois desse show no festival universitário nós dois montamos um show juntos, chamado Tinta Viva. Inclusive estamos organizando um revival desse show para breve, comemorando os 30 anos daquela data", adianta o músico. E depois daquela data, Sueldo deslanchou e ganhou o mundo: Estados Unidos, França, Alemanha, Espanha, Marrocos, festivais variados.
Sueldo aproveitou a boa fase da música natalense na década de 1980, depois morou 12 anos no Rio de Janeiro, excursionou pelo mundo em viagens esporádicas e voltou a Natal há oito anos. Nesse período lançou três CDs: Tulipa Negra (1995), Em Primeira Mão (2007) e Trilhas (2010). Todos compostos por canções de sua autoria. Nenhum prestigiado em Natal. Sueldo não escapou do estigma de uma cidade fincada na esquina do continente acostumada a valorizar o que vem de fora. "Participei de festival de música independente no Ceará. Alguém deve ter gostado e simplesmente três músicas minhas do CD Trilhas tocam em três rádios distintas de Fortaleza. Imagino que algum paraibano tenha ouvido e uma canção do mesmo CD toca em João Pessoa. Aqui, nenhuma".
Apenas uma rádio voltadaà música natalense. Bares fechados à música ao vivo sob recomendação do Ministério Público. E casas de show tematizadas e excludentes, são alguns dos lamentos de Sueldo Soaress para justificar a difícil arte de viver da música em Natal. "Sobra a Casa da Ribeira e o Teatro Alberto Maranhão, ou então um projeto ou outro da prefeitura, com a consequente dificuldade de receber cachê. É difícil. Essas casas de show são fechadas pra galera do rock, outra pro reggae, e assim fecham-se as portas pro artista. Ou há união ou todos vão se ferrar". E completa o lamento: "Acho que essa quetão de identidade musical chega até Parnamirim, contorna o trevo e segue para Fortaleza. Não chega em Natal. A galera do teatro é muito mais unida nesse sentido".
Uma história cheia de
ritmo, Swing e muita música de qualidade
é o que premeia a
carreia de Sueldo Soaress
Por essas e outras, Sueldo pretende lançar o CD Vou Por Aí Em Cantos no
meio da rua. "Sabe aqueles artistas que montam um som na rua e fazem o
show ali mesmo? Estou pensando seriamente nisso. Quero ousar. E tem tudo
a ver com o título do CD. Minha música vai por aí, por todo canto, pela
ruas". E a música de Sueldo carrega um suingue peculiar. "Realmente.
Mesmo nas baladas mais românticas se percebe um balanço. Meu trabalho
tem muito da world music. Não consigo imprimir nada muito regional". E o
fato se justifica quando o compositor cita seus "faróis": "Meu norte é a
música de Gil. Também o Djavan. Ou para citar os mais novos: Lenine,
Zeca Balero..." E frisa: "Mas 98% do meu trabalho é autoral.
Infelizmente, para estar na mídia, aqui e acolá montamos um show tributo
a algum artista, para atrair as pessoas".
Não é o caso do novo álbum, do novo show, que mesclará velhos sucessos e as canções inéditas, acompanhadas pela banda formada por Ismael Miranda (contrabaixo), Ricardo Baia (guitarra) e Darlan Marley (bateria). Hoje Sueldo produz música por prazer. Tem outro emprego que lhe permite maior liberdade de criação e menos dependência do cenário local. Natal permanece seu porto seguro. "Sempre viajo, exponho minha música fora, mas sempre volto para recarregar as baterias. Nunca tive esse desejo de ser reconhecido. Se uma ou um milhão de pessoas escutarem minha música, tanto fez. Importante é que alguém se emocione e eu possa me emocionar também. Aqui é o meu lugar, cara".
Não é o caso do novo álbum, do novo show, que mesclará velhos sucessos e as canções inéditas, acompanhadas pela banda formada por Ismael Miranda (contrabaixo), Ricardo Baia (guitarra) e Darlan Marley (bateria). Hoje Sueldo produz música por prazer. Tem outro emprego que lhe permite maior liberdade de criação e menos dependência do cenário local. Natal permanece seu porto seguro. "Sempre viajo, exponho minha música fora, mas sempre volto para recarregar as baterias. Nunca tive esse desejo de ser reconhecido. Se uma ou um milhão de pessoas escutarem minha música, tanto fez. Importante é que alguém se emocione e eu possa me emocionar também. Aqui é o meu lugar, cara".
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www.diariodenatal.com.br
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