SUELDO SOARESS
Fotografia: paulo guerra
SUELDO SOARESS NO BALANÇO DA PODEROSA
"VOU POR AÍ EM CANTOS"
Cantor e compositor
potiguar lança single A Poderosa e
delineia repertório para o
quarto disco da carreira
SUELDO SOARESS NO BALANÇO DA PODEROSA
Por
Yuno Silva
TRIBUNA DO NORTE
Nada de show das poderosas do
funk, no Rio Grande do Norte o poder vem da combinação
afro-pop-rock-reggae-samba-soul do cantor e compositor Sueldo Soaress. Forte
candidata a hit do verão, obviamente dentro dos limites do investimento em
marketing, “A Poderosa” de Sueldo tem balanço, suingue, personalidade e uma
letra fácil de assobiar que cola como chiclete na mente do ouvinte logo na
primeira audição. A bordo de arranjos compartilhados com produtor musical e
guitarrista Jubileu Filho (Perfume de Gardênia), a faixa circula há exatos oito
dias na internet e coloca tempero extra no repertório do artista.
Investindo em uma pegada
comparável ao trabalho de Seu Jorge, sob “as luzes do farol de Gilberto Gil e
Jorge Benjor”, Sueldo Soaress, 52, começa a delinear o conteúdo de seu quarto
álbum “Vou por aí em cantos”. Com 30 anos de carreira, o músico natalense
garante que já está “tudo montado e gravado, só aguardando o momento certo e a
hora exata de ser lançado”.
Conhecido no circuito noturno da
cidade, Sueldo concedeu entrevista exclusiva ao VIVER por e-mail, pois, no
momento, atua sob sua ‘identidade secreta’ de petroleiro embarcado. “Impossível
dizer que a música é minha segunda profissão, não consigo fazer essa distinção.
Para mim a música é labuta e festa ao mesmo tempo” [rs], esclarece.
Soaress, assim mesmo com dois
‘esses’, incorporado por numerologia, disse que “A Poderosa” foi criada com
intenções mais caliente que a média: “Queria uma canção encorpada, de chegada,
aquela que quando você escuta de primeira já sente vontade de dançar”. Ele não
nega que a música “corresponde a parte mais popular” do novo disco e confessa
que a “embalagem rítmica” é peça chave do trabalho. “O novo CD está bem rico
desse recurso rítmico. As pessoas encontrarão poesia, emoção e muito suingue”.
“Vou por aí em cantos” traz
arranjos de Jubileu Filho e participação dos músicos Ricardo Baya (violão e
guitarra), Darlan Marley, Juka Lima e Rogério Pitomba (bateristas), Antônio de
Pádua (trompete, pandeiro e violão), Erick Firmino e Ismael Miranda (baixistas)
e Diego Brazil (guitarra e violão).
COMPARAÇÃO NATURAL
Mas, afinal, quem é a poderosa da
música? “Nessas tocadas noturnas pelos bares e lugares da vida [rs], percebia
que no meio da plateia sempre entrava uma mulher com um algo a mais, todos os
homens e mulheres percebiam a presença dela. A poderosa é muito isso!” Não está
muito longe da poderosa cantada pela funkeira Anitta (Solta o som, que é pra me
ver dançando / Até você vai ficar babando // Para o baile pra me ver dançando /
Chama atenção à toa // Perde a linha, fica louca).
“Minha poderosa foi muito em cima
do algo a mais que percebo nas mulheres! Ela não força nada, enlouquece as
pessoas só pelo fato de existir, não se vale de artifícios para nada. É desse
tipo de poderosa que a canção fala”, explicou Sueldo ao ser questionado sobre a
comparação natural com o mega sucesso nacional. “Na verdade, essa questão do
poder é algo bastante delicado para se tratar. Prefiro dizer que a ‘satisfação’
com alguém ou com algo vem a ser mais leve, saudável e duradouro para se deixar
sentir. Ter o poder sobre alguém pode ser perigoso para ambas as partes”,
filosofa.
“Mirava essa ‘poderosa’ há muito
tempo [rs], queria eternizá-la em letra e melodia: o Roberto Carlos conseguiu
retratá-la em ‘Furdúncio’, Seu Jorge a chamou de ‘Burguesinha’, eu,
carinhosamente, a intitulo de ‘A poderosa’”.
SATISFAÇÃO
Sueldo Soaress estreou em 1982
com o show Tinta Viva, ao lado do amigo e parceiro Pedro Mendes, no palco do
Teatro Alberto Maranhão. Juntos assinam “Raça”, única parceria da dupla, que
rendeu o primeiro lugar no II Festival de Música e Poesia da UFRN em 1985.
“Tudo o que aconteceu até agora
foi exatamente com a velocidade que eu solicitei ao tempo. Todo esses anos de estrada proporcionam o conforto de me
deliciar com a minha arte sem dor alguma, sem exigência nenhuma. A cada dia
sinto que a todo momento tenho o prazer de querer saber do novo, saber das
possibilidades de me reinventar em tudo que possa contribuir para esse meu
grande prazer que é a música!”, destaca.
Para o artista, música é
“satisfação” e faz com que mantenha a “parabólica sempre apontada para o que me
faz bem”. Sueldo não segue uma regra
básica para compor e diz que a solução para acabar com a “agonia” de uma inspiração
que “chega sem respeitar hora, lugar ou situação é simples: lápis, papel e
violão”.
Os planos para 2014, além do
lançamento de “Vou por aí em cantos”, também incluem um trabalho acústico voz e
violão que ele pretende registrar em áudio e vídeo e uma pequena turnê fora do
país no segundo semestre.
Vale lembrar que, em 1993, Sueldo
Soaress chegou a dar um giro musical fazendo shows na França, Espanha, Alemanha
e Marrocos. Levou na bagagem o violão e um repertório com suas belíssimas
canções. Essas andanças renderam convite para tocar nos Estados Unidos:
participou da celebração do “Dia da Independência” na Union Square e no Coconut
Grove Super Club, ambos em São Francisco, Califórnia; e em 1996 retorna aos EUA
para participar da turnê de Jorge Benjor.
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