Ensaio fotográfico em Lajes/RN, Civone Medeiros retrata a forma da mulher
FOTOGRAFIA
COLETIVO SOLARES
UM SERTÃO DE FORÇA E SONHOS
A exposição "Véu em Solo - Sertão Central" mostra imagens de um interior sertanejo sob um novo olhar. A mostra criada e produzida pelo coletivo Solares abrirá a mostra primeiramente em Lajes/RN, neste sábado (dia 03), dentro da programação de aniversário da cidade. Em Natal, a capital potiguar, o evento ocorrerá no próximo dia 06 de dezembro, às 19h30, na Pinacoteca do Estado, Cidade Alta.
Trata-se de um ensaio fotográfico mostrando o universo masculino e feminino da mulher sertaneja, dentro de um contexto surreal, cheio de sonho e psicodelia. Um relato visual sobre a força, a delicadeza e o drama desta mulher vestida de sonhos.
Os cenários utilizados pelos sete fotógrafos que compõem o coletivo foram as regiões pedregosas de Lajes. Escalaram metade do Pico do Cabugi (único vulcão extinto do Brasil), pelas pedras vulcânicas, e contaram a história da "Noiva" em chamas - a paixão.
A outra escalada foi na Serra do Feiticeiro, onde retrataram a historia de um "semi-Deus", uma criança que se perdeu por lá. A "Noiva" está com uma criança nos braços, e várias outras por perto, como se fosse o fantasma desse mito. A religiosidade do sertanejo é o sentimento mais forte da região. As outras fotos foram feitas na Fazenda Tapuio, numa casinha de pau a pique, no forno de barro onde queimam a lenha para transformar em carvão.
Outros aspectos registrados foram o transporte de água para o consumo em galões (baldes) pendurados nos ombros; o descanso na sombra do umbuzeiro; o buquê feito de algodão representando o tempo de ouro da agricultura. A vegetação, a caatinga, que tem muitas espécies de cactos, estão sempre em cena.
Os animais do lugar entram em cena, principalmente o burro mulo. No reservatório de água (açude) do lugar, a "Noiva" nasce da lama. E este lugar, tem a honra de ter sido governado por Alzira Soriano, ícone da historia política latino americana nos anos vinte. Ela foi a primeira mulher prefeita da America Latina. Na produção das imagens, clicadas pelo fotógrafo/design Flávio Aquino, houve make-up de Nalva Melo, direção de Alê Gomes, figurino de Ricardo San Martini, textos de Jota Mombaça, e ainda Civone Medeiros como modelo.
"Sertão onírico, ao deparar-se com tua exuberância solar, não há olhar que não transborde. Do solo árido, brotando como juremas, a história se impõe à seca, esgueirando-se nas sombras, nas casas de taipa. Miríade de sentires. O sertão não cessa de escrever-se na poesia das pedras, do vento, dos cactos.", escreveu Mombaça em um trecho.
Os cenários utilizados pelos sete fotógrafos que compõem o coletivo foram as regiões pedregosas de Lajes. Escalaram metade do Pico do Cabugi (único vulcão extinto do Brasil), pelas pedras vulcânicas, e contaram a história da "Noiva" em chamas - a paixão.
A outra escalada foi na Serra do Feiticeiro, onde retrataram a historia de um "semi-Deus", uma criança que se perdeu por lá. A "Noiva" está com uma criança nos braços, e várias outras por perto, como se fosse o fantasma desse mito. A religiosidade do sertanejo é o sentimento mais forte da região. As outras fotos foram feitas na Fazenda Tapuio, numa casinha de pau a pique, no forno de barro onde queimam a lenha para transformar em carvão.
Outros aspectos registrados foram o transporte de água para o consumo em galões (baldes) pendurados nos ombros; o descanso na sombra do umbuzeiro; o buquê feito de algodão representando o tempo de ouro da agricultura. A vegetação, a caatinga, que tem muitas espécies de cactos, estão sempre em cena.
Os animais do lugar entram em cena, principalmente o burro mulo. No reservatório de água (açude) do lugar, a "Noiva" nasce da lama. E este lugar, tem a honra de ter sido governado por Alzira Soriano, ícone da historia política latino americana nos anos vinte. Ela foi a primeira mulher prefeita da America Latina. Na produção das imagens, clicadas pelo fotógrafo/design Flávio Aquino, houve make-up de Nalva Melo, direção de Alê Gomes, figurino de Ricardo San Martini, textos de Jota Mombaça, e ainda Civone Medeiros como modelo.
"Sertão onírico, ao deparar-se com tua exuberância solar, não há olhar que não transborde. Do solo árido, brotando como juremas, a história se impõe à seca, esgueirando-se nas sombras, nas casas de taipa. Miríade de sentires. O sertão não cessa de escrever-se na poesia das pedras, do vento, dos cactos.", escreveu Mombaça em um trecho.
...fonte...
...fotografia...
Flávio Aquino
...serviço...
"Véu em Solo - Sertão Central".
Abertura dia 03/12 em Lajes e dia 06/12 em Natal
"Véu em Solo - Sertão Central".
Abertura dia 03/12 em Lajes e dia 06/12 em Natal
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