julho 16, 2014

LAR DOCE LAR: SURTO CULTURAL

CLARISSA TORRES
ARTISTA PLÁSTICA E EMPREENDEDORA
Residência transformada em espaço cultural para uso coletivo
Auxílio de muitos amigos para administrar o local
Fotografia: Ney Douglas/NJ

LAR DOCE LAR: SURTO CULTURAL

Henrique Arruda
DO NOVO JORNAL

O sofá azul piscina não é menos convidativo que as paredes roxas, as cordas circenses no quintal ou mesmo as xícaras de café cuidadosamente transformadas em luminárias no balcão da galeria de artes. Tudo faz parte de um “Surto Cultural” idealizado pela artista plástica Clarissa Torres, 31, que, cansada de ver a casa do avô desabitada, resolveu transformar os cômodos em arte, ou melhor, em vida.

 A antiga sala agora abriga uma galeria de artes; a garagem se transformou em área de convivência e os quartos são escritórios ocupados por gente tão disposta quanto ela a transformar a antiga residência em referência cultural contemporânea para a cidade.

 Por enquanto se juntam ao time uma empresa especializada em comunicação virtual (Na Bubuia), um escritório de arquitetura (Gemini) e um sebo de vinil (Disco Mania), cada um ocupando um quarto. A antiga e ampla cozinha ainda permanece vazia, mas por pouco tempo. Clarissa anda procurando um tatuador que queira alugar o espaço.

 “Queria muito que um tatuador viesse para cá. Já pensamos em tudo... Aqui, por exemplo, vamos colocar uma porta de vidro”, aponta empolgada para o lugar da porta do futuro estúdio, explicando que cada cômodo é alugado para que consiga manter o espaço cultural. O local serve ainda de escritório para o seu coletivo de artes plásticas, o “Aboio”, formando Clarissa, Rodrigo Fernandes e Viviani Fujiwara.

 “Por mais que eu alugue cada cômodo, todo mundo tem a liberdade de deixar o espaço como quiser. Minha ideia é que a casa fique ainda mais colorida, chuchu”, conta de maneira doce, estendendo a liberdade também para o campo das ideias. “Todos são livres para propor qualquer tipo de atividade que ajude a formar o calendário que o Surto Cultural pretende disponibilizar nos próximos meses. Não se trata de espaços individuais, mas de um grande coletivo”, diferencia.

 “Eu, particularmente, quero manter o ritmo de pelo menos uma atividade cultural por semana”, explica Clarissa, lembrando que o lugar já vem recebendo as primeiras iniciativas mesmo antes de sua inauguração oficial, como um sarau realizado na semana passada reunindo ainda uma marca de camisetas e um serviço de gastronomia.

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Um comentário:

Fiz uma visita e gostei!! Passa lá você também!!!